Justiça se nega a reconhecer morte de Amarildo

Mais Lidos

  • “Não podemos fazer nada”: IA permite colar em provas universitárias com uma facilidade sem precedente

    LER MAIS
  • São José de Nazaré, sua disponibilidade nos inspira! Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Promoção da plena credibilidade do anúncio do evangelho depende da santidade pessoal e do engajamento moral, afirma religiosa togolesa

    Conversão, santidade e vivência dos conselhos evangélicos são antídotos para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja. Entrevista especial com Mary Lembo

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 22 Agosto 2013

A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de reconhecimento de morte presumida feito pela família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Desaparecido desde o dia 14 de julho, o morador da Rocinha foi visto a última vez quando era levado por policiais à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade.

A reportagem é de Daniele Silveira e publicada pela Radioagência NP, 21-08-2013.

O juiz Luiz Henrique Oliveira Marques, da 5ª Circunscrição do Registro Civil das Pessoas Naturais, considerou que “o desaparecimento teria ocorrido quando Amarildo se encontrava em poder de agentes do Estado, o que, por si só, não geraria perigo de vida. Não foi noticiado qualquer confronto armado, perigo real que justifique a declaração de morte presumida dele”.

O advogado João Tancredo, que representa a família de Amarildo, questiona a decisão e avisa que vai recorrer. “A gente presume que ele sumiu na mão do Estado. Com outras provas e também em razão do tempo já decorrido, é certo que Amarildo não apareça.”

O soldado Douglas Roberto Vital Machado, que levou Amarildo à sede da UPP da Rocinha para averiguações no dia do seu desaparecimento, já havia sido denunciado por agressão e ameaças por moradores da comunidade.

A investigação do caso é feita pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, unidade da Polícia Civil responsável por investigar apenas casos de assassinato no estado.