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Clonar animais e humanos tem implicações escandalosas

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24 Março 2018

"Não creio que percebemos as implicações. Não creio que percebemos para onde isso tudo está se dirigindo, ou o que diz sobre os costumes dos países chamados desenvolvidos." afirmou Phyllis Zagano, pesquisadora da Hofstra University, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 22-03-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa. 

Eis o artigo.

Costumava custar 100 mil dólares para clonar um cachorro. Hoje, somente 50 mil. Oferta e procura.

Num passado distante – na verdade, 2015 –, era preciso clonar o nosso cão na Coreia do Sul. Hoje, os ViaGen, “especialistas em clonagem de pets e preservação genética da América”, sediados em Cedar Park, no Texas, estão aqui para nos atender – o que nos remete aos cães de Barbra Streisand.

Em maio de 2017, Streisand teve a perda de sua Coton de Tulear chamada Samantha. Streisand clonou Samantha. Em fins de fevereiro, duas filhotes, Violet e Scarlet, juntaram-se à prima distante de Samantha, a Fanny, vivendo com Streisand.

Eu entendo como é perder um animal de estimação. Só não compreendo gastar 50 mil dólares para recriar este animal. (Se o cliente não estiver decidido ainda ou não tiver o dinheiro todo no momento, a empresa ViaGen estoca o material genético para o futuro. Isso custa 1.600 dólares. Se o animal morrer antes da biópsia, certifique-se de mantê-lo refrigerado, mas não congelado. Sugere-se fazer a coleta dentro de cinco dias.)

A ironia dos cães de 50 mil dólares de Streisand – cães da raça Coton de Tulear custam entre 1.800 e 3.500 dólares cada – é que a raça teve origem em Madagascar, um dos países mais pobres do mundo. Madagascar, situado no Oceano Índico, na África, está também no meio de uma epidemia de peste bubônica e pneumônica. O país tem cerca de 1,5 médico e dois leitos hospitalares para cada 10 mil pessoas.

Cheguei a mencionar que Madagascar é um país pobre? O salário bruto mensal é de US$ 63,30. Em Madagascar, 50 mil dólares podem comprar um pedaço de pão para aproximadamente 100 mil pessoas.

De volta ao Texas: a tecnologia de clonagem da ViaGen é moderna e atualizada. No começo de 2018, a empresa registrou várias centenas de clonagens bem-sucedidas. Um veterinário coleta material genético de um animal por meio de uma biópsia de pele. Os cientistas da ViaGen removem o núcleo dos óvulos do cão doador e inserem o material genético coletado. Em lugar de esperma, que introduziria genes diferentes, o embrião reconstituído é iniciado no processo divisório com um choque elétrico. Então, o embrião ou os embriões são implantados cirurgicamente na mãe de aluguel e, depois de aproximadamente nove semanas, os cães clonados nascem. Como a maioria das partenogêneses na natureza, o embrião é sempre feminino. Por isso, Srta. Violet e Srta. Scarlet.

Os mamíferos feitos sob encomenda não são novidade. Lembremos da Dolly, ovelha que ficou famosa em 1996? As células doadoras da Dolly vieram da glândula mamária de uma outra ovelha. Ian Wilmut, cientista do Roslin Institute (Escócia) que liderou o experimento, disse: “Dolly é derivada de uma célula da glândula mamária e não poderíamos pensar em glândulas mamárias mais impressionantes do que as de Dolly Parton”. Dolly, a ovelha, contraiu câncer de pulmão; ela foi sacrificada quando estava aproximadamente com seis anos e meio de idade.

Em algum lugar, algum cientista está clonando algo. Já clonaram gado, gatos, veados, cavalos, mulas, bois, coelhos e ratos. Recentemente, clonaram macacos na China. A clonagem humana está muito distante?

Houve um escândalo anos atrás quando dois cientistas coreanos falsamente alegaram que haviam tido sucesso com uma forma de clonagem humana. Desde então, cientistas americanos criaram linhagens de células-tronco que mais tarde destruíram no estágio de blastocisto, cerca de cinco dias de idade. Ordinariamente, este é o momento em que um embrião encontra o seu lar gestacional no útero.

Eles matam embriões clonados para “colher” células-tronco, mas quanto tempo antes de um embrião humano clonado ser levado a termo?

Os múltiplos escândalos aqui residem todos numa placa de Petri. A sociedade hoje autoriza, até mesmo aprova, todo o tipo de experimentação. Material genético e óvulos são commodities, prontos para serem usados, comprados e vendidos pelo maior lance. E não são só animais.

Não creio que percebemos as implicações. Não creio que percebemos para onde isso tudo está se dirigindo, ou o que diz sobre os costumes dos países chamados desenvolvidos. Ouvimos que uma celebridade americana cujo patrimônio líquido é de 400 milhões tirou 50 mil dólares para clonar o seu animal de estimação, ou que Madagascar está sendo devastado por uma epidemia de peste bubônica e pneumônica, e viramos a página para ver os resultados na seção de esportes. Isso não é bom.

Saiba mais

  • Diáconas na Igreja Maronita. Artigo de Phyllis Zagano. Cadernos Teologia Pública, Nº. 124
  • “Não há nenhuma doutrina contra as diaconisas.” Entrevista com Phyllis Zagano
  • Clonagem: a ciência não para. Mas é preciso transparência. Artigo de Elena Cattaneo
  • O ''não'' da Igreja aos macacos clonados na China: ''Uma ameaça ao futuro da humanidade''
  • Lançada a segunda universidade jesuíta da África
  • Ceará emite alerta para notificação de possíveis casos de peste bubônica
  • Como o derretimento de geleiras está levando ao ressurgimento de doenças 'adormecidas'
  • Dez anos após morte da ovelha Dolly, previsões de clonagem de seres humanos não se realizaram
  • Cientistas obtêm pela primera vez células-tronco de clone humano

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