Desreguladores endócrinos que afetam as lontras também prejudicam a fertilidade masculina humana

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28 Fevereiro 2013

Poluentes químicos jogados nos rios do Reino Unido estão afetando seriamente a reprodução das lontras, indica longo estudo [Persistent organic pollutants and indicators of otter health: other factors at play?] feito na Universidade de Cardiff, na Inglaterra. Biólogos detectaram aumento de cistos no canal que carrega o esperma, má formação nos testículos, além da diminuição do tamanho dos pênis dos machos (nota do sitio Nosso futuro roubado : entre estes poluentes organo-clorados estão o DDT, o Pó de Gafanhoto e os PCBs, ou Ascarel, o óleo que vazou de um transformador e que poluiu o sul da ilha de Florinópolis no final de 2012).

A reportagem foi publicada no sítio Nosso Futuro Roubado, 27-02-2013.

Poluentes químicos que causaram a diminuição dos pênis das lontras podem deixar homens impotentes, diz pesquisa britânica.

A pesquisa sugere que os problemas detectados na espécie pode afetar também a saúde sexual dos homens, causando a redução da contagem de esperma, tumores nos testículos e até impotência.

“Essas descobertas nos animais ressaltam que é hora de acabar com a complacência sobre os efeitos de poluentes na saúde reprodutiva masculina”, ressalta comunicado do projeto de Lontras da Universidade.

“Os efeitos reportados nas lontras podem ser causados pelos mesmos produtos químicos suspeitos de causar câncer nos testículos e redução da contagem de esperma de humanos, o que afeta a reprodução masculina.”

As biólogas Elizabeth Chadwick e Eleanor Kean, autoras do estudo, afirmam que veem relação entre os desreguladores endócrinos (substâncias químicas com propriedades que desequilibram o sistema endócrino de um organismo intacto e sua descendência) achados nas águas da costa britânica e os problemas de impotência dos homens.

De acordo com Sbem-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo), cerca de “11 milhões de desreguladores endócrinos são produzidos mundialmente, alguns dos quais o ser humano tem contato diário, por meio da contaminação de alimentos, da poluição do ar ou da água”.

Download do estudo, no formato PDF:

http://bit.ly/13XegIU

http://bit.ly/XqwSQV