Quaresma 2013. O testemunho de fé de Bento XVI

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Por: André | 14 Fevereiro 2013

Na homilia da Quarta-feira de Cinzas, o Papa Ratzinger convoca para superar as rivalidades dentro da Igreja.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi e está publicada no sítio Vatican Insider, 13-02-2013. A tradução é do Cepat.

Basta de individualismo. As divisões afetam o rosto da Igreja, “basta de rivalidades”. Joseph Ratzinger pediu que Pedro interceda neste momento difícil da Igreja.

O Papa exorta a viver a Quaresma como um tempo de “reflexão”, sobre como o rosto da Igreja é às vezes desfigurado por “culpas contra a unidade da Igreja e divisões do corpo eclesial”. Superar “individualismos e rivalidades” pode ser um sinal “humilde e precioso para os que estão longe da fé”. Seu modelo é Jesus, “denunciou a hipocrisia religiosa e quem busca o aplauso”.

A última missa pública de Bento XVI é um testamento de fé. “Também em nossos dias, muitos estão prontos para rasgar as vestes diante dos escândalos e das injustiças, naturalmente cometidos por outros, mas muitos estão prontos para agir no próprio coração, na própria consciência e nas próprias intenções, deixando que o Senhor transforme, renove e converta”. Esta última homilia de Bento XVI em uma celebração pública caracterizou-se como uma forte denúncia.

A Quarta-feira de Cinzas, que abre a Quaresma, representa o “momento propício” para agradecer e para pedir ao príncipe dos Apóstolos, São Pedro, “sua intercessão pelo caminho da Igreja neste particular momento, renovando a nossa fé no Pastor Supremo, Cristo nosso Senhor”.

Este é o sentido das palavras de Bento XVI, que começou sua homilia desta tarde na Basílica vaticana cheia de fiéis. O Papa fez uma referência explícita à sua decisão de deixar o Trono de Pedro. “Seguindo a antiga tradição romana das ‘stations quaresimali’, nos reunimos para a Celebração da Eucaristia. Esta tradição – recordou o Pontífice dirigindo-se aos fiéis – prevê que a primeira ‘statio’ aconteça na Basílica de Santa Sabina no Aventino. As circunstâncias – indicou – nos sugeriram que nos reuníssemos na Basílica Vaticana. Esta tarde somos muitos ao redor do túmulo do Apóstolo Pedro também para pedir a sua intercessão pelo caminho da Igreja neste particular momento”.

Para mim, indicou o Papa Ratzinger, também é uma ocasião para “agradecer a todos, especialmente aos fiéis da diocese de Roma, enquanto me preparo para concluir o ministério petrino, e para pedir que seja lembrado em suas orações”.