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21 Março 2018

Quinze cientistas do painel do clima apontam detecção da influência humana no aquecimento da Terra como contribuição decisiva da instituição para a humanidade.

A reportagem é de Claudio Angelo, publicado por Observatório do Clima, 16-03-2018.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) completou 30 anos de criação na última segunda-feira (13). Como toda balzaquiana, a rede de cientistas da ONU chega a essa idade preocupada com duas coisas: com a própria imagem e com sua estabilidade financeira.

O OC perguntou a 15 cientistas, entre membros e ex-membros do painel do clima, qual foi a maior contribuição do IPCC e qual é seu maior problema. Eles são unânimes em apontar a detecção da influência humana no clima como maior contribuição (leia todas as respostas na página do OC).

Esta foi marcada pela expressão “influência humana discernível” no sistema climático, escrita no Segundo Relatório de Avaliação do painel (1995), que forneceu a base para a negociação do Protocolo de Kyoto (1997). De lá para cá, mais certeza foi acrescentada a essa afirmação. O consenso em torno da causa humana da mudança do clima forneceu a base para o Acordo de Paris, em 2015, e está provocando (ainda que mais lentamente do que o necessário) uma mudança radical no uso de energia pela humanidade. Hoje, se você compra lâmpadas de LED ou um carro híbrido, está prestando tributo ao trabalho do IPCC.

Justamente por isso, os pesquisadores apontam como um dos principais desafios do IPCC nos próximos anos a manutenção da sua relevância.

Com a demonstração, para além de dúvida razoável (ou, como prefere dizer o painel, com “extrema probabilidade”), de que as atividades humanas são a principal força modificadora do clima atualmente, o IPCC precisa evitar o declínio após o sucesso.

A era dos grandes relatórios de avaliação, nos quais 2.000 cientistas passam cinco ou seis anos resenhando toda a literatura científica disponível sobre o assunto, parece ter se esgotado. O AR6 (Sexto Relatório de Avaliação), a ser publicado em 2019 ou 2020, deve ser o último calhamaço da série. “O AR5 [2013] não teve uma fração do impacto do AR4 [2007]”, diz Kevin Trenberth, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica da Universidade do Colorado, nos EUA.

Trenberth e outros cientistas apontam a necessidade de produzir relatórios menores, atacando questões específicas. “Eu acho que o IPCC deveria declarar sucesso e passar a fazer as coisas de um jeito diferente.”

“Relatórios especiais, mais temáticos, focando em problemas específicos, com uma periodicidade menor, talvez fosse o caminho a seguir, de maneira a andar mais pari passu com os avanços do conhecimento científico, e das urgências que forem surgindo”, concorda Roberto Schaeffer, da Coppe-UFRJ.

Mesmo com todo o sucesso, e 23 anos após a “influência discernível” no clima ter sido decretada, o IPCC e a ciência climática ainda enfrentam um problema de comunicação com a sociedade. Isso leva à persistência de “poderosas forças da desrazão”, nas palavras de Ben Santer, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos EUA. Em 1995, Santer foi perseguido por negacionistas climáticos a soldo da indústria fóssil e viveu um inferno pessoal e profissional. Tudo isso para ver, mais de duas décadas depois, o negacionismo triunfar na eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA.

“Embora o processo do IPCC seja cientificamente muito forte, ele é fraco quando se trata de uma comunicação eficaz e do engajamento de tomadores de decisão e públicos”, disse Jonathan Overpeck, da Universidade de Michigan.

Suzana Kahn, também da Coppe, diz que o desafio é produzir modelagens (“previsões”) climáticas regionais. Para um prefeito que precisa decidir hoje entre gastar dinheiro para construir um hospital ou uma obra contra enchentes, não basta saber quanto vai chover a mais em seu continente – ele precisa de informação sobre sua cidade. Isso não é possível com o uso de modelos climáticos computacionais como os usados pelo IPCC, que só conseguem “enxergar” áreas maiores que 200 km. “Enquanto os impactos forem apresentados de forma muito agregada, as responsabilidades ficam diluídas”, afirma Kahn. Já existem esforços, inclusive no Brasil, para regionalizar modelos, mas isso demanda mais poder de computação – e dinheiro.

E dinheiro é outra fonte de angústia para o painel do clima. A operação anual do painel custa cerca de 5 milhões de francos suíços (R$ 17 milhões). Só que, apesar de o painel ser intergovernamental, as doações dos governos para mantê-lo são voluntárias. O Brasil, por exemplo, nunca botou um centavo em espécie no IPCC – o Peru já depositou 17 mil francos, o Quênia, 27 mil, e a minúscula Trinidad e Tobago, 50 mil, segundo a prestação de contas do painel.

Com a posse de Trump, em 2017, o IPCC perdeu seu maior doador: de 1,9 milhão de francos no ano anterior, a contribuição americana caiu para zero. “Mas os países aumentaram suas contribuições, e alguns que nunca haviam contribuído passaram a fazê-lo”, disse Thelma Krug, vice-presidente do painel, atualmente co-liderando uma força-tarefa sobre a estabilidade financeira do IPCC. Mesmo com essa compensação, no ano passado o painel teve seu menor orçamento em pelo menos 12 anos: 3,5 milhões de francos, uma queda de quase 20% em relação a 2016.

“Para 2018 o buraco que tínhamos foi coberto com o aumento das contribuições em 2017”, diz Krug. “Mas isso não assegura a estabilidade financeira, que é o que precisamos. Ou seja, em época de crise, a implementação do plano de trabalho do IPCC pode estar comprometida.”

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