09 Setembro 2016
"Para dominicanos e companheiros, comemorar os oitocentos anos é partir para a luta contra a atual desmobilização das consciências", escreve Frei Carlos Josaphat, OP, Patriarca dos Dominicanos no Brasil, sobre os 800 Anos de Presença da Ordem Dominicanai.
Eis o texto.
A comemoração tem seu pleno sentido quando se empenha em ver a história por dentro. Enfrentando questão radical. O carisma de São Domingos, a renovação da Igreja e do mundo visada por ele, já era possível? Ou como foi tornada viável? Ou ficou pairando nas nuvens do ideal? Ou foi barrada por uma rede de interesses banais? Está lutando? Onde? Quando? Como?
O primeiro dos grandes momentos que evocamos na leitura desses oitocentos anos, vem a ser o encontro e o confronto do Fundador carismático Domingos, com o Chefe da Igreja, Inocêncio III, em pleno Concílio ecumênico, o IV Concílio de Latrão, em 1215. Ambos têm seus projetos de reformar a Igreja e consolidar a cristandade. Domingos terá sua empresa evangélica aprovada, mas pelo Papa seguinte Honório III, em 1216. Ganha força. Em poucos anos, o Fundador vê sua comunidade se multiplicar e resplandecer por uma meia dúzia de santos, de mestres eminentes e de conventos animando e elevando populações.
Então se vê a Ordem dos Pregadores desabrochando na Igreja, mas sendo logo influenciada e mesmo desviada por um clima geral um tanto ambíguo. Seguindo e ensinando os projetos de Inocêncio III, o Papa Gregório IX em 1234, portanto doze anos após a morte de Domingos; institui a Inquisição Romana com a participação de dominicanos. Merece destaque, portanto, como já no seu primeiro século de difusão, a Ordem dos Pregadores se afirma e estrutura a serviço da Igreja, mas adaptando-se às condições positivas ou negativas da cristandade medieval.
A Ordem de Domingos é por ele oferecida em uma plena e total disposição de servir a Igreja. Mas a autoridade eclesiástica lhe pede que se acomode aos seus projetos limitados, como seja a Inquisição. Uma parte dos dominicanos, após a morte do Santo Fundador, cede a esse sistema repressor.
O mais grave é que essa tendência de ceder se agrava. Sendo salva pela intervenção de pessoas especialmente de mulheres que vivem intensa e corajosamente o carisma de Domingos.
O segundo momento, compreendendo os séculos. XIV–XV surpreende pela decadência espiritual e apostólica generalizada da Ordem dominicana, em meio a uma cristandade corrompida pela ambição. Seus conventos ricos e confortáveis atraem os filhos caçulas das famílias nobres ou aristocráticas. Os filhos mais velhos optam polos postos de comando militares ou políticos. O mundanismo toma conta dos conventos dominicanos, como dos mosteiros, das abadias e dos bispados.
Temos a possibilidade de conhecer a amplidão da enfermidade da cristandade e especialmente dos dominicanos graças ao diagnóstico exato e completo da santa Doutora, Catarina de Sena (1347-1380), leiga dominicana que se ombreia com o Fundador, Domingos. Assume o carisma de entender por dentro o ser dominicano, bem como a exigência e o jeito certo de reformar a Ordem. Não se contenta de denunciar a desordem e a corrupção. Ela vê e aponta as causas e os responsáveis da decadência geral e indica os caminhos certos da conversão. E intima a urgência dessa conversão. Dirige-se pessoalmente aos religiosos, especialmente aos dominicanos, aos bispos, aos cardeais e ao próprio papa. De joelhos, ela venera o soberano pontífice, aclamando-o como “doce Cristo na terra”. E depois se transfigura em profetiza, pois joga no rosto dele, que escuta calado, toda a lista dos seus execráveis vícios, pecados e desatinos.
A Santa Doutora se mostra mesmo a grande profetiza da Nova e Eterna Aliança. Ela parte da verdadeira compreensão da Igreja, que aprendeu sem dúvida com os bons dominicanos a definir como o Corpo Místico de Cristo, dissociando-a da cristandade, Desde a alta Idade Média a confusão levava essa cristandade a ser utilizada em proveito das classes abastadas, leigas e clerical. E apregoa a virtude obediência total, à conformidade e à semelhança do Cristo que por amor se entrega ao Pai e se declara servidor não dominador. Catarina tem a ousadia de se cercar de discípulos, em uma comunidade itinerante que ela chama a “Santa Brigada”.
Para esses discípulos, sobretudo para os religiosos dominicanos a que ela atribui a qualidade e a denominação de reformados, ela escreve um livro, o Diálogo. Entenda-se o seu Diálogo com Deus Pai, contendo um código pleno e total da reforma da Igreja e muito especialmente dos dominicanos seus irmãos. Que ela quer seja no que devem ser para Igreja e a humanidade.
O Capítulo geral dos dominicanos de 1374 acolhe a jovem Catarina no vigor de seus 27 anos, a um título inédito como sendo da Ordem de São Domingos. E a confia à guarda e direção de Frei Raimundo de Cápua. Os dois tem o grande sonho de reformar a Ordem dominicana, da qual frei Raimundo será o Mestre Geral. Eles vivem em uma verdadeira comunhão, sendo difícil discernir o que vem dele ou dela nesse projeto comum. Eles levam adiante a reforma da Ordem de São Domingos, sem forçar ninguém. O trabalho deles é suscitar entusiasmo e amor, contando com a liberdade e a graça, esquivando-se do legalismo autoritário.
A força espiritual e apostólica da Ordem será doravante a multiplicação Frades e conventos reformados que se inspiram do exemplo, da ação e da orientação doutrinal e evangélica, que é o carisma de São Domingos, que Catarina de Sena ativou e atualizou.
Aí se dá uma terceira virada bem no meio dos oitocentos anos do carisma de Domingos. Corresponde ao novo desafio lançado pela exigência de universalização desse carisma em razão do fortalecimento e da expansão da cristandade, acrescida na sua ambiguidade. É a aurora da modernidade, da pré-globalização do mundo. Os frades dominicanos muito numerosos e influentes neste século de ouro da Espanha, que as valorosas caravelas transformam no porto e na porta rumo ao Novo Mundo.
Em geral, esses dominicanos ibéricos são envolvidos pela mentalidade da reconquista da Espanha, compreendida e celebrada como triunfo dos fieis sobre os infiéis, os judeus, os mouros e os hereges em geral. Muitos dominicanos participam dos sonhos hispânicos de um imenso império, mais amplo e poderoso do que os grandes impérios da antiguidade. Havia frades de sobra para serem os conselheiros e confessores dos reis e das rainhas, dos nobres e aristocratas, gente que ostentava religião, mas, sem qualquer interesse pelos valores humanos, menos ainda ideais evangélicos.
Estão aí o contexto e o clima da malfadada Inquisição Espanhola. Ela é fundada em 1478, pelo desventurado Frei Tomás de Torquemada (1420-1498). Esse dominicano fez um mal imenso pela sua inteligência bem equipada a serviço do ortodoxismo e da crueldade. Chegou a identificar São Domingos com a Inquisição, de que Domingos teria sido o fundador. Torquemada encomendou ao pintor Pedro Berruguete um quadro, representando a falsa imagem sugerida por este falso dominicano. São Domingos toma o lugar do próprio Torquemada e em grande relevo preside um auto de fé, comandando a condenação e a execução de hereges.
Em contraste com esses desastrados, mas, influentes líderes religiosos atuando na Ordem de São Domingos, na igreja e na sociedade, admiramos uma corrente perseverante e crescente de verdadeiros dominicanos, os chamados e empenhados em ser totalmente reformados. Fazem a ligação evangélica de Catarina a equipe e dos primeiros missionários enviados para o Novo Mundo.
A decisão de mandar evangelizadores à América recém-descoberta abre o mais belo capítulo no coração dos oitocentos anos de nosso jubileu. A decisão foi tomada no Capítulo Geral de Pentecostes de 1508. É um dos grandes méritos do Mestre da Ordem Tomás de Vio, o chamado Cajetano. São Domingos vinha à América em uma comunidade de filhos seus, os melhores escolhidos entre os melhores, que se ofereciam para vir pregar o Evangelho no Novo Mundo. Desembarcam na Ilha Espanhola em 1510, os 14 missionários. Livros, as Escrituras e a Suma Teológica, eram únicas mercadorias que traziam encaixotadas.
No clima e no contexto do Novo Mundo, essa comunidade fez exatamente o que São Domingos fizera na Europa e na cristandade medieval. Primeiro, eles se acomodam em uma casa simples, com uma pequena capela. Pobre tenda do Evangelho sempre aberta ao povo do país. Pois, privilegiaram os cuidados com a população aborígene que os fieis cristãos colonizadores menosprezavam senão escravizavam.
A comunidade passou um ano contemplando, ajudando o povo a contemplar, a abrir os olhos da inteligência e do coração à Veritas, à verdade que Deus é amor. E então os Filhos de Domingos viveram o carisma dos pregadores de maneira plena e perfeita. Sentem que tem de ser profetas, bem nas vigílias de um Natal que se anunciava bem festivo. Convidam os chefes da colonização escravocrata.
E na catedral, com licença e diante do bispo, do Governador e das autoridades, no quarto domingo do advento de 1511, lançaram a mensagem profética e evangélica da história da Igreja: “Com toda essa religião, vocês estão todos no caminho do inferno, pois, cometem o pecado da falta de amor, oprimindo e escravizando esse pobre povo”.
“Com que direito o fazeis. Eles não são seres humanos?” Pela primeira vez na história da humanidade se fazia a junção dos direitos naturais e de todos os seres humanos. O colonialismo nascente era assim condenado de maneira absoluta e radical. Sempre serão admirados esses apóstolos, profetas e pregadores, Frei Pedro de Córdoba, e Frei Antônio de Montesinos, que foi o pregador escolhido para proclamar em nome do Prior, Pedro de Córdoba, e da sua comunidade, valorosa pela sua contemplação que explodia em pregação profética.
Acabou-se o equivoco de dominicano do lado dos poderosos, achatando-se em uma Igreja unida senão submissa ao Estado corrupto e corruptor. Para ser fiel a sua mensagem e ir mais longe do que eles, esses verdadeiros filhos de São Domingos tiveram a felicidade de ver convertido ao profetismo, ao evangelismo radical deles um bom padre fazendeiro e escravocrata: Bartolomeu de Las Casas. Desvendando bem o sentido do jubileu desses oito centos anos, se há de reconhecer São Domingos renasceu em Cuba, no Pentecostes de 1514 e se chama frei Bartolomeu de Las Casas.
Ele nos encaminha à quinta etapa dessa marcha de Domingos estendendo seu projeto pelo mundo.
É sua entrada em nosso País, há quase um século e meio, precisamente em 1881. Nossa chave de leitura abre a porta a três momentos e a três espaços da presença ou da caminhada de São Domingos entre nós. Os primeiros dominicanos, a chamado de um bispo lazarista, missionário, vem para nosso país, optando pelo nosso sertão, indo ao encontro dos roceiros e dos índios. Conduzidos pelo um instinto, pelo instinto evangélico do Espírito de Amor e santidade, consagraram-se, como Las Casas, aos marginalizados desde os velhos tempos da colonização, os índios e sertanejos.
Indo e vindo de Uberaba a Goiás, de Goiás a Porto Nacional no Pará criaram uma faixa de cuidados, de ensino, de orações com o povo, donde surgiam cidades e dioceses. Andavam a pé, a cavalo, de canoa e de barco, contando vem as boas graças dos Rios Araguaia e Tocantins. Merecem o maior destaque os grandes bispos, desde de, Dom Carrerot, Dom Alano Du Noday, até Dom Tomás Balduíno. Eram do porte dos grandes Pastores da Igreja patrística, Ambrósio, Agostinho, Basílio.
Dom Tomás Balduíno que coroou essa pastoral criativa, referindo-se a seu aviãozinho que aterrissava no curral das grandes fazendas, relatava sorrindo que em um mês tinha visitado todas as comunidade, fazendo mais contatos que seus predecessores todos nas dezenas de anos de seus episcopados. Mais admirável foi a qualidade de seu trabalho pastoral. Conseguiu praticar e difundir uma visão positiva do indigenismo, merecendo para essa atitude dos dominicanos os elogios do Marechal Rondon e de seu discípulo Darcy Ribeiro. Este tendo grande estima de Frei Mateus Rocha, com a colaboração deste sonhava estabelecer uma faculdade dominicana de teologia na Universidade de Brasília em benefício de uma cultura militante e brasileira.
A derradeira caminhada vem a ser a revirada desse missionário para enfrentarmos espaço a marcha da civilização nas cidades e regiões do desenvolvimento cultural e tecnológico, Minas, São Paulo e Rio de Janeiro, consolidando a presença em Goiás. Desejo destacar para terminar usando nossa chave hermenêutica para mostrar muitas condições postos e obstáculos, permitindo, facilitando ou dificultando a presenças ativa dos dominicanos em uma sociedade.
Realizando esse trabalho missionário, as primeiras gerações de grades europeus cuidaram de foram brasileiros para enfrentar os problemas pastorais e culturais do Brasil urbanizado e tentando entrar para o reino da tecnologia e da comunicação social. Como sociedade dos sistemas indústrias e, sobretudo comunicacionais estava em seus começo dos dominicanos tendo uma formação doutrinal, mas bem atualizada, conseguir estar presentes e ativos nas pontas da cultura, sobretudo comunicacional, nesses seus começos. Havia dominicanos em programas bíblicos na Televisão, instituições de nível superior. A livraria e editora Duas Cidades, por exemplo, era ponto de encontro não apenas de escritores, mas, de intelectuais de valor nos vários campos científicos. Já em 1952, contávamos a presença e alude ao Padre Lebret, o grande mestre que colaborou decisivamente na Constituição pastoral do Concílio e da encíclica Populorum Progressio em favor dos povos menos desenvolvidos desde século subordinados ao colonialismo globalizado. No Brasil e no mundo a obra mais que decisiva de Lebret foi desmobilizada, como todos os projetos renovadores, cedendo à pressão dos monstros frios do economismo dominador.
Em nosso País, como em toda a América Latina ele provocou a crise bem aguçada pelo golpe militar-capitalista de 1964.
No momento em que a Ordem Dominicana tomava a decisão de enviar missionários ao Brasil, no plano da Igreja Universal, o papa Leão XIII, lançava em grande destaque o carisma de São Domingos e de Santo Tomás de Aquino. Mas, esse destaque visava o serviço que os Dominicanos prestavam à Igreja na sua opção particular de enfrentar o mundo moderno considerado como total e absolutamente mal. Era uma perspectiva apologética. Por outro lado, Leão XIII, escrevia 5 encíclicas sobre o Rosário, cuja a fundação era atribuída simplesmente a São Domingos. Assim, essa renovação de Leão XIII, que tem repercussão na sua atitude social, com a Rerum Novarum (1891), do ponto de vista doutrinal era uma valorização da teologia dominicana como ortodoxia, como a exposição mais segura e orgânica da sabedoria cristã em oposição ao pensamento e às posições da modernidade. No entanto, Leão XIII abria as portas para a presença original e criativa dos Mestres, especialmente dos teólogos dominicanos. Desde então na Igreja surgem universidades, faculdades de teologia, institutos de formação dominicanos, no estilo e no modelo repetitivo, em Tomás de Aquino, uma doutrina a aprender e a ensinar, como se transmite uma mensagem perfeita. É o tipo de uma teologia conservadora, mas dava-se oportunidade a uma teologia fiel a tradição, mas aberta ao diálogo com as correntes modernas, da filosofia, da ciência e da técnica. Há equipes de teólogos dominicanos e mesmo instituições de estudo e de pesquisa, não isoladas, mas em parceria com outros grupos igualmente renovadores.
