Viúva do pedreiro Amarildo está desaparecida há 10 dias

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 11 Julho 2014

Elizabete Gomes da Silva saiu de casa no dia 30 de junho e não foi mais vista pela família; na próxima segunda-feira (14), completa um ano que Amarildo foi detido por policiais militares e levado para a sede da UPP na Rocinha.

A reportagem é do jornal Brasil de Fato, 10-07-2014.

A viúva do pedreiro Amarildo Dias de Souza, assassinado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no ano passado, está desaparecida há dez dias. Elizabete Gomes da Silva, a Beth, saiu de casa, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, na segunda-feira, 30 de junho. Desde então a família não teve mais notícias dela.

A família já a procurou em hospitais, no Instituto Médico Legal (IML) e também na casa da mãe dela, no Rio Grande do Norte. Mas não obteve nenhuma notícia.

Os três filhos caçulas de Beth estão aos cuidados do irmão mais velho, que tem 22 anos, e de uma tia. Milena, a mais nova, com sete anos, teme que a mãe possa ter desaparecido, como aconteceu com o Amarildo.

Na próxima segunda-feira (14), completa um ano que Amarildo foi detido por policiais militares e levado para a sede da UPP na Rocinha. Ao todo, 25 policiais são acusados pelos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha. Entre esses, 12 estão presos e 13 respondem processo em liberdade.

Foto: Reprdução/SRZD.