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Confessar num hospital de campanha. Instruções semissecretas de Francisco

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09 Março 2016

As palavras ditas livremente pelo Papa Francisco, no voo de retorno do México, foram somente um teste, entre as milhares complicações comunicativas deste pontificado.

A reportagem é de Sandro Magister, publicada por Blog Settimo Cielo, 01-03-2016. A tradução é de Ramiro Mincato.

Destas complicações Jorge Mario Bergoglio tem consciência. E, em alguns casos, as governa preliminarmente, como faz, por exemplo, com as homilias matinais, que logo tornam-se de domínio público, passando apenas pelo filtro de alguns cronistas de confiança da Rádio Vaticana e do “L’Osservatore Romano”.

Em outros casos mais raros, ao invés, Francisco decide “sic et simpliciter” de não publicar suas palavras, mesmo se ditas diante de auditórios não pequenos.

Foi o que aconteceu no último dia 11 de fevereiro, às vésperas da viagem ao México, quando o Papa se dirigiu, de surpresa, à Basílica de São João de Latrão, para o encontro do clero romano em sua costumeira reunião de início da Quaresma.

Ali Francisco confessou dez sacerdotes, confessando-se por sua vez a um dos penitenciários da Basílica Lateranense. E, em seguida, proferiu, de improviso, um longo discurso aos presentes.

Deste discurso não saiu nenhuma transcrição oficial. E o “L’Osservatore Romano” noticiou em poucas e magras linhas.

Estava presente, porém, na Basílica, um cronista da agência católica Zenit, Salvatore Cernuzio, que forneceu um amplo e acurado relatório do discurso papal, publicado na rede, poucas horas depois.

Quase todo discurso de Francisco foi dedicado ao sacramento da Confissão, com inúmeras indicações de como administrá-lo.

“Porque há a linguagem das palavras, mas há também a linguagem dos gestos”, disse num certo momento. E trouxe o exemplo:

“Quando uma pessoa se aproxima do confessionário, é porque sente que alguma coisa não está bem, e gostaria de mudar ou pedir perdão, mas não sabe como dizê-lo, tornando-se mudo. ‘Ah, se não falas, não posso dar-te a absolvição!’ Não. Ela falou com o gesto de vir, e quando uma pessoa vem, é porque não quer, não gostaria de fazer o mesmo outra vez. ‘Promete-me não fazê-lo mais?’ Não, é o gesto. As vezes dizem: ‘Gostaria de não fazê-lo mais’, mas as vezes não conseguem dizer, tornam-se mudos, na frente... Mas fê-lo, e disse-o com os gestos. E se uma pessoa diz: ‘Eu não posso prometer isto’, porque se encontra numa situação irreversível, há o princípio moral: ‘ad impossibilia nemo tenetur’, ninguém é obrigado a fazer o impossível”.

Ao dizer isto, Francisco não disse nada de novo aos padres de Roma. Apenas dois dias antes, em 9 de fevereiro, tinha pronunciado quase as mesmas palavras aos missionários da misericórdia, num discurso, também este de improviso, mas depois publicado oficialmente.

“Advirto que compreendais não só a linguagem das palavras, mas também aquela dos gestos. Se alguém vos procura e sente que deve libertar-se de alguma coisa, mas talvez não consegue dizê-lo, deveis compreender... e pronto, pois ele o disse de outro jeito, com o gesto de vir. É a primeira condição. A segunda, ele está arrependido. Se alguém vos procura é porque não quer mais cair naquela situação, mas não consegue dizê-lo, tem medo de dizê-lo e depois não conseguir fazer. Mas se não consegue fazê-lo, ad impossibilia nemo tenetur. E o Senhor compreende estas coisas, a linguagem dos gestos. Braços abertos para compreender o que lá dentro daquele coração não pode ser dito, ou não pode ser dito assim... um pouco de vergonha... compreendem. Deveis receber a todos com a linguagem com a qual podem falar”.

