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Desafios das novas formas de coabitação

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19 Novembro 2012

"Que seria da família e dos parceiros se não ardesse neles as relações intersubjetivas de afeto e de cuidado, a linguagem  do encantamento e do sonho?", pergunta Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

Segundo ele, "Sem esse motor que continuamente anima a caminhada, sem esse nicho de sentido, ninguém suportaria as dificuldades inerentes a toda relação intersubjetiva, nem as limitações da condição humana".

Eis o artigo.

A mobilidade da sociedade moderna abriu espaço para várias formas de coabitação. Ao lado das famílias-matrimônio que se constituem no marco jurídico-social e sacramental, mais e mais surgem as famílias-parceria (coabitação e uniões-livres) que se formam consensualmente fora do marco institucional e perduram enquanto houver a parceria, dando origem à família consensual não conjugal.

A introdução do divórcio deu lugar a famílias unipessoais (a mãe ou o pai com os filhos/filhas) ou   multiparentais (com filhos/filhas provenientes de matrimônios anteriores); surgiram também as uniões entre homoafetivos (homens e mulheres) que, em vários países, ganharam um quadro jurídico que lhes garanta estabilidade e reconhecimento social.

Procuremos entender um pouco melhor estas formas novas de coabitação. Um especialista brasileiro, Marco Antônio Fetter, o primeiro entre nós a criar a Universidade da Família com todos os graus acadêmicos, assim define: ”a família é um conjunto de pessoas com objetivos comuns e com laços e vínculos afetivos fortes, cada uma delas com papel definido, onde naturalmente aparecem os papéis de pai, de mãe, de filhos e de irmãos”(cf.www.unifan.com.br)

A família conheceu grande transformação com a introdução dos preservativos e dos anticoncepcionais, hoje incorporados à cultura como algo normal, a despeito da oposição de várias Igrejas.

A sexualidade conjugal ganha mais intimidade e espontaneidade, pois, por tais meios e pelo planejamento familiar fica liberada do imprevisto de uma gravidez não desejada. Os filhos/filhas deixam de ser consequência fatal de uma relação sexual mas  são queridos de comum acordo.

A ênfase na sexualidade como realização pessoal propiciou o surgimento de formas de coabitação que não são propriamente matrimônio. Expressão disso são as uniões consensuais e livres sem outro compromisso que a mútua realização dos parceiros ou a coabitação de homoafetivos.

Tais práticas, por novas que sejam, nomeadamente entre homoafetivos, devem incluir também uma perspectiva ética e espiritual. Importa zelar para que sejam expressão de amor e de mútua confiança. Se houver amor, para uma leitura cristã do fenômeno, ocorre algo que tem a ver com Deus, pois Deus é amor (1Jo 4,12.16). Então, não cabem preconceitos e discriminações. Antes, cumpre ter respeito e abertura para entender tais fatos e  colocá-los também diante de Deus.

Se as pessoas assumem a relação com responsabilidade não se lhes pode negar relevância espiritual. Cria-se uma atmosfera que ajuda superar a tentação da promiscuidade e reforça-se a fidelidade e a estabilidade que são bens de toda relação entre pessoas.  O núcleo imutável da família é o afeto, o cuidado de um para com o outro e a vontade de estar junto, estando também abertos, quando possível, à procriação de novas vidas.

Se assim é, cabe considerar então, para além do caráter institucional da família, especialmente seu caráter relacional. Importa ver o complexo jogo de relações que se realiza entre os parceiros. Nestas relações é que está a vida, emergem as expressões de amor, de fidelidade, de encontro e de felicidade, numa palavra,  aparece o lado permanente. O lado institucional é socialmente legítimo e assume as mais diferentes formas consoante as culturas, romana, céltica, chinesa, indiana etc.

Estudos transculturais revelaram que se o capital social familiar se apresenta alto e sadio dá origem a uma maior confiança no próximo, há menos violência e mais participação  social. Quando este capital social familiar vai se diluindo, lentamente emergem crises e desfaz-se a relação afetiva.

A questão é superarmos certo moralismo que não ajuda a ninguém; prejulga as várias formas de família ou de coabitação, a partir de uma específica, e que nos faz perder os valores, por certo, ai presentes, vividos com sinceridade diante de Deus.

O significado maior da doutrina da Igreja sobre a família é recalcar os valores humanos e morais que ai se devem viver. Assim o faz, por exemplo,  a Carta Apostólica Familiaris Consortio (1981) e a Carta às Famílias (1994) de João Paulo II. Em ambos os documentos, enfaticamente se afirma que “a família é uma comunidade de pessoas, fundada sobre o amor e animada pelo amor, cuja origem e meta é o divino Nós”.

Na Familiaris Consortio predomina, curiosamente, a dimensão relacional sobre a institucional. Define-se a família “por um complexo de relações interpessoais – relação conjugal, paternidade-maternidade, filiação, fraternidade – mediante as quais cada pessoa humana é introduzida na família humana”.

Que seria da família e dos parceiros se não ardesse neles as relações intersubjetivas de afeto e de cuidado, a linguagem  do encantamento e do sonho? Sem esse motor que continuamente anima a caminhada, sem esse nicho de sentido, ninguém suportaria as dificuldades inerentes a toda relação intersubjetiva, nem as limitações da condição humana.

São estes valores que abrem a família para além dela mesma. O sonho mesmo é que a partir dos valores da família, em suas diferentes formas, surja a família-escola, a família-trabalho a família-comunidade, a família-nação e a família-humanidade, para se chegar enfim, à família-Terra, trampolim derradeiro para a família-Deus.

Veja também: Os novos arranjos familiares brasileiros. Revista IHU On-Line, no. 406


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