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Qual foi o empenho da Santa Sé durante a Primeira Guerra Mundial?

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10 Agosto 2018

A Igreja engajada na frente diplomática, mas especialmente na frente humanitária, na tentativa de acabar com a Primeira Guerra Mundial. Os apelos do papa foram 24 para parar aquilo que o próprio Bento XV chamaria de "o suicídio da Europa".

A entrevista é de Gianluca Teseu, publicada por ACI, 08-08-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

O dia 8 de agosto de 1918 foi definido o dia mais funesto para o exército alemão, a batalha de Amiens. A guerra se aproximava do fim. Cem anos após o "massacre inútil”, a professora Maria Eugenia Ossandon, docente do departamento de história da Igreja na Pontifícia Universidade da Santa Croce, retrata com a ACI Stampa a relação entre a Igreja e os Estados naqueles anos dramáticos.

Eis a entrevista.

A Primeira Guerra Mundial foi definida por Bento XV como um "massacre inútil". Como a Santa Sé trabalhava com os Estados?

O Papa Bento XV propôs acelerar o fim dos combates e aliviar o sofrimento da Europa. Em 1914, a Santa Sé mantinha relações diplomáticas com alguns dos países beligerantes, mas não com a Itália, a França e a Inglaterra. Os representantes diplomáticos das potências centrais (Alemanha e Áustria-Hungria) tiveram que se mudar para a Suíça, porque sua segurança não estava garantida em Roma.

A Santa Sé, portanto, permaneceu quase isolada do ponto de vista diplomático. No entanto, lutou para alcançar os objetivos da paz. Se não tinha relações oficiais com um país específico, confiava a algum bispo a apresentação de suas propostas perante o governo. No caso da Itália, Bento XV propôs ao governo a pessoa do barão Carlo Monti como encarregado pelas negociações. Monti foi amigo pessoal de Giacomo della Chiesa (Papa Bento XV) e trabalhava no Ministério para o Culto. O governo acabou aceitando-o.

Por que as propostas de paz da Santa Sé não tiveram sucesso?

As propostas de paz da Santa Sé não tiveram êxito porque as potências em guerra não tinham realmente uma vontade de paz. No campo humanitário, por outro lado, o Papa conseguiu fazer muito. Por isso, no final da guerra, a Santa Sé multiplicou as relações diplomáticas. De um lado, foram assinados acordos com os novos Estados (Tchecoslováquia, Hungria, Jugoslávia) e, pelo outro, foram reatadas relações com os países que as haviam interrompido (por exemplo, a França e a Suíça).

Qual foi o papel da Igreja durante a guerra?

O papa Bento XV decidiu agir ativamente em favor da paz e das vítimas. Ele pediu aos bispos para não tomar partido, para evitar qualquer gesto que poderia ser interpretado em favor da guerra e empenhar-se em favor dos prisioneiros de guerra do próprio território.

Em dezembro de 1914, a Santa Sé propôs uma trégua que foi rejeitada por todos os países beligerantes. Depois, tentou de diferentes maneiras impedir que a Itália entrasse em guerra e tentou levar os países para acordos de paz. Em agosto de 1917, enviou uma proposta aos líderes dos países beligerantes, que não foi bem recebida.

Além do campo das negociações, quais foram os resultados obtidos pela diplomacia pontifícia?

A diplomacia pontifícia teve vários sucessos. Entre eles: a troca de prisioneiros incapacitados para o serviço militar; a troca de prisioneiros civis; a troca de prisioneiros feridos ou doentes hospitalizados em países neutros; a libertação de soldados detidos por muito tempo; o repatriamento, sem troca, de prisioneiros tuberculosos italianos presos na Áustria; a comunicação entre as zonas ocupadas e aquelas livres do mesmo país (proibida pelas autoridades militares).

Desde o início do conflito, a Santa Sé, através da Secretaria de Estado, cuidou de prestar uma atenção pastoral adequada aos fiéis recrutados. Os núncios e bispos foram enviados para os campos de prisioneiros para averiguar o cuidado espiritual dos prisioneiros católicos e as condições materiais em que se encontravam. Normalmente, durante as visitas, eles também distribuíam pacotes em nome do papa a todos os prisioneiros, sem fazer distinção de nacionalidade e fé.

Esse compromisso com os prisioneiros teve outros desdobramentos?

Em 1915 estabeleceu-se na Secretaria de Estado do Vaticano, o Gabinete de Informação do Vaticano para os prisioneiros de guerra, cujo objetivo era o de fornecer informações às famílias dos combatentes e prisioneiros e enviar pedidos de repatriação de prisioneiros a pedido das famílias ou dos prisioneiros. Esse escritório estava ligado com outros três que funcionavam em Paderborn (Alemanha), Viena (Áustria-Hungria) e Friburgo (Suíça). Eugenio Pacelli, futuro Pio XII, era núncio em Mônaco de Baviera desde maio de 1917. Sua tarefa diplomática era delicada devido ao papel da Alemanha na guerra, e teve muito trabalho a esse respeito. A partir de outubro daquele ano, ele começou a visitar vários campos na Alemanha e na Áustria.

Qual foi a atitude da Igreja nos anos que se seguiram à guerra? E quais foram os principais desafios que tiveram que enfrentar em uma sociedade profundamente marcada?

O papa pediu a todos que orassem pela Conferência de Paz de Paris, para que o ódio e a vingança não reinassem nos participantes (apenas dos países vitoriosos). E dirigiu-se aos bispos dos países beligerantes para se dedicarem a sanar as doenças do corpo e da alma de seus fiéis. De fato, a ação humanitária ainda era importante porque os países haviam sido destruídos pela guerra; muitas crianças foram deixadas órfãs; a fome na Europa Oriental era muito grave.

Em suas mensagens Bento XV continuou a insistir até a sua morte em 22 de janeiro de 1922, no perdão dos inimigos, para ter paz de espírito e para fundar a ordem internacional sobre um conceito cristão, garantia de uma paz verdadeira e duradoura.

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