10 Janeiro 2018
O Papa Francisco ratificou o seu "compromisso" de abrir os arquivos que o Vaticano tem sobre a última ditadura militar uruguaia (1973-1985), como já fez com o material sobre os anos de repressão na Argentina.
A reportagem é publicada por Página/12, 09-01-2018. A tradução é de André Langer.
"O Santo Padre me renovou o seu compromisso de abrir os arquivos e mostrou outro apoio e solidariedade aos movimentos de Direitos Humanos do Uruguai", disse o novo embaixador uruguaio no Vaticano, Mario Cayota, após uma reunião de meia hora com o pontífice para a apresentação de suas credenciais.
“Ainda há detalhes a serem definidos: se a abertura será feita com um critério igual ao argentino, no qual apenas os familiares dos desaparecidos podem ter acesso à documentação, ou se se contempla a possibilidade de um modelo de acesso mais amplo, como pede a sociedade civil uruguaia".
“Foi um encontro cordial no qual Francisco confirmou a ideia de fazer progressos na abertura, assim como com o secretário de Estado, Pietro Parolin, com quem me reuni mais tarde para iniciar os avanços nesta questão", acrescentou Cayota.
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Uruguai. O Papa abre os arquivos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU