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Periferias existenciais

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31 Março 2013

"É significativo que Hugo Chávez (1954-2013) e o papa Francisco coincidam na prioridade das periferias, geográficas ou existenciais", escreve Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 01-04-2013.

Segundo ele, "para o papa, a periferia é a situação limite, a fronteira do humano, a condição onde os valores se encontram sob ameaça. Francisco a descobriu na sua América Latina, mas ela hoje se expande na Ásia e na África, onde, a cada semana, mais de 1 milhão de pessoas trocam o campo pela cidade".

Eis o artigo.

É significativo que Hugo Chávez (1954-2013) e o papa Francisco coincidam na prioridade das periferias, geográficas ou existenciais.

A extraordinária carreira do líder venezuelano se deve à intuição de que as periferias eram diferentes. Não se sentiam representadas pelos partidos e políticos tradicionais de classe média e alta.

Os mesmos que, assustados pelo "caracazo", o violento protesto de 1989 contra o pacote do FMI, denunciavam: "Os macacos desceram dos morros"!

As periferias constituem o maior fenômeno urbano e social da América Latina dos últimos 80 anos. Da cidade do México a Buenos Aires, das palafitas de Salvador e Recife à árida desolação de La Paz ou Lima, elas reúnem em condição precárias dezenas de milhões de migrantes e descendentes que jamais contaram com políticas públicas razoáveis de urbanização, transportes, educação e saúde.

Tendo perdido a estrutura de proteção das comunidades rurais de origem, as periferias inventam novas formas de sociabilidade. Geram cultura própria, como se vê nos bailes funk e na música de nossa periferia. Possuem estética original, estilo inconfundível.

Em religião, são pentecostais, evangélicos, preferem as pequenas igrejas de proximidade e acolhimento emotivo. Em política, libertados dos coronéis do interior, se identificam com líderes como Chávez ou Morales, mestiços ou índios como eles, pertencentes ao que os populistas russos do século XIX chamavam de "o povo escuro".

Em 1961, o antropólogo Oscar Lewis escreveu "The Children of Sanchez", onde, a partir da trajetória de uma família miserável da periferia da Cidade do México, afirmava existir uma "subcultura da pobreza" capaz de criar valores e padrões de comportamento originais.

O importante em Lewis não é sua teoria, mas ter chamado a atenção para a irredutível alteridade das periferias, para um fenômeno em que a diferença radical de condições materiais acaba por gerar culturas distintas da envolvente.

Quase ninguém percebeu isso, nem os governos, nem as igrejas, nem os partidos, nem as universidades. Para nós, a periferia é um mundo mais desconhecido que a Amazônia.

Conclamar a igreja a "ir às periferias" foi o discurso que elegeu o cardeal Bergoglio, segundo o cardeal de Havana. Não só as periferias geográficas, mas "as existenciais, do mistério do pecado, da dor, da injustiça, da ignorância e ausência da fé, de toda a miséria".

Se não sai de si mesma, a igreja se torna autocentrada, adoece de mundanismo e narcisismo espiritual. É indispensável deixar de "viver em si, de si, para si" e ir para a periferia.

Para o papa, a periferia é a situação limite, a fronteira do humano, a condição onde os valores se encontram sob ameaça. Francisco a descobriu na sua América Latina, mas ela hoje se expande na Ásia e na África, onde, a cada semana, mais de 1 milhão de pessoas trocam o campo pela cidade.

Se o conselho é bom para as igrejas, para os governos, as universidades, os hospitais, ele é ótimo. A única questão é: será seguido?


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