31 Julho 2015
O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, publica a “Carta do Mercado de Trabalho”, tendo como referência os dados do mês de junho de 2015.
Eis a Carta.
A carta do mercado de trabalho produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, apresenta os dados do mês de junho de 2015 divulgados no dia 16 de julho de 2015, do mercado de trabalho formal no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e no município de Canoas, e tem como fonte os registros administrativos do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os setores econômicos são aqueles definidos pelo IBGE. O conceito de admitidos engloba o início de vínculo empregatício por motivo de primeiro emprego, reemprego início de contrato por prazo determinado, reintegração ou transferência. A noção de desligados indica o fim do vínculo empregatício por motivo de dispensa com justa causa, dispensa sem justa causa, dispensa espontânea, fim de contrato por prazo determinado, término de contrato, aposentadoria, morte, ou transferência. A diferença entre os admitidos e desligados é o saldo, que sendo positivo indica a criação de novos postos de trabalho e quando negativo indica a extinção de postos de trabalho. Estas definições e conceitos são definidos pelo MTE e são aplicadas as tabelas 01, 02, 03 e 04.
Verifica-se na tabela 01 que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou, entre admissões e demissões, saldo negativo no mês de junho de 2015, com 111.199 postos de trabalho com carteira assinada o que representa uma queda de 0,27% sobre o estoque de empregos do mês anterior. No mês o setor da Agropecuária foi o único que abriu postos de trabalho com 44.650 vagas. Indústria de Transformações (64.228) foi o setor que mais fechou postos de trabalho. No ano foram fechadas 3485.417 postos de trabalho com carteira assinada.
Observa-se na tabela 02 que o mercado de trabalho formal rio-grandense no mês de junho de 2015 registrou saldo negativo, resultado entre as admissões e demissões, de 14.013 postos de trabalho o que representa uma queda de 0,52% sobre o estoque de empregos do mês anterior. No mês o setor da Indústria de Transformação (7.157) foi o que mais fechou postos de trabalho. No mês os setores de Serviços Industriais de Utilidade Pública (25), Administração Pública (35) e Agropecuária (303) geraram postos de trabalho. No estado do Rio Grande do Sul no ano foram fechados 12.189 vagas com carteira assinada.
Percebe-se na tabela 03 que o mercado de trabalho formal na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) no mês de junho de 2015 apresentou um decréscimo de 2.466 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 1,00% sobre o estoque de empregos do mês anterior. No mês a Indústria de Transformação foi o que fechou postos de trabalho com 2.300 vagas com carteira assinada. No ano foram fechadas 13.526 vagas de trabalho com carteira assinada. Ao olhar as informações da Indústria de Transformação, na RMPA, percebe-se que nenhum segmento analisado gerou postos de trabalho. No setor Serviços Industriais de Utilidade Pública (44), Instituições de crédito, seguros e capitalização (8), administração pública (80) e a agropecuária (43) abriram postos de trabalho com carteira assinada.
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De 8 setores do IBGE, apenas 3 criaram postos de emprego, com destaque para a Agropecuária, na RMPA - Instituto Humanitas Unisinos - IHU