22 Julho 2016
“Espero que os frutos da Congregação geral sejam uma vida religiosa melhor no espírito do Evangelho e uma nova capacidade de imaginar o acesso à nossa missão”. É o que augura o padre Adolfo Nicolás Pachón, Prepósito geral da Companhia de Jesus, ao apresentar a 36ª Congregação geral que se abrirá em Roma no próximo dia dois de outubro.
A informação é publicada por Servizio Informazione Religiosa – SIR, 20-07-2016. A tradução é de Benno Dischinger.
O padre geral ilustra as duas expectativas: “Após o Concílio Vaticano II, era necessário reformular muitos aspectos e dimensões da vida religiosa e é isto que sucedeu da 31ª à 35ª Congregação geral. As Congregações assumiram estas tarefas e, com maior ou menor sucesso, modificaram a metodologia para incorporar este aspecto dos novos tempos na Igreja”.
“Agora podemos começar a ocupar-nos novamente das tarefas que são próprias de uma Congregação deste tipo e com números tão elevados”, prossegue o padre Nicolás, segundo o qual “uma Congregação não tem o objetivo de produzir, em geral, longos documentos.
Ela representa antes toda a Companhia na tarefa de discernir sobre como aperfeiçoar a nossa vida religiosa e sobre como melhorar o nosso serviço à Igreja e ao Evangelho no atendimento das almas”.
Para o Padre Geral, “existe uma nova consciência na Companhia de que necessita de audácia, imaginação e coragem para enfrentar a nossa missão como parte da maior missão de Deus para o nosso mundo”.
“Seria uma verdadeira surpresa” se a 36ª Congregação Geral não aceitasse a minha demissão”
“Seria uma verdadeira surpresa”. Assim o padre Adolfo Nicolás Pachón, superior da Companhia de Jesus, comenta a eventualidade de que na 36ª Congregação geral, programada em Roma para o próximo mês de outubro, não seja aceita a demissão do cargo do mesmo padre geral.
“Penso que a Companhia inteira esteja consciente do fato de que necessitamos de agilidade e de audácia ao enfrentar o futuro – afirma o padre Nicolás – e que não seja bom para a Companhia encontrar-se em meio às incertezas que acompanham os últimos dois anos (ou mais) de serviço de cada superior geral”.
“A Congregação geral é livre de aceitar a minha solicitação de demissão ou de não aceitá-la”, explica o padre geral, para o qual, “no caso que não devesse aceitá-la, a Congregação deverá eleger um vigário para prover aos próximos anos em que as minhas capacidades certamente diminuirão de maneira consistente, um processo de que já agora começo a dar-me conta”.
O superior geral auspica que o Papa Francisco faça um discurso à 36ª Congregação Geral: “Mas, o Papa é livre – acrescenta – e posso assegurar que fará uso desta liberdade”. Nós todos esperamos que se dirigirá á Congregação tornando presentes os seus sentimentos e as suas preocupações”, conclui o padre Nicolás.
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Jesuítas: “audácia, imaginação e coragem para enfrentar a nossa missão” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU