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30 Mai 2016

“Da Florença dos Bórgias se dizia que cada corredor mal iluminado escondia uma conspiração. Em Brasília, dispensam os corredores e as sombras, as conspirações são a céu aberto – só, às vezes, ao alcance de um gravador malandro. Espera-se para breve a edição em CD das conversas gravadas. Já existem as favoritas do público”, escreve Luís Fernando Verissimo, escritor, em crônica publicada por Zero Hora, 30-05-2016.

Eis o texto.

No filme O Terceiro Homem (roteiro de Graham Greene, direção de Carol Reed), o vilão Harry Lime, interpretado por Orson Welles, defende sua vilania lembrando que, em 30 anos sob os Bórgias, Florença teve guerras, terror e assassinatos, mas também produziu Michelângelo, Leonardo da Vinci e outras glórias da Renascença, enquanto em 500 anos de ordem e paz a Suíça só produziu o relógio cuco.

A nova Florença que é Brasília, como a Florença dos Bórgias, também é feita de pequenas perfídias e grandes traições, mesmo que as punhaladas nas costas e o veneno no vinho sejam figurativos. Ouvindo as gravações que movimentaram o país nas últimas semanas – e as que ainda virão –, o que mais impressiona é a mediocridade dos artistas. São tramoias combinadas, alianças obscuras lembradas ou cobradas, e tem-se um espantoso vislumbre dos bastidores do poder brasileiro – só que o espanto não vem. Nada tem consequência, salvo o sacrifício de um ou de outro, que de qualquer maneira manterá seus privilégios parlamentares e sua influência entre seus pares. Você fica esperando alguma manifestação de grandeza, ou pelo menos de vergonha, dos gravados e nada. São essas tristes sumidades que decidem nosso destino. Tramam a derrubada de uma presidente por conveniência política, chegam a sugerir um conluio de ministros do Supremo, e é como se estivessem falando sobre relógios cucos.

Quer dizer, temos uma versão de Florença com as intrigas e os vícios da original, mas sem nada que os redima. Nenhuma grande figura para resgatar a autoestima nacional do domínio da mediocridade. Da Florença dos Bórgias se dizia que cada corredor mal iluminado escondia uma conspiração. Em Brasília, dispensam os corredores e as sombras, as conspirações são a céu aberto – só, às vezes, ao alcance de um gravador malandro. Espera-se para breve a edição em CD das conversas gravadas. Já existem as favoritas do público.

– Gostei mais da do Jucá.

– Que é isso? Sarney toda a vida.

E parece que já há um estribilho, a ser cantado em uníssono por todos no início do CD:

“Quem tem medo do Moro mau, do Moro mau, do Moro mau...?”.


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