Neste mesmo dia 9 de fevereiro tinha dito as mesmíssimas coisas aos frades capuchinhos, na homilia da Missa celebrada com eles na Basílica de São Pedro, também esta entrada depois na documentação oficial:

“Há tantas linguagens na vida: a linguagem da palavra e a linguagem dos gestos. Se uma pessoa se aproxima de mim, no confessionário, é porque sente alguma coisa que lhe pesa, e quer libertar-se. Pode ser que não saiba como dizê-lo, mas o gesto fala. Se esta pessoa se aproxima é porque quer mudar, não fazer mais aquilo, quer mudar, ser outra pessoa, e isso ela o diz com o gesto de aproximar-se. Não é necessário fazer tantas perguntas: ‘Mas tu... tu... tu....?’ Se uma pessoa se aproxima é porque na sua alma não quer mais fazer aquilo. Muitas vezes, no entanto, não podem, porque condicionados pela sua psicologia, pela sua história, pela sua situação... ‘Ad impossibilia nemo tenetur’”.

Em todos os três casos, como se pode notar, a linguagem de Francisco é coloquial e referida a um caso específico, concreto. É uma típica linguagem de “hospital de campanha”, voltada para alguém que se apresenta ferido, temeroso, mudo, com a evidente vontade de ser curado, mas incapaz de cumprir todas as prescrições.

Porque, de fato, as prescrições que tornam válido o sacramento da confissão compreendem a confissão explícita dos pecados graves cometidos, com o manifesto propósito de não cometê-los mais, como reafirmado, por exemplo, por João Paulo II na Exortação Apostólica Post-Sinodal de 1984, “Reconciliatio et paenitentia”:

“A acusação dos pecados é tão relevante que há séculos o nome comum do sacramento foi, e ainda hoje é, aquele de confissão. Acusar os próprios pecados, antes de tudo, é exigido pela necessidade de que o pecador seja conhecido por aquele que, no sacramento, exercita o papel de juiz, que deve avaliar seja a gravidade dos pecados, seja o arrependimento do penitente, e ao mesmo tempo, o papel de médico, o qual deve conhecer o estado do enfermo para poder cuidar e curar. [...] Todo pecado grave, portanto, deve ser sempre declarado, com as circunstâncias determinantes, numa confissão individual. [...] Com esta lembrança da doutrina e da lei da Igreja pretendo inculcar, em todos, o vivo sentido de responsabilidade que deve orientar-nos no tratamento das coisas sagradas, que não são de nossa propriedade, como os sacramentos, e que têm o direito de não serem deixadas na incerteza e na confusão, como as consciências”.

Esta é a lei. Mas o Papa Francisco pediu aos confessores de irem além do espírito da própria lei, quando ela é respeitada não na superfície, mas no íntimo.

E isto é o que todos os confessores fazem, desde sempre. Mas o fazem no face-a-face com o penitente, no segredo do confessionário, não do púlpito. Porque o que é claro no confessionário não o é, do mesmo modo, se dito em público “erga omnes”, muito menos por um papa.

Talvez por isto Francisco não quis dar o visto “publique-se” às instruções confidenciais dadas aos padres de Roma. Embora inutilmente, visto que dois dias antes havia proclamado dos tetos aos frades capuchinhos e aos confessores da misericórdia.

O efeito “incerteza e confusão” denunciado por João Paulo II, de fato, nestes casos, é insidioso, como se a confissão dos pecados não fosse mais necessária, e nem mesmo o sacramento da penitência.

Tese, aliás, já sustentada por um teólogo em voga, Andrea Grillo, que num livrinho para a Ação Católica Jovem, pontualmente relançado poucos dias atrás pelo site para-vaticano “Il Sismografo” escreveu:

“É preciso sempre lembrar: a absolvição é necessária na presença da excomunhão, motivada por culpa grave. Se não há excomunhão, não há necessidade da absolvição: a oração comum, a bênção ou o conselho prudente podem ser as palavras mais adequadas a situações deste tipo”.


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