Famílias do MST ocupam latifúndio de estrangeiro, no Rio Grande do Sul

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Outubro 2015

O latifúndio possui aproximadamente 750 hectares e está localizado a 201 quilômetros de Porto Alegre, Capital do Estado. De acordo com os Sem Terra, a fazenda é de propriedade de um fazendeiro chinês e há indícios de que esteja totalmente improdutiva.

A reportagem foi publicada por Movimento dos Sem Terra - MST, 19-10-2015.

Com a ocupação o MST busca denunciar a estrangeirização das terras brasileiras, que estão sendo vendidas para proprietários estrangeiros, colocando assim em risco a soberania nacional.

“Além de a fazenda ter sido comprada por um estrangeiro, a área não cumpre a sua função social. Enquanto isso várias famílias de camponeses Sem Terra podiam estar produzindo alimentos saudáveis e sobrevivendo neste local”, explica Paulo Machado, da coordenação estadual do MST.

Os Sem Terra também exigem que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desaproprie a área para assentar famílias acampadas no estado.

Conforme Machado, o latifúndio tem capacidade para assentar mais de 50 famílias e não há previsão para os acampados deixarem o local. “A nossa luta é de resistência e, como a área é improdutiva, vamos permanecer aqui e iniciar logo a produção de alimentos”, declara.

As famílias que ocupam a fazenda estavam acampadas nos municípios de Encruzilhada do Sul, Eldorado do Sul, Tapes e Pelotas.