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Biógrafo rejeita tese de traição a Marighella

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27 Outubro 2012

O baú de descobertas do livro de Mário Magalhães, um catatau de 760 páginas regiamente documentado, começa pela família - Marighella era neto de uma escrava.

Passa pela religião - apesar de se dizer ateu, era filho de Oxóssi no candomblé.

E chega à sua morte - o policial que revistou o corpo diz que não havia arma na pasta que o guerrilheiro carregava.

A versão de que portava um revólver foi inventada pela polícia três semanas após a morte, segundo Magalhães.

A reportagem é de  Mário Cesar Carvalho e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 27-10-2012.

Há ainda revelações saborosas, como a de que o artista espanhol Joan Miró (1893-1983) doou obras para ajudar a financiar o grupo. O cineasta italiano Luchino Visconti (1906-1976), de "O Leopardo", também o auxiliou.

Marighella tornou-se um mito pela história que carregava. Preso em 1932, 1935 e 1939 pelo governo de Getúlio Vargas, foi eleito deputado constituinte pelo Partido Comunista Brasileiro em 1946.

Em 1953, organizou a Greve dos 300 mil, que parou São Paulo. Nos anos 1950 e 1960, foi sempre um contrapeso à política oficial do PC.

À época, os comunistas, seguindo diretrizes de Moscou, haviam sepultado a ideia de revolução e defendiam uma união com a burguesia. Após o golpe militar de 1964, Marighella foi um dos primeiros a defender a guerrilha.

Por isso escreveu ao ditador cubano Fidel Castro, em dezembro de 1966 -uma das revelações da obra. Dizia estar "confiante nos promissores resultados do processo de intercâmbio que ora iniciamos". O Centro de Inteligência do Exército contou 85 integrantes da ALN treinados em Cuba, registra o livro.

Marighella tinha simpatia pelo levante comunista na China, no Vietnã e em Cuba e via na guerrilha rural a saída contra a ditadura.

"Ele se dizia terrorista, mas não aceitava prejuízo para inocentes", afirma Magalhães. Jamais perdoaria, segundo ele, os ataques feitos por Carlos, o Chacal, em plena Paris, ou as bombas das Brigadas Vermelhas em estações de trem, na Itália.

Apesar de defender a guerrilha rural, paradoxalmente tornou-se conhecido com um manual sobre a guerrilha urbana, de 1969. A obra compilava em 51 páginas os erros e acertos dos atentados praticados da ALN e virou referência para grupos como o alemão Baaden Meinhoff ou os Panteras Negras, dos EUA.

O maior temor de Magalhães era que o livro se tornasse mais uma obra sobre a morte de Marighella, por seu caráter trágico para a esquerda -muitos historiadores usam o episódio para marcar o começo do fim da luta armada.

Tanto setores da esquerda quanto o regime militar diziam que os dominicanos que auxiliaram Marighella foram os responsáveis pela emboscada. Magalhães rejeita com veemência essa versão e a noção de que houve um traidor. Para ele os frades foram bodes expiatórios.

A pergunta que ele faz não é por que a ditadura demorou tanto para achar Marighella, em novembro de 1969, dúvida sustentada por dois fatos:

1) A polícia sabia desde 1968 da ligação dos frades com a ALN;

2) entre o final de 1968 e maio de 1969, a CIA (central de inteligência dos EUA) infiltrara o italiano Alessandro Malavasi no grupo.

A questão mais apropriada, ele diz, é: como Marighella não foi apanhado antes, tantos eram os descuidos de seu grupo com a segurança?

Mas, para Mário Magalhães, não faz sentido buscar culpados. Após entrevistar 256 pessoas e incluir 2.580 notas para detalhar suas fontes, ele chegou a uma só conclusão: "Quem matou Marighella foi a ditadura".


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