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Nosso Deus é misericordioso ou é um juiz canônico?

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07 Agosto 2018

"A misericórdia do Deus-Trindade não exige méritos e nem duríssimas provas, pois é libertadora. Porém, exige uma abertura integral de coração – ardente pelo amor revelado por Cristo Jesus. Será que estamos abertos à misericórdia?", questiona Orlando Polidoro Junior, teólogo, pastoralista e bacharel em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR.

Eis o artigo.

Como parte integrante da fé dos cristãos, muitos reconhecem e proclamam com certa frequência e “sem nenhuma dúvida” que Deus é puro amor e que Sua Essência é Amor – acreditando ser este o ‘modo único’ de manifestar-se a tudo que criou, especialmente às suas criaturas.

A partir desta compreensão, qualquer modelo de pensamento que descreva um deus sem compaixão, que julga; pune e até condena seus filhos, por mais que as Escrituras Sagradas apresentem dezenas de passagens suficientes para as duas considerações teológicas, este não pode ser referenciado como o mesmo Deus bíblico anunciado por Jesus em seu Evangelho. Mas como o Deus de Jesus sempre provê, usufruindo da graça do livre-arbítrio o fiel pode optar pela ‘confiança absoluta’ em Sua Superabundante Misericórdia – fonte de libertação total para uma vida digna diante do Reino presente e futuro. Tomar posse desta graça é uma decisão exclusiva de cada cristão.

Vamos refletir um pouco sobre a misericórdia do Deus-Trindade, com um início bem simples e tradicional ao entendimento bíblico de todos os cristãos: Ele nos amou primeiro e nos criou à Sua Imagem e Semelhança. Tudo por Ele criado, e Seu Amor incondicional por cada ser humano [destinatários da sua misericórdia], é a glória exuberante do Seu Reino. “Porque é Deus, porque Ele é misericórdia, e porque a misericórdia é o primeiro atributo de Deus. É o nome de Deus” (FRANCISCO, p.122).

Mas o que é misericórdia? “Etimologicamente, significa abrir o coração ao miserável” (FRANCISCO, p. 37). No Primeiro Testamento já aparecem termos/palavras que expressam a misericórdia de Javé, fazendo com que por alguns séculos o povo Hebreu vivesse com essa consciência. Apesar de inúmeras referências nas Escrituras, a sabedoria do Salmo 102 (103) traduz com muito zelo essa manifestação do Senhor.

No Segundo Testamento o conceito de misericórdia vem do grego, com base no substantivo eleos, e no verbo eleao, as duas palavras expressam o sentimento vivenciado pelos infortúnios que afligem o próximo. E do Latim a palavra é formada pela junção de miserere, que é ter compaixão, com cordis, que é coração. Para Deus a compaixão de coração é a Sua capacidade de sentir o que seus filhos sentem, é ser solidário com suas misérias. “A misericórdia está profundamente ligada à fidelidade de Deus” (FRANCISCO, p. 38).

Jesus, O Deus encarnado (cf. Jo 1,1.14), ‘sempre movido pela misericórdia’, perdoa, reconcilia e regenera todos os que d’Ele se aproximam. O Deus magnificente em misericórdia (cf. Lc 15,20), sem nenhum tipo de julgamento – age com piedade, compaixão, fidelidade, ajuda compassiva, bondade, restaura a dignidade, senta à mesa com os pecadores, perdoa todos os erros. Caminha junto, participa, compartilha as dores e os anseios de todos por onde passa.

Conforme Marcos 6,34, Sua misericórdia concebe e aceita cada um do jeito que é, na condição que o Pai o (a) criou. Mas Jesus transcende – suscita – instrui à Verdade para que o homem se converta. Mas converter-se ao quê? Ao Amor ressaltado em Mateus 22,37-39: Adorarás a Santíssima Trindade “de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito”. “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. É simples, resume-se ao amor (cf. Lv 19,18; Rm 13,8.10; Gl 5,14). “Ama e faze o que quiseres” (Santo Agostinho) ou “Quem ama cumpriu toda a Lei”.

Quando esta conversão atinge seu júbilo, a alma/coração passam a fulgurar o Bem Maior de Deus, fazendo com que o cristão reconheça seus erros, [conforme Francisco, p. 65, reconhecê-los é uma graça], e não saia julgando e nem condenando os erros de conduta do próximo. E para completar a obra, recebe as “chaves” que dão acesso à plenitude da vida [...].

Sutilmente citamos os temas da conversão, do pecado e da salvação, que são três grandes ‘mistérios’ – efetivamente – alguns dos maiores imbróglios teológicos dentro do cristianismo. Como é possível não acreditar na Misericórdia Divina da Santíssima Trindade, se é por ela a graça da conversão, da remissão dos pecados e da ‘condução’ para a vida eterna. Se o cristão não crê nisto, é porque não dá ouvidos ao anúncio da Boa-Nova, pois caminhando pela via da fé subjetiva não consegue discernir. Mas “o pior” é excluir essa Verdade de sua vida. Recusando-a, o fiel perde a dignidade que gera confiança na misericórdia, ou seja, desacredita na essência do Deus-Trino.

Os verdadeiramente convertidos, os “supostos”, incluindo também os santos da Igreja Católica, todos têm e tinham seus “pecados”. Se alguém se acha puro e perfeito, isto sim é um grande erro. Convertido(a) pela graça ou não, temos consciência do que é certo e o que é errado. Os que caminham no ‘processo de conversão’ tentam evitar os desvios de conduta, mas não estão isentos de pequenos deslizes na vida, que mesmo sendo contrários aos ensinamentos da igreja, fazem parte da natureza humana. “Ouve-se de vez em quando dizerem, mesmo no seio da Igreja: é misericórdia demais! A Igreja tem é que condenar o pecado...” (FRANCISCO, p. 84).

“Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro” (MV n.2). Partindo desta iluminada e louvável reflexão, mesmo sem conversão, entre erros e acertos, “indigno de salvação”, o cristão (â) que confia mesmo, ardente no Amor-Trino e na fé, sempre está nos braços do Senhor, sempre!

“Nenhum pecado humano, por mais grave que seja, pode prevalecer sobre a misericórdia, ou limitá-la” (FRANCISCO, p. 85). Como sempre, com certeza, os fundamentalistas ultraconservadores respondem exclamando que não é bem assim, e assim merecem a resposta de Mateus 5,7 que são palavras do próprio Jesus para nós: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. Por mais que Jesus não precise alcançá-la, pois É a Própria Misericórdia, será que é possível nos pedir algo que nem Ele seja capaz? Ou será que humanamente Ele não é um Bem-Aventurado?

Conforme Romanos 6,14-15, Por Cristo, não vivemos mais sob os rigorismos da lei e da punição severa por causa do pecado. Em Cristo, vivemos sim sob a misericórdia divina. E em Cristo, “E daí? Pecamos, porque não estamos mais debaixo da Lei, mas sob a graça? De modo algum!”. “A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, ninguém pode impor um limite ao amor de Deus que perdoa” (FRANCISCO, p. 123).

A misericórdia do Deus-Trindade não exige méritos e nem duríssimas provas, pois é libertadora. Porém, exige uma abertura integral de coração – ardente pelo amor revelado por Cristo Jesus. Será que estamos abertos à misericórdia?

Referências:

Bíblia de Jerusalém

Misericodiae Vultus

O nome de Deus é misericórdia, Papa Francisco

Por Cristo, com Cristo, e em Cristo.

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