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Líderes religiosos fazem jejum em protesto contra cortes drásticos nos programas sociais

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23 Mai 2017

Cerca de doze líderes religiosos dos principais grupos e denominações estão no segundo de três dias de jejum antecedendo a divulgação da proposta de orçamento do governo Trump para 2018, que acontece amanhã.

A reportagem é de Julie Bourbon, publicada por National Catholic Reporter, 22-05-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Parte do orçamento — com cortes drásticos ou a eliminação de muitos programas de assistência aos pobres, como programas de benefícios que não necessitam da autorização do Congresso a cada ano — vazou no dia 19 de maio, deixando atônitos líderes da comunidade religiosa e pessoas que trabalham pela eliminação da pobreza e da fome.

"Estão sendo propostos cortes drásticos, que teriam um impacto profundo sobre os pobres nos EUA e os que passam fome," disse o Bispo Richard Pates, de Des Moines, Iowa. Richard Pates está participando do jejum liderado pela organização Pão para o Mundo para expressar solidariedade aos pobres.

"O que estamos tentando fazer é afirmar que é uma questão moral, algo que deve chamar a nossa atenção. O impacto do jejum nos conscientiza sobre a fome e a necessidade de fazer algo a respeito disso", disse ele ao NCR.

O grupo, que considera o orçamento um documento "moral", denomina o jejum como "For Such a Time as This: A Call to Prayer, Fasting, and Advocacy". O jejum começou em 21 de maio porque, segundo defensores dos pobres, os benefícios mensais do Programa de Assistência de Nutrição Suplementar (SNAP), anteriormente conhecido como vale-alimentação, duram apenas 21 dias. O jejum vai continuar até o dia 21 de cada mês até dezembro de 2018, quando termina a legislatura do 115º Congresso.

Entre os líderes religiosos participando do jejum estão Michael Bruce Curry, Bispo Presidente e Primaz da Igreja Episcopal; Rev. Elizabeth Eaton, Episcopisa Presidente da Igreja Evangélica Luterana nos EUA; Tony Hall, Diretor Executivo Emérito da Alliance to End Hunger; Anwar Khan, CEO da Islamic Relief EUA; Rev. Carlos Malavé, diretor executivo da Christian Churches Together nos EUA; Bispo Lawrence Reddick III, Presidente da Christian Methodist Episcopal Church; Dr. Barbara Williams Skinner, co-presidente da Rede Nacional de Clérigos Afro-americanos e Jim Wallis, presidente e fundador do Sojourners. A congressista Barbara Lee (Califórnia) também está participando.

"Nós acreditamos que é inconcebível que pessoas ainda morram de fome em 2017", disse Arturo Chavez, presidente e CEO da Faculdade Católica Americana Mexicana, em San Antonio, Texas. Ele está jejuando e vai incentivar os alunos da faculdade a participarem, declarou.

"Só queremos nos posicionar e dizer, 'não ficaremos quietos, não faremos parte disso', mas queremos fazer isso conforme nossos valores… Optamos por ser solidários ao menos neste dia para chamar a atenção para a sua situação", disse Arturo, membro da direção da Pão para o mundo.

A proposta de orçamento do Congresso que vazou em 19 de maio previa cortes drásticos em programas dos quais os pobres dependem. De acordo com o Third Way, think tank centrista que divulgou os números, o orçamento previa:

Eliminar o Social Services Block Grant, programa de US$ 2 bilhões que repassa fundos aos estados para subsidiar serviços de creche a crianças e adultos, serviços a portadores de necessidades especiais e acolhimento familiar;

Extinguir o programa de assistência à energia elétrica a residências de baixa renda, que assiste pessoas pobres com mais de US$ 3 bilhões em aquecimento;

Cortar em 20% os fundos para o uso de substâncias e para a saúde mental;

Retirar quase US$ 2 bilhões de investimento em melhorias operacionais e de capital para habitação;

Cortar mais de US$ 800 bilhões do Medicaid, que oferece assistência à saúde para pessoas de baixa renda. O Congressional Budget Office, agência ligada ao Congresso, estimou que 10 milhões de pessoas perderiam benefícios do Medicaid ao longo de 10 anos.

