Por: Caroline | 31 Outubro 2013
O dado não poderia ser mais alarmante. E inquietante. “Mais de 3.000 religiosos e religiosas abandonam, a cada ano, a vida consagrada”. A constatação é do secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, José Rodríguez Carballo, ao abrir o congresso “Fidelidade e perseverança vocacional e uma cultura do provisório”, no Antonianum de Roma. Uma autêntica queda vocacional.
A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 29-10-2013. A tradução é do Cepat.
Em um artigo publicado pelo L'Osservatore Romano, com o título “Crise das vocações religiosas? É culpa do zapping”, Carballo apresenta números que são, ao menos, preocupantes: nos últimos cinco anos, a Congregação concedeu 11.805 dispensas entre indultos, decretos de renúncia ou secularizações.
No mesmo período, a Congregação para o Clero concedeu 1.188 dispensas de obrigações sacerdotais e 130 de obrigações do diaconato. Todos são religiosos, ao passo que, a cada ano, representam uma média de 376,6. Somando estes números com os citados anteriormente, percebe-se que, em cinco anos, 13.123 religiosos ou religiosas abandonaram a vida religiosa, ou seja, 2.624,6 a cada ano. Além das renúncias e dispensas, é preciso somar os casos de sanções ou condenações da Congregação para a Doutrina da Fé. No total, são mais de 3.000. “Seria ingenuidade não levar em consideração os números”.
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Queda vocacional. A cada ano mais de 3.000 religiosos e religiosas abandonam a vida consagrada - Instituto Humanitas Unisinos - IHU