Trump indica político que nega mudanças climáticas para chefiar órgão ambiental dos EUA

Mais Lidos

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

09 Dezembro 2016

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira (08/12) que pretende indicar para chefiar a Agência de Proteção Ambiental (APA) do país o procurador-geral do Estado de Oklahoma, Scott Pruitt, cético das mudanças climáticas. A nomeação precisa ser aprovada pelo Senado, onde há forte resistência a Pruitt.

A informação é publicada por Opera Mundi, 08-12-2016.

Pruitt tem ótimas qualificações e bom histórico como procurador-Geral do Oklahoma, e havia uma série de candidatos qualificados para esse cargo em particular que o presidente eleito entrevistou, mas acabou decidindo por ele”, disse à imprensa Kellyanne Conway, gerente de campanha do empresário republicano.

“Durante muito tempo a APA gastou o dinheiro da população que paga impostos numa agenda fora de controle e contrária à geração de energia que destruiu milhões de empregos”, afirmou Trump, por meio de comunicado.

Segundo o empresário, Pruitt irá reverter essa tendência e “restaurar” a missão da APA de “manter nosso ar e água limpos e seguros”.

“Minha administração acredita fortemente na proteção ambiental e Scott Pruitt será um forte defensor desta missão, ao mesmo tempo em que promove novos empregos, segurança e oportunidade”, disse o novo mandatário.

Como Trump, Pruitt, um aliado da indústria de combustíveis fósseis, nega a existência de mudanças climáticas provocadas por ação humana.

Além disso, Pruitt já processou a mesma agência que irá comandar duas vezes. Uma delas dizia respeito ao processo aberto por procuradores-gerais de 28 Estados norte-americanos contra a APA por seu Plano de Energia Limpa (Clean Power Plan), principal política do presidente Barack Obama para combater os gases de efeito estufa emitidos pelo setor energético.

Leia mais