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Barcelona, epicentro da mudança, artigo de Esther Vivas

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08 Junho 2015

"Hoje, vivemos um momento histórico. Passaram quatro anos desde que nas praças se gritou: 'Não nos representam'. Depois do terramoto político destas eleições uma nova palavra de ordem impõe-se: 'Sim, representam-nos'.", escreve Esther Vivas, jornalista e pesquisadora de movimentos sociais, políticas agrícolas e de alimentação, em artigo publicado pelo Publico.es e reproduzido por EcoDebate, 03-06-2015.

Eis o artigo. 

Esse “sim, podemos” que durante meses ecoou nas praças e ruas após uma inesquecível Primavera Indignada de 2011 chega agora como um terramoto às instituições, algo inimaginável então. A vitória de  Barcelona en Comú em  Barcelona, com Ada Colau à frente, fez saltar pelos ares o tabuleiro político.

Se durante muito tempo tivemos que ouvir tertulianos de diferente índole acusar o 15M de radical, anti sistema e “excêntrico”, dizendo que “se quereis fazer política formai um partido”, como se a política se limitasse a fazer política partidária, sem entender ou não querer entender absolutamente nada do que significou esse “levantamento popular” indignado; agora, os piores pesadelos do establishment tornaram-se realidade. O discurso contra hegemónico levantado naquele momento em múltiplas praças, capaz de desenhar um novo imaginário coletivo, que mostrou sem rodeios o vínculo entre crise económica e sequestro político e que conectou, como nunca acontecera antes, com uma maioria social golpeada por três longos anos de cortes, assalta hoje as instituições, transbordando os limites do possível que nos tinham imposto.

Não se tratava, como diziam alguns “tudólogos”, de uniformizar a heterogeneidade do movimento num partido único, e fazer mais do mesmo, senão de levantar novos instrumentos políticos, metodologias, confluências, processos que permitissem transladar essa indignação da rua às instituições. Converter a maioria social açoitada pela crise em maioria política. Sem esquecer que todo o processo de mudança real virá da tomada de consciência coletiva, a auto organização popular e a mobilização sustentada. Em síntese, ocupar as instituições, como antes se tinham ocupado as praças, para as pôr ao serviço dos “zé-ninguém”. E isso é o que se fez agora.

A eclosão fulgurante do Podemos há um ano atrás, em maio do 2014, obtendo inesperadamente nas eleições europeias 1,2 milhões de votos e 5 eurodeputados, foi o melhor exemplo. Um caminho proposto anteriormente, em abril de 2013, pelo Processo constituinte na Catalunha, impulsionado pela freira beneditina Teresa Forcades e o economista Arcadi Oliveres, apelando a construir desde baixo uma nova maioria político-social. Uma aposta que Barcelona em Comum e Agora Madrid, apesar de este último não ganhar por pouco, têm materializado como ninguém nestas eleições. Uma experiência que se estendeu a numerosos municípios e comunidades, com a emergência de novas forças políticas, resultado da confluência social, capazes de chegar aos sectores mais golpeados, que se mobilizaram e votaram nesta ocasião.

Os resultados desta disputa eleitoral rompem os esquemas da política tal como a conhecíamos desde a transição. Já não estão apenas dois em jogo. E a entrada dos “sem voz”, dos precários, os desalojados, os desempregados… ou seja, dos “outsiders”, à frente da câmara de Barcelona demonstra que se pode ganhar e que tudo é possível. É o momento de levar à prática esse famoso lema de “mandar obedecendo”. Mas, o caminho da mudança em maiúsculas não será fácil. A pressão do establishment, desde os seus lobbies económicos à sua maquinaria mediática, não se fará esperar. Os obstáculos e as desqualificações, certamente, serão múltiplas. A responsabilidade, bem como a oportunidade, é enorme.

Hoje, vivemos um momento histórico. Passaram quatro anos desde que nas praças se gritou: “Não nos representam”. Depois do terramoto político destas eleições uma nova palavra de ordem impõe-se: “Sim, representam-nos”. Na Catalunha, as eleições para o Parlamento são o próximo assalto. Em Madrid, o Congresso dos Deputados que se prepare. Como dizia Ada Colau nesta histórica noite eleitoral: “Isto é uma revolução imparável”.


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