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22 Agosto 2014

Aquilo que Francisco usa, que Lutero não se ofenda, é a liberdade do cristão: a mesma que o leva a olhar para a dor deste presente desmemoriado e desconfiado de um modo que recusa para si a definição de "político".

A opinião é de Alberto Melloni, historiador da Igreja, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII de Bolonha. O artigo foi publicado no jornal Corriere della Sera, 19-08-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Para um planeta que olha deprimido para o umbigo da sua crise, o papa de Roma propõe uma leitura de conjunto, afiada, audaz, memorável. A fórmula de uma "Terceira Guerra Mundial em capítulos" que o Papa Francisco assumiu, permanecerá como "o massacre inútil" de Bento XV?

Pode ser: porque desmascara a hipocrisia que visa a reduzir o porte das coisas, dividindo de vez em quando os bons (hoje cabe aos curdos) dos maus, e depois se adormenta, como no fim dos contos de fadas. Francisco fez aquilo que nenhum líder mundial era capaz de fazer: isto é, olhar para o mundo com verdade, sem narcisismos.

Sobre a sua mesa, a diplomacia vaticana descarrega informações que martelam um único ponto de vista, o das vítimas que pontilham um horizonte de guerra que, a 2.500 quilômetros de Roma, toca a Ucrânia, o Curdistão, a Síria, a Terra Santa, a Líbia e que pouco mais além vê a África em chamas e o perigo da tensão indo-paquistanesa, o terrorismo, a repressão, até a divisão das Coreias que saúdam a chegada do papa com dois mísseis e a sua partida com as manobras militares norte-americanas e às quais ele propõe a utopia de uma reconciliação "sem vencedores nem vencidos".

Desacostumado (por culpa dos cristãos) de ver o cristianismo caminhar na luz, acostumado a ver diluído o fermento do Evangelho no tempo sob montanhas de astúcias, o mundo da mídia olha atônito para a liberdade e a dureza com que o papa desloca o discurso público com uma visão global de si e do mundo.

Aquilo que Francisco usa, que Lutero não se ofenda, é a liberdade do cristão: a mesma que o leva a olhar para a dor deste presente desmemoriado e desconfiado de um modo que recusa para si a definição de "político".

Há um ano, Francisco, e atrás dele o secretário de Estado vaticano, cardeal Parolin, faz coisas incríveis que humilham a arrogância das chancelarias das grandes potências e o oportunismo militaresco com que um Ocidente ex-cristão tenta refazer a sua boa consciência sonhando com guerras que, como explicava o secretário da Conferência Episcopal Italiana, Dom Galantino, acabariam na conta daqueles que se diz que se quer defender. E que, além disso, depois de terem alterado os parâmetros da política externa global, dizem que as suas coisas não são "políticas".

Por que dizer que tudo o que aconteceu – o apelo a uma unidade da Coreia antes das manobras norte-americanas, o jejum contra o bombardeio da Síria, que teria levado o califado ao Mediterrâneo, a parada no muro de Belém e no túmulo de Herzl, o convite a Peres e a Mahmoud Abbas, e agora também essa hipótese de leitura da crise – não era "político"? Para distinguir-se de uma "política" que não agrada a Francisco: feita de astúcias das quais, nessa segunda-feira, no avião, o papa zombou, lembrando com quais e quantos pretextos a "política" que é prepotência se revelou.

Ele mesmo tinha fornecido a chave de leitura dessa linguagem poucas horas antes, falando sobre a China: ele tinha distinguido o diálogo "político" (em outros termos, onde se medem as forças) do "fraterno" e "humano" (onde se medem as sinceridades). E, a partir dessa intensidade humana, explicou o horizonte de uma guerra camuflada pela fragmentação.

O papa colocou o dedo no desastre apocalíptico do Iraque. Um mundo devastado pela insipiência daqueles que reabriram a guerra entre sunitas e xiitas, e da qual Francisco vê todas as vítimas no mesmo plano, rejeitando a lógica dos "cristãos perseguidos" para tomar aquela (apocalíptica) das "crianças mortas".

"Deter o agressor" – a fórmula usada por Wojtyla para o cerco de Sarajevo – é o objetivo que ele indicou e que é formulada por toda a consciência que sente o clamor do pobre, mesmo de modo menos penetrante do que o ouvem os ouvidos de Deus. Mas Francisco não se deixou arrastar a endossar os bombardeios ou por aqueles que querem que ele retroceda da proposição "guerra chama guerra".

Ele repassou para a ONU, onde a Síria e a Rússia dirão o "eu avisei". E onde talvez ele também dirá isso, aprofundando teologicamente a questão das crianças mortas. Ele não se deteve nos outros quadrantes de crise hoje mais lancinantes, como a Ucrânia: mas também não quis fazer distinções, como fazem aqueles que imputam alguns mortos à guerra e outros a quem a faz.

Ele jogou uma pedra na lagoa, e agora caberá à "política" se mostrar à altura dessa visão das coisas. Ele não mudou o mundo, depois dessa entrevista: quem dorme em um casebre, quem chora por um pai ou por um filho não sente a diferença, esmagado como está pelo mistério da iniquidade.

Mas saber que a fé cristã pode oferecer essa leitura de conjunto sem a qual estamos à mercê das emoções de um momento é um desafio e uma bofetada naqueles que expulsam as pessoas dos seus casebres, naqueles que matam os filhos das mães e as mães dos filhos, naqueles que não entendem que uma amizade adiada sempre se torna inimizade.


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