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A encíclica “Pacem in Terris”. 50 anos depois

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Por: Jonas | 10 Abril 2013

A “Pacem in Terris”, a última encíclica que Angelo Roncalli escreveu quando a doença estava chegando ao seu ponto final, representa o grito do coração do “Papa bom”. Talvez, a lembrança mais exata desse documento, há um ano, Bento XVI a ofereceu: “ao culminar a guerra fria, quando o mundo ainda estava enfrentando a ameaça constituída pela existência e pela proliferação de armas de destruição massiva, o papa João XXIII escreveu a que foi definida como uma ‘carta aberta ao mundo’. Era um chamado sentido de um grande Pastor, perto do fim da própria vida, para que a causa da paz e da justiça fosse promovida com vigor em cada setor da sociedade, em nível nacional e internacional”.

A reportagem é de Marco Tosatti, publicada no sítio Vatican Insider, 10-04-2013. A tradução é do Cepat.

A “Pacem in Terris” foi publicada no dia 11 de abril de 1963. Poucos meses antes, o mundo havia tido uma enorme preocupação, pois os Estados Unidos e a URSS tiveram um forte choque e as naves soviéticas se dirigiam, repletas de mísseis, para Cuba. Kennedy nunca havia permitido que as costas estadunidenses estivessem ao alcance dos mísseis russos, razão pela qual ameaçou interceptar o comboio. A guerra atômica parecia iminente e, certamente, João XXIII contribuiu para frear o mecanismo diabólico da crise.

É difícil entender, sem esta premissa, a importância do efeito psicológico que a “Pacem in Terris” teve em todo o mundo. O Papa se dirigia a todos os homens de boa vontade, crentes ou não, porque a Igreja deve ver um mundo sem fronteiras, pois não pertence nem ao Ocidente, nem ao Oriente. “Que busquem, todas as nações, todas as comunidade políticas, o diálogo, a negociação”, escreveu o papa Roncalli. É preciso buscar o que une, deixando de lado o que divide. O professor (que depois seria reitor) da Pontifícia Universidade Lateranense, Pietro Pavan, teve um importante papel na redação desta encíclica.

Estes tipos de textos formam um gênero literário que, na maioria dos casos, está destinado ao esquecimento. Sobretudo, porque muitas vezes sua redação corresponde a necessidades ou situações contingentes. Este destino parece não alcançar a “Pacem in Terris”, cuja atualidade continua vigente depois de meio século de existência.

O documento oferece quatro linhas principais para proceder pelo caminho da paz. A cardinalidade da pessoa, inviolável em seus direitos; a universalidade do bem comum; o fundamento moral da política; a força da razão e o farol da fé. O eco da crise que acabava de se solucionar, e a dramática situação do planeta (cheio de conflitos “menores” devido ao enfrentamento entre tendências), encontram-se desde o início do texto. João XXIII não dirigiu a encíclica aos católicos, aos crentes ou aos cristãos, mas a estendia para “todos os homens de boa vontade”. Ainda que depois sublinhasse que a paz é o “anseio profundo do ser humano de todos os tempos e pode ser instaurada e consolidada apenas no respeito da ordem estabelecida por Deus”.

As reações foram incrivelmente positivas. O secretário das Nações Unidas, U-Thant, afirmou: “Li com um profundo sentido de satisfação [...] Sem dúvida, dirige-se não apenas aos membros da Igreja católica, mas a todos os homens [...] A encíclica está completamente de acordo com as concepções e os objetivos das Nações Unidas”. Depois, o secretário geral da ONU promoveu um ciclo de estudo sobre o documento. A agência soviética Tass divulgou amplamente o texto do Papa e sublinhou a parte dedicada ao desarmamento.

O departamento de Estado dos Estados Unidos (Kennedy era o primeiro presidente católico) comentou: “Acolhemos com afeto a mensagem comovedora do papa João XXIII. A Pacem in Terris é uma encíclica histórica, de importância mundial [...], nenhum país poderia ser mais receptivo ao seu profundo chamado do que os Estados Unidos”. O “Washington Post”comentou: “João XXIII reuniu o voto dos povos; porque a Pacem in Terris não é apenas a voz de um velho sacerdote, nem a de uma Igreja antiga, mas a voz da consciência do mundo”. Inclusive, na anti-papista Grã-Bretanha, muitos deputados anglicanos apresentaram uma moção de elogio pelo documento de João XXIII.A íntegra da encíclica Pacem in Terris pode ser lida, em português, aqui.

Veja também:

40 anos depois. Pacem in Terris! Revista IHU On-Line, no. 53

O Ensino Social da Igreja e a Globalização. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2002

Henri MADELIN, A crise civilizacional e os desafios para o Ensino Social da Igreja, in: "O Ensino Social da Igreja e a Globalização". São Leopoldo: Editora Unisinos, 2002, p. 83-115.

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