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População, desenvolvimento e futebol no Qatar

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22 Março 2018

"O Qatar também possui excelentes indicadores de saúde, pois possui baixíssimas taxas de mortalidade infantil e elevada esperança de vida ao nascer. Os indicadores demográficos são semelhantes aos dos países mais desenvolvidos", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 21/03/2018.

Eis o artigo.

O Qatar é um pequeno país árabe localizado no Golfo Pérsico, nas costas desérticas da Península Arábica. Possuí uma área de somente 11.437 km2 (duas vezes o tamanho de Brasília), mas é um país muito rico em petróleo e gás natural. Foi um protetorado britânico até ganhar a independência em 1971 e se tornou um emirado absolutista, mas é comandado pela família Thani desde meados do século XIX. Nas últimas décadas têm sido um aliado dos Estados Unidos e abriga um grande contingente militar dos EUA na região.

Desde o choque do petróleo em 1973, o Qatar tem se beneficiado dos altos preços dos combustíveis fósseis e, como tem uma população muito pequena, utilizou estes recursos para modernizar o país e construir uma rede urbana muito avançada e capaz de ser um polo de desenvolvimento da nação e da região. A renda per capita do Qatar é uma das mais altas do mundo e encontra-se na casa de US$ 120 mil (em ppp), segundo o FMI.

A população do Qatar era de somente 25 mil pessoas em 1950. Graças à imigração chegou a um milhão de pessoas em 2006, dois milhões em 2012 e 2,7 milhões em 2017. Como a maioria dos migrantes são homens de meia idade que buscam emprego no Qatar, a pirâmide populacional tem uma forma bem peculiar, com uma alta razão de sexo masculinizada. Esta razão de sexo deve diminuir ao longo do século, mas o excesso de homens continuará sendo uma característica do país. O primeiro painel do gráfico abaixo mostra que, na projeção média, a população do Qatar deve chegar a 4 milhões de habitantes em 2100. A taxa de fecundidade (TFT) caiu de 6 filhos por mulher no quinquênio 1975-80 para 2 filhos no quinquênio 2010-15, devendo se manter abaixo do nível de reposição ao longo do século.

O Qatar também possui excelentes indicadores de saúde, pois possui baixíssimas taxas de mortalidade infantil e elevada esperança de vida ao nascer. Os indicadores demográficos são semelhantes aos dos países mais desenvolvidos. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estava em 0,856 em 2015.

Porém o Qatar tem sofrido reveses recentes. No último mês de junho, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito romperam relações diplomáticas e impuseram sanções econômicas ao pequeno país. Liderados pela Arábia Saudita, os antigos sócios do Qatar acusam ao emirado de manter laços com grupos extremistas e de ter ligações com o Irã.

Os catarenses realizaram enormes investimentos internacionais no ramo imobiliário, na hotelaria de luxo, no transporte aéreo e nos meios de comunicação, como os canais de televisão Al-Jazeera e Bein Sport e a companhia Qatar Airways.

Mas o que chama a atenção são os investimentos no futebol e na organização da Copa do Mundo de futebol, em 2022. A companhia aérea Qatar Airways patrocinava o Barcelona de Messi. Desde 2011, o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani e Nasser Al-Khelaïfi (hoje presidente do PSG e do Bein Sport) se tornaram responsáveis pelo clube da capital francesa, o PSG, quando gastaram cerca de 1 bilhão de dólares na compra de jogadores. Mas a maior conquista foi a compra do jogador Neymar e a montagem de um time que, apesar do revés da Champions League, promete partir para a conquista dos grandes títulos internacionais nos próximos anos.

O Qatar é um dos países com maior pegada ecológica e maior déficit ambiental. É também um exemplo de como os combustíveis fósseis podem financiar a especulação imobiliária, o arsenal de guerra e, também, manipular o mito do futebol a seu favor.

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