A nível internacional, o governo propôs cortes de mais de 30% das verbas do Departamento de Estado e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), em um momento em que 65 milhões de pessoas têm de se deslocar e 23 milhões estão sofrendo em condições de miséria.

O governo também propõe cortes significativos à assistência humanitária e fundos de desenvolvimento a longo prazo considerados cruciais, os quais afetariam programas que buscam tirar as pessoas da pobreza, como o desenvolvimento agrícola, educação, água e saneamento básico e políticas contra o tráfico.

Segundo agências humanitárias e de desenvolvimento, o governo estuda reestruturar a assistência nesses âmbitos, o que é preocupante por priorizar a segurança nacional em detrimento da redução da pobreza.

"Obviamente, nosso país está enfrentando desafios no orçamento, mas não podemos equilibrá-lo às custas dos pobres ao redor do mundo. O 1% dedicado à assistência internacional não é a solução para os problemas de orçamento. É muito pouco para realmente fazer alguma diferença", disse Bill O'Keefe, vice-presidente de relações governamentais e de apoio do Catholic Relief Services, agência humanitária internacional dos Bispos dos Estados Unidos.

O'Keefe também está participando do jejum. "Agradeço pela oportunidade que os organizadores deram a todos nós de nos prepararmos para a difícil batalha pela justiça, neste caso pelas pessoas famintas afetadas pelo conflito, pela seca e pela pobreza", disse ele.

A Conferência dos bispos católicos dos Estados Unidos enviou cartas para os deputados e senadores a respeito dos orçamentos no dia 19 de maio. As cartas diziam, em parte, que "a medida moral do orçamento federal é a promoção do bem comum de todos, especialmente dos mais vulneráveis, cujas vozes muitas vezes ficam ausentes desses debates" e pediam que os membros do Congresso resistissem aos cortes drásticos em programas para pessoas pobres.

A Irmã Simone Campbell, do Sisters of Social Service, diretora executiva da Network, organização católica pela justiça social, aconselhou a não colocar tanto peso sobre a proposta de orçamento, que ainda terá de passar pelo Congressional Budget Office e pelas comissões de finanças, resultando em um documento muito diferente do que o submetido pelo presidente. Ainda assim, a proposta dá o tom da situação.

"O que precisa ser entendido é que, na verdade, o orçamento do presidente não será a base do governo, mas é importante ao sinalizar quais são as prioridades da nossa nação", disse Campbell.

Sua própria comunidade religiosa sofreria com os cortes do Medicaid, disse ela, pois várias irmãs idosas que moram em asilos dependem disso. "Somos como todo mundo. O que vamos fazer? Em partes, tem o interesse pessoal, mas pelo menos temos uns aos outros. Muitas famílias não têm ninguém que possa cuidar."

Ela encorajou as pessoas conscientes a ligar e enviar mensagens a seus representantes no Congresso, exigindo que os fundos dos programas sejam mantidos, e a pedir aos seus amigos que façam o mesmo nos outros estados. Campbell mencionou Indiana, Kentucky, Carolina do Sul e Wisconsin, em particular, porque seus representantes são fundamentais para as decisões orçamentárias.

"É nesse momento que as pessoas têm que se posicionar. Muitas vezes, o que acontece é ficamos divididos em termos políticos, econômicos e raciais. Precisamos construir pontes unindo essas divisões. Em 2015, o Papa Francisco disse ao Congresso que temos de ser pontes", disse ela, que participará do jejum conforme sua agenda de viagens. "O real benefício do jejum não é tanto mudar ao outro, mas mudar a nós mesmos e entendermos a urgência de nos engajarmos para construir o bem comum."

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