02 Junho 2016
Em abril de 2016 a Amazônia perdeu 183 quilômetros quadrados de florestas. Um aumento de 34% se comparado com o mesmo período de 2015 quando somou 137 quilômetros quadrados. Os dados sobre degradação – quando não há supressão total da floresta – foram ainda mais alarmantes: um aumento de 733% em relação ao ano anterior. Foram 626 quilômetros quadrados em 2016 e 75 em 2015. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)
A reportagem foi publicada por Amazônia, 01-06-2016.
A maior parte dos alertas de desmate de 2016 se concentrou em Rondônia (30%), Mato Grosso (28%), Pará (21%) e Amazonas (20%), com menor ocorrência no Tocantins (1%) . As áreas privadas, de posse ou devolutas foram responsáveis por mais da metade da degradação (63%), seguido pelas unidades de conservação (30%), assentamentos de reforma agrária (5%) e Terras Indígenas (1%).
Em abril de 2016, 42% da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, uma cobertura inferior a de abril de 2015 (55%). Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Roraima (86%) e Amapá (84%).
Desmatamento acumulado
No período de agosto de 2015 a abril de 2016 o desmatamento acumulado atingiu 1. 200 quilômetros quadrados. Houve redução de 28% do desmatamento em relação ao período anterior (agosto de 2014 a abril de 2015) quando atingiu 1.657 quilômetros quadrados.
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Rondônia foi o Estado que mais desmatou em abril de 2016 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU