Por: Cesar Sanson | 11 Fevereiro 2016
O senador Bernie Sanders tratou a sua vitória na primária de New Hampshire, na terça-feira (9), como uma crítica ao sistema de financiamento de campanhas dos Estados Unidos e mais um passo numa "revolução política" que avalia estar em andamento no país.
A reportagem é publicada por G1, 10-02-2016.
"Nós mandamos uma mensagem que vai ecoar de Wall Street a Washington, de Maine à Califórnia: o governo de nosso grande país pertence a todos e não apenas a um punhado de financiadores de campanha", disse Sanders.
Autoentiulado "socialista democrata", o senador por Vermont obteve ceca de 60% dos votos em New Hampshire, segundo dados preliminares divulgados pela CNN. Hillary Clinton, que é favorita nas pesquisas nacionais, teve 38%.
Sanders tem feito campanha sem contar com os recursos de grandes doadores. Durante o discurso, ele destacou que a maior parte dos recursos da candidatura têm vindo de pequenas contribuições, de cerca de US$ 27 em média.
De acordo com o jornal The New York Times, até 31 de janeiro, Sanders havia arrecadado cerca de US$ 75,1 milhões, menos da metade dos US$ 163,5 milhões levantados por Hillary.
Para Sanders, a revolução política representada por sua candidatura "unirá negros e brancos, latinos, norte-americanos de origem asiática, norte-americanos nativos, heterossexuais e gays, homens e mulheres, pessoas que nasceram nos EUA e que imigraram para este país."
A vitória do senador em New Hampshire foi garantida, sobretudo, pelos votos de eleitores preocupados com a desigualdade e a corrupção na política, segundo análise do The New York Times com base nos dados de pesquisas de boca de urna.
Os números apontam também que Sanders contou com massivo apoio entre os jovens - 83% dos eleitores de 18 a 29 anos escolheram o senador, segundo a CNN.
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'Mandamos uma mensagem a Wall Street', afirma Bernie Sanders - Instituto Humanitas Unisinos - IHU