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"Fé e humanismo laico dialogam graças a Freud". Entrevista com Julia Kristeva

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25 Março 2011

A Necessidade de Crer: Pré-política, pré-religiosa. A esse instinto do homem, Julia Kristeva (foto) dedicou um livro [Il Bisogno di Credere: Prepolitico, Prereligioso] e a intervenção que irá pronunciar na manhã desta sexta-feira, na Sorbonne, no segundo dia do Átrio dos Gentios. Um espaço de diálogo e de confronto entre mundo religioso e intelectuais não crentes, à busca de valores comuns e da complementaridade, onde a grande semióloga "búlgara de origem, francesa de nacionalidade, europeia de cidadania e norte-americana de adoção", irá percorrer novamente os grandes momentos do humanismo segundo esta trajetória: Erasmo, Diderot, Sade, Freud.

A reportagem é de Stefano Montefiori, publicada no jornal Corriere della Sera, 25-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"A obra de Freud – explica Kristeva – é a conexão entre as duas fronteiras da experiência humana: o desencadeamento das paixões, de um lado, e a moral, do outro. Só a teoria freudiana permite coordenar esses dois aspectos".

Eis a entrevista.

Há já algum tempo, a moda do tempo, também e principalmente entre os intelectuais não crentes, é demolir a obra de Freud, acusada de ser uma falsa ciência pelo "Livro Negro da Psicanálise" (Ed. Record), até os últimos ensaios de Michel Onfray.

São só fenômenos midiáticos que não me interessam. Não vejo como se pode enfrentar a questão da religião sem levar em conta aquilo que Sigmund Freud nos ensina sobre o ser humano, isto é, que o homo sapiens é homo religiosus: a necessidade de saber se traduz em uma necessidade de crer, o saber pode desconstruir o crer, mas não pode existir sem o crer. Acostumamo-nos a atacar a obra de Freud porque ele disse que as religiões são uma ilusão, e isso aborrece muito os homens de fé.

É verdade, os fenômenos religiosos às vezes levam à neurose, se não ao obscurantismo e ao integralismo, mas Freud não se limita a isso. Mostra também como a psicanálise é a única das ciências humanas capazes de aproximar o fenômeno religioso de maneira delicada, reconhecendo seu enraizamento profundo no homem. Penso que o diálogo que começamos nestes dias em Paris pode ocorrer a partir desse tipo de abordagem. Com delicadeza.

Como a senhora se define em relação à religião?

Interessa-me o humanismo, a diferença entre o humanismo cristão e o dos iluministas, e como este último pode responder às questões da nossa época, da liberdade sexual ao papel da mulher, às crises dos jovens e do multiculturalismo. Não se trata de destruir a religião, como os totalitarismos tentaram fazer, mas nem de aceitá-la: é necessário um trabalho de reavaliação da memória.

Esse humanismo é ateu, agnóstico ou crente?

Eu pertenço à variante do humanismo dos iluministas: um ateísmo em sentido sartriano, que é uma "experiência cruel e de longo respiro". Busco continuar esse trabalho.

* * *

Na intervenção, Julia Kristeva irá citar O Existencialismo é um Humanismo, de Jean-Paul Sartre, e a Carta sobre o Humanismo, de Martin Heidegger.

"Sartre fala muito da liberdade. A existência do homem precede a essência e é uma liberdade que se conquista com escolhas e riscos. Da parte de Heidegger, o problema é mais complexo: não se põe nem para Deus nem contra Deus, nem no indiferentismo, mas busca entender o homem em relação com a linguagem. Mas só Freud consegue colocar em relação a loucura humana e a necessidade de valores. Como dizia Jung, o crer não pode ser anulado, só pode ser sublimado. O percurso psicanalítico é, no fundo, um modo de sublimar essa necessidade de crer".

Julia Kristeva acredita muito na utilidade de espaços de confronto como o Átrio dos Gentios, "que não pode ficar como uma ocasião isolada". O seu projeto é criar uma instituição permanente, um lugar de estudo que ajude a "responder ao mal-estar do homem moderno de modo pós-religioso, mas levando em conta a contribuição das religiões".

 


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