• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Os Estados Unidos extraditam dois militares acusados pelo massacre de Ellacuría e dos jesuítas em 1989

Mais Lidos

  • Robert Prevost insiste em seus discursos e aparições públicas na defesa intransigente da paz, em certo modo como continuidade à postura de Francisco, mas também como sintoma da brutalidade e violência de nossos tempos

    Papa Leão XIV: primeiras impressões de um novo pontificado. Massimo Faggioli, Brenda Carranza e Luís Corrêa Lima

    LER MAIS
  • Sempre à beira de se converter em ditaduras, democracias liberais burguesas operam formalmente, via estado de exceção; devir-Gaza do mundo está em curso, sob a coalização EUA-Israel em uma guerra civil planetária

    A democracia liberal como condição de surgimento do fascismo. Entrevista especial com Rodrigo Karmy Bolton

    LER MAIS
  • Um papa contra a polarização que ataca as raízes ideológicas de Trump

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

Por: André | 14 Abril 2015

Com uma decisão longamente aguardada, os Estados Unidos decidiram extraditar para a Espanha um militar salvadorenho de alta patente acusado de estar envolvido no assassinato dos padres jesuítas, da empregada doméstica e de sua filha, em novembro de 1989, na residência junto à Universidade Centro-Americana de San Salvador.

 
Fonte: http://bit.ly/1JGgT8m  

A reportagem é de Alver Metalli e publicada por Tierras de América, 12-04-2015. A tradução é de André Langer.

A resolução, sobre a qual não havia nenhuma certeza, permitirá continuar o processo contra Inocente Orlando Montano, ex-coronel e vice-ministro de Segurança, um dos 19 militares acusados de participar do planejamento de um dos últimos massacres executados antes do fim da guerra civil que ensanguentou El Salvador durante duas décadas e que terminou com os acordos entre o governo e a guerrilha em 1992.

O Departamento de Estado reconheceu, com a extradição do ex-oficial, que existem acusações fundadas contra ele que devem ser analisadas por uma corte penal e podem derivar em um processo. Por outro lado, a Justiça norte-americana documentou a responsabilidade de Montano em cerca de mil violações graves dos direitos humanos, incluindo múltiplos casos de assassinatos além do massacre dos jesuítas. Montano era o supervisor de uma rádio que alguns dias antes do massacre ameaçou de morte os jesuítas. Acredita-se que ele participou de diversas reuniões, numa das quais foi dada a ordem de matar os padres da Universidade Católica Centro-Americana sem deixar testemunhas.

Lynn Karl, professora universitária especializada no conflito salvadorenho, elaborou um relatório para a Justiça estadunidense que aponta Montano como o oficial no comando de unidades militares que assassinaram 65 pessoas e efetuaram centenas de prisões arbitrárias e torturas. A acusação contra Montano remonta a 2008, quando os familiares de algumas vítimas apresentaram a denúncia. Mas a Justiça ibérica, que decidiu intervir porque alguns assassinados eram de nacionalidade espanhola, emitiu apenas em 2011 a ordem de prisão internacional contra o oficial – que, entretanto, havia se transferido para os Estados Unidos –, porque apenas nesse ano soube-se que o militar estava preso por fraude migratória e solicitou-se sua extradição.

Montano radicou-se em Massachusetts em julho de 2001 e tentou renovar seu visto de migrante de maneira fraudulenta. Preso e processado por esta infração, que ele mesmo admitiu ter cometido, foi condenado, em 2013, a 21 meses. No decorrer do procedimento comprovou-se também que o imputado havia ocultado informações sobre seu passado militar em três sucessivas declarações nos anos 2007, 2008 e 2010. Por essa razão, durante o juízo contra ele foram ouvidas testemunhas e estudados diversos relatórios – da Comissão da Verdade de El Salvador (1993), do Barriers of Reform, dos Estados Unidos (1990), e outro documento elaborado por membros do Congresso dos Estados Unidos – que demonstravam que Montano estava envolvido em centenas de casos de violação dos direitos humanos, incluindo, precisamente, o massacre dos jesuítas da UCC.

Montano, detido em uma prisão federal dos Estados Unidos, cumprirá sua condenação de 21 meses no próximo dia 16 de abril e a extradição para a Espanha será imediata.

A hora da prestação de contas chega também para o ex-general Carlos Eugenio Vides Casanova (na foto, ao centro, de óculos), que já foi devolvido à sua terra natal, El Salvador, em um voo especial. Vides Casanova foi diretor da Guarda Nacional de 1979 até março de 1983, quando foi nomeado ministro da Defesa, cargo que ocupou até maio de 1989. Três meses depois, em 21 de agosto, transferiu-se para os Estados Unidos com um visto de imigrante e obteve a residência anos mais tarde. É acusado de “inúmeros atos de violação de direitos humanos”, entre eles tortura e assassinato.

Em 1989, depois da chacina dos jesuítas, iniciou-se um juízo contra os soldados do Batalhão de Reação Imediata Atlacatl, responsáveis pelo massacre, mas a Procuradoria Geral da República do país centro-americano não procedeu com a devida diligência contra eles para evitar – afirmam as organizações de direitos humanos – que se chegasse às altas patentes das Forças Armadas salvadorenhas.

Vides Casanova chegou na quinta-feira ao Aeroporto Internacional Dom Óscar Arnulfo Romero junto com outros salvadorenhos deportados pelas autoridades migratórias estadunidenses. A norma aplicada contra ele foi aprovada em 2004 e permite a expulsão dos Estados Unidos de quem tenha ordenado, participado ou colaborado com casos de tortura ou execuções extrajudiciais.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados