25 Agosto 2016
Temos uma reflexão madura sobre a vida, o passado e, de quebra, sobre os bastidores da Hollywood clássica.
O comentário é de Luiz Zanin Oricchio, publicado por O Estado de S. Paulo, 24-08-2016.
Abençoados os artistas que conseguem conciliar leveza e profundidade porque deles é o reino das telas. São poucos. Woody Allen é um deles. Em sua batida habitual, um filme novo a cada ano, vai mantendo nível de qualidade incrível. Os piores são bons. E os bons são ótimos, como é o caso deste Café Society.
Nele, temos uma reflexão madura sobre a vida, o passado e, de quebra, sobre os bastidores da Hollywood clássica. Esse percurso existencial é feito seguindo-se os passos de um personagem jovem, Bobby (Jesse Eisenberg). Ele sai da proteção opressiva da família em Nova York e vai em busca de um tio, Phil (Steve Carrell), que faz sucesso como produtor em Hollywood.
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'Café Society' mostra que mesmo os sonhos falidos podem trazer algum conforto - Instituto Humanitas Unisinos - IHU