Pensamos, por exemplo, nos teólogos alemães de Tübingen. Essa teologia dominicana, renovada e renovadora se estende em comunhão com os diferentes movimentos e organizações que faziam a releitura e se empenhavam em criar novos modelos, mais evangélicos, mais tradicionais e bem em contato com a modernidade. Encontramos então teólogos dominicanos na base da renovação bíblica e da extensão da leitura das escrituras para o povo cristão. Resplandece como um faixo de luz o Padre Lagrange, fundador da Escola Bíblica de Jerusalém. O qual, no entanto, não escapou ao risco de uma condenação pela Cúria Romana em 1912. Nessa espécie de cordilheira da sabedoria, estendendo-se nos séculos XIX, XX e XXI, irradiaram esse novo paradigma teológico que faz a junção da tradição e da renovação, brilham as figuras de Congar, Chenu, Schillebeeckx. Mestres da teologia, dogmática. A eles se acrescenta o Padre Lebret, que fez a junção da economia e humanismo e propõe um verdadeiro modelo de superação do colonialismo econômico e político dominador da marcha rumo à globalização. Foi o grande colaborador do Concílio Vaticano II e a ele se deve toda a segunda parte da Constituição Conciliar e Pastoral Gaudium et Spes (1965). Ele não se contenta de esboçar as grandes linhas de uma ética social. Ele chegou a propor modelos concretos de organização política e de urbanismo. Ele o fez para a cidade de São Paulo. Mas, o seu grande projeto de milhares de páginas, contando com a colaboração de dezenas de especialistas brasileiros, uma vez terminado, houve um prefeito de São Paulo que jogou tudo no lixo.
Aludimos acima à personalidade e à ação extraordinárias de Dom Tomás Balduíno. Ele contribuiu a levar a grande perfeição e eficácia a pastoral missionária. Essa pastoral mediante sua profundidade doutrinal e teológica permitiu a esse grande mestre ajudar a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – a estabelecer uma verdadeira compreensão do indigenismo enaltecendo as suas prerrogativas, as suas qualidades, e o tipo original que tem os índios de realizar os direitos humanos, devendo, Frei Carlos acaba de lançar “Tomás de Aquino e Paulo Freire” – pioneiros da inteligência, mestres geniais da educação nas viradas da história, pela Ed. Paulus, São Paulo. Este quadro, de 1495, encontra-se no Museo del Prado, em Madri, o que contribui para a difusão de um grande erro histórico.
Não abordarei, em mais pormenores, essa derradeira fase de nossos oitocentos anos dos Dominicanos no Brasil. Contanto com a ajuda dos amigos companheiros lembro apenas nosso gesto de coragem. Lendo a história por dentro, na sede do essencial, em 1997, tivemos a ousadia de assumir o nome e de hastear a bandeira de Frei Bartolomeu de Las Casas.
A bandeira de Las Casas, nos vai muito bem em uma Igreja que redescobre e abraça o paradigma da Misericórdia em um mundo que se consolidou no colonialismo globalizado. Com a Igreja de João XXIII e do Papa Francisco, cremos que o futuro está em apostar no Amor universal, na esperança humana e evangélica. O jubileu dos oitocentos anos é um convite a reconhecer que o carisma de Domingos é um jogo de amor e inteligência, pedindo total dom de si, no corajoso discernimento da força e das fragilidades da Igreja e da humanidade de hoje.
É a hora de escutar uma espécie de homilia evangélica que sempre nos prega São Domingos: Amará de todo o coração e com toda a inteligência.
Lutará com toda a força vitoriosa, que vem do total dom de si.
Ao discernimento das manhas e trapaças do neocolonialismo globalizado.
E então estarás celebrando de verdade.
O jubileu de São Francisco e de São Domingos, na alegria evangélica da Misericórdia que plantou sua Tenda entre nós.
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Os 800 Anos de Presença da Ordem Dominicana. Artigo de Frei Carlos Josaphat - Instituto Humanitas Unisinos - IHU