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Papa, Putin e Snowden: o Nobel da Paz parece uma piada

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07 Março 2014

Talvez será preciso transferir a escolha do Prêmio Nobel de Oslo para a redação do X-Factor, porque o trio Francisco-Putin-Snowden como candidatos ao "prêmio da paz" é tão bizarro que leva a pensar em uma ação de publicidade, em vista de eliminações mediante provas emocionantes e impiedosas.

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 06-03-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No entanto, a notícia é verdadeira. O Papa, o Czar e o Espião vão disputar o cobiçado reconhecimento e a respectiva bela soma abundante de um milhão de dólares. A única desculpa para o extraordinário trio é que, na Noruega, ainda estão na fase preliminar, e os aspirantes a candidatos chegam a um número de 277.

Daqui até outubro próximo – quando será anunciado "the winner is..!" – se fará uma seleção rigorosa. Em abril, a lista será mais restrita. É o que assegura o senhor Geir Lundestad, diretor do Instituto Nobel norueguês. Certamente, premiar Putin no meio da "guerra" contra a Ucrânia seria um achado do livro do Guinness, e não se sabe muito bem como Snowden poderia desfrutar a vitória, caçado como é pelo governo dos EUA.

O júri do Nobel em breve deverá tentar identificar critérios mais compreensíveis para definir o vencedor. Se houvesse um prêmio pela personalidade, pela reforma da Igreja e pela abordagem dialogante com o mundo, o papa argentino já o teria no seu bolso. Mas o Nobel da Paz não é isso.

Snowden, por sua vez, mereceria um prêmio como testemunha de liberdade e transparência: muitos se deram conta disso até mesmo na sua pátria norte-americana.

Quanto a Putin, seria compreensível colocá-lo em uma parada de sucessos de políticos realistas, que defendem os interesses do próprio país e – como aconteceu na Síria – tentam equilibrar seus interesses geopolíticos com o desejável cancelamento de opções bélicas. Mas, em suma, transformá-lo em um exemplo sem manchas e sem medo parece ser um pouco apressado.

Na verdade, o júri de Oslo se equivocou há alguns anos, quando atribuiu um prêmio "pelas boas intenções" ao presidente Obama. Figura entusiasmante pela virada que a sua eleição e a sua figura representam para a história política dos Estados Unidos, mas que, depois, no plano operacional, não conseguiu se tornar um criador de paz efetivo.

Haveria um candidato em potencial. Se o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deixasse de encontrar sempre novos pretextos e se decidisse a cessar a ocupação de terras que não são suas, encontrando um acordo com Abu Mazen por uma Palestina livre e um Israel seguro nas fronteiras legítimas de 1967, o Nobel da Paz seria todo seu.

Mas, talvez, da cartola dos mágicos de Oslo, no fim, também poderia sair uma pessoa ou um grupo menos conhecidos, mas que se enquadram na categoria dos silenciosos "operadores de paz" que, dia após dia, nos pontos quentes dos diversos continentes, trabalham para dar lugar a um mundo menos beligerante, menos militarizado, menos violento, racista e fanático.

O Papa Francisco também está indicando, desde que foi eleito, outro "fronte de guerra" e de opressão, do qual a opinião pública tende a se esquecer diariamente, exceto breves sobressaltos midiáticos. É o vasto campo onde operam os novos mercadores de escravos, que assujeitam milhões de homens, mulheres e crianças a condições indignas e revoltantes. Bergoglio gostaria que esse mercado fosse declarado como "crime contra a humanidade".

Portanto, levar à atenção o mundo e apoiar aqueles que levam socorro às vítimas e combatem os "senhores" dessa guerra suja seria realmente digno de um bom júri.


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