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29 Fevereiro 2016

Criticado por organizações não governamentais de defesa dos direitos humanos, o início da retirada de imigrantes de Calais, no norte da França, lançou incertezas sobre a minoria mais frágil do acampamento: a de mulheres e crianças. Pelo menos 305 menores de idade estão na ‘selva’, longe de casa, sem pai, mãe, responsável ou destino.

A reportagem é de Andrei Netto, publicada por O Estado de S. Paulo, 29-02-2016.

O governo promete abrigá-los, mas o Centro de Acolhimento Provisório (CAP) montado com contêineres não tem mais de 200 vagas de alojamento disponíveis. A situação de mulheres e crianças é o caso mais crítico na favela de Calais, onde vivem cerca de 3,7 mil estrangeiros, a maioria vinda de zonas de guerra como Síria, Iraque ou Afeganistão, que acampam na França à espera de uma oportunidade de cruzar o Canal da Mancha e chegar à Grã-Bretanha.

A preocupação com o destino de mulheres e crianças se agravou a partir de quinta-feira, quando o Tribunal Administrativo de Lille autorizou o Ministério do Interior a realizar a desocupação da zona sul do acampamento. Nessa região, afirma o governo, vivem entre 800 e mil pessoas. Para ONGs, o número é mais de três vezes maior.

No fim de semana, o trabalho de remoção de estrangeiros continuou, mas poucos foram os imigrantes que se deixaram convencer pelas autoridades a trocar os barracos nos quais vivem por uma cama no centro de acolhimento. Em troca, eles precisam abrir mão de chegar à Grã-Bretanha e pedir refúgio na França. Por ora, o governo promete não obrigar ninguém a sair e não usar a violência.

Uma das razões de desconfiança por parte dos imigrantes é a segurança reforçada no centro de acolhimento, que tem grades altas e controle de impressões digitais para entrada e saída. Visualmente, a instalação se assemelha a uma prisão.

Além disso, dizem as ONGs, não há espaço suficiente para mulheres e crianças que vivem no sul de Calais e serão removidas nas próximas três semanas. “Os lugares no abrigo não são suficientes”, adverte a advogada Marianne Humbersot, ativista do Centro de Auxílio Jurídico montado por voluntários. “Há 30 lugares para menores com mais de 15 anos, e quatro para menores de 15 anos. Mas há 305 crianças isoladas na zona sul que estão ameaçadas.”

Outra crítica é à falta de estrutura de educação no Centro de Acolhimento montado pelo governo. No interior do centro há apenas dormitórios coletivos. Já na área da favela que será desmontada há escolas, uma biblioteca, teatro e locais de culto.

Nathalie Tiberghien é uma das professoras voluntárias da “escola secular” montada no interior da “selva”. “Manter a escola é importante porque não há outra alternativa criada pelo governo em termos de acesso à educação. A situação dos menores é um grande problema causado pelo desmonte que está em curso”, diz ela.

Outra preocupação diz respeito aos dois centros montados por voluntários para apoio às mulheres – áreas em que elas estarão mais protegidas de violência e de agressões sexuais. Samri Tafahri, 22 anos, originária da Eritreia, é uma das abrigadas. “A ‘selva’ não é confortável, e mulheres não estão seguras aqui”, diz a estudante. Ainda assim, ela não aceita uma transferência da favela porque não quer viver na França e não abre mão do sonho de chegar à Grã-Bretanha, onde vive sua irmã.

Makda Goyton, 24 anos, professora também vinda da Eritreia, é outra com destino incerto. “Isso aqui é uma ‘selva’, e todos sofrem aqui. Muitas mulheres são agredidas, mesmo as que têm bebês pequenos”, testemunha.

Segundo o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, o número de vagas nos abrigos será ampliado. “Mobilizamos a segurança civil para colocar em abrigos as mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade”, prometeu o ministro na sexta-feira.

Só em 2015, mais de 10 mil crianças imigrantes desapareceram na Europa. As autoridades suspeitam de redes mafiosas que exploram mão de obra de imigrantes e prostituição das mulheres refugiadas.


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