"Estamos deixando morrer toda uma geração na África", afirma diretor de Médicos sem Fronteiras

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25 Setembro 2006

"Nos casos de Aids, 99% das mortes, é de pessoas que não têm acesso aos remédios. Estamos deixando que toda uma geração morra na África. E os medicamentos, ainda que pressionemos por preços baixos, não estão adequados à realidade. Eles não resistem a mais de 25-30 graus de temperatura em países tropicais sem bons sistemas de refrigeração", afirma Rafael Vilasanjuán, médico, diretor da ONG Médicos Sem Fronteiras.
Segundo ele, "a tuberculose é uma doença emergente que afeta cada vez mais pessoas, mas que é tratada com métodos do século XIX. No entanto, quando aparece a síndrome respiratória aguda (SARS), em três meses já se tinha métodos de diagnóstico. Ou seja, há uma aposta em determinadas enfermidades e um mundo que é deixado de lado".

(cfr. notícia do dia 25-09-06, desta página).