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Groër e O'Brien, os cardeais pedófilos

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16 Julho 2014

A referência a purpurados culpados de abuso – na entrevista do Papa Francisco a Eugenio Scalfari – se refere provavelmente aos casos dos cardeais O'Brien ( atualmente em "retiro espiritual" por decisão do próprio Bergoglio) e de Groër (falecido), que admitiram ter cometido abusos sexuais.

A reportagem é de Salvatore Izzo, publicada no sítio Il Sismografo, 13-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Houve momentos em que a minha conduta sexual caiu abaixo dos padrões a mim exigido como padre, arcebispo e cardeal", assinou o cardeal Keith O'Brien (foto), então arcebispo de Glasgow, nos atormentados dias de fevereiro de 2012, quando o conclave estava sendo preparado (do qual ele se autoexcluiu depois de ter sido aposentado pelo Papa Bento XVI) e haviam se tornado públicas as acusações por fatos que remontavam aos anos 1980, quando ele era diretor espiritual do St.Andrew's College.

Naquela época, ele tinha posto em prática uma "abordagem inapropriada" em relação a alguns seminaristas, ainda mais depois de uma "sessão de bebidas". Um dos quatro acusadores, mais tarde, abandonaria o sacerdócio no momento em que O'Brien foi nomeado cardeal, em 2003, por João Paulo II.

"Apresento as minhas desculpas e peço perdão àqueles que ofendi, também peço desculpas à Igreja Católica e ao povo da Escócia", declarou O'Brien.

Os rumores sobre Hans Hermann Groër estavam circulando desde o início dos anos 1990, e o cardeal sempre se recusara a responder publicamente às acusações que eram levantadas contra ele. No início, os seus colegas bispos austríacos o defenderam, rejeitando as "calúnias" e os "ataques anticlericais". Uma linha, à época, substancialmente compartilhada por João Paulo II.

Quando as acusações, confiadas aos jornais, se tornaram mais detalhadas e graves (além de abusos sexuais, falava-se da utilização da confissão como meio de "abordagem"), o papa correu para se proteger e, mostrando que de fato as acolhia, nomeou em 1995 um coadjutor na pessoa do então bispo auxiliar Schönborn, a quem conferiu plenos poderes sobre a arquidiocese.

Depois, alguns meses mais tarde, acolheu a renúncia de Groër (foto) como arcebispo de Viena e presidente da Conferência Episcopal, cargo ao qual havia sido recentemente reeleito. Em 29 de junho de 1996, Schönborn – que, na primavera do mesmo ano, havia pregado os exercícios espirituais no Vaticano e, portanto, gozava de respeito, estima e consideração – recebeu de João Paulo II o pálio, símbolo do vínculo entre os metropolitas e a Sé Apostólica. E, no primeiro consistório depois da nomeação arcebispal, que ocorreu dois anos depois, isto é, em 1998, foi criado cardeal.

Abalado pelas acusações, naquele mesmo ano, em janeiro, Groër também renunciou como prior de um mosteiro beneditino fundado por ele. No dia 27 de fevereiro, quatro dos cinco membros do Conselho Permanente da Conferência Episcopal (incluindo o presidente, Dom Johann Weber, e o arcebispo de Viena, Schönborn) dedicaram ao "caso" uma longa declaração em que afirmaram, acima de tudo, que compartilhavam a dor dos cristãos "que têm que suportar a crítica e a zombaria contra a Igreja".

"A nossa Igreja – escreveram os prelados austríacos – proclama uma moral sexual exigente. Quando um bispo é acusado de graves faltas contra essa moral em detrimento de jovens que lhe haviam sido confiados, não basta a reconciliação que se obtém na confissão. O acusado deve dizer, aberta e inequivocamente, que é inocente ou pedir perdão publicamente, o que implicará, na maior parte dos casos, também na renúncia ao próprio ofício. O cardeal Groër não recorreu de modo claro a nenhuma das duas possibilidades (...) Temos agora a certeza moral de que as denúncias movidas contra o arcebispo emérito, cardeal Hans Hermann Groër, são substancialmente verdadeiras. Devemos suportar o seu silêncio, mas não podemos pessoalmente ficar em silêncio, se quisermos fazer justiça à nossa responsabilidade em relação à Igreja."

Em março, o abade primaz dos beneditinos, o norte-americano Marcel Rooney, em nome da Congregação dos Religiosos do Vaticano, fez uma visita canônica à abadia de Göttweig. Como resultado das suas conclusões e do documento dos bispos, em abril, durante a Semana Santa, o papa mandou o cardeal Joachim Meisner, arcebispo de Colônia, para falar com Groër, que devolveu ao enviado papal o anel e a cruz peitoral recebidos como presente de Wojtyla.

Logo depois, Groër publicou um breve comunicado que também foi divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé: "Nos três anos passados, houve inúmeras alegações muitas vezes incorretas sobre a minha pessoa. Rezo a Deus e aos homens que me perdoem, se de algum modo eu sou culpado. Naturalmente, estou pronto para consentir com o pedido do Santo Padre a renunciar ao conjunto das atividades realizadas por mim até agora".

Outros cardeais foram tocados pelo escândalo da pedofilia: o primaz irlandês Sean Brady, por ter silenciado sobre o encobrimento de um inquérito realizado por ele, quando era juiz eclesiástico e desmascarou um caso de pedofilia em uma paróquia; o ex-arcebispo de Los Angeles, Roger Mahony, que se limitou a transferir para outros cargos os padres culpados e que o seu sucessor, Dom José H. Gomez, suspendeu de modo surpreendente "de todas as funções administrativas e públicas"; e o cardeal Bernard Francis Law, que, pela mesma razão, foi obrigado a se transferir para Roma, enquanto o seu sucessor, o cardeal Sean O'Malley, paladino da luta contra a pedofilia, teve que vender até um projetor para enfrentar os processos de indenização.


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