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Papa Francisco e os nervos à mostra da Igreja "sem saídas". Artigo de Andrea Grillo

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01 Dezembro 2015

Nas palavras de certos bispos e cardeais, concentra-se um medo, uma presunção e uma pressão: medo de que a realidade se torne significativa para a Igreja; presunção de que a Igreja possa evitar de sair ao encontro do real; e pressão para que Francisco possa "salvar" esses cardeais das "perigosas novidades" e condenar a Igreja para se fechar mais uma vez na sua autorreferencialidade, com ar viciado e sem saídas, nem mesmo de emergência!

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, leigo casado, professor do Pontifício Ateneu S. Anselmo, de Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, de Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, de Pádua.

O artigo foi publicado no seu blog Come Se Non, 27-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Quase no mesmo dia, por vias muito diferentes, chegavam ao nível da comunicação pública – ou seja, nos jornais e nos meios de comunicação – duas expressões interessantes da "recepção" que bispos e cardeais "preocupados com o fenômeno Bergoglio" gostariam de propôr sobre o Sínodo dos bispos.

O caso mais surpreendente é o do arcebispo de Ferrara, Luigi Negri, que teria se deixado levar por expressões muito pesadas e por insinuações graves sobre a própria pessoa do Papa Francisco, além de alguns dos novos membros do colégio episcopal (em particular, dos novos arcebispos eleitos em Bolonha e Palermo).

Para atenuar o caso, não é de ajuda a fama bastante embaraçosa sobre a "linguagem" de Dom Negri, não raramente inclinado a um uso não propriamente "limpo" da palavra. O grave, no entanto, para além das "aspas" atribuídas, reconhecidas ou negadas, está na abordagem "sem misericórdia" à realidade eclesial.

Por outro lado, acho que se deve reconhecer, muito honestamente, que a posição de Dom Negri é quase obrigatória, como aparece a partir da forma com que ele repetidamente tentou desmentir o fato de que é acusado. Para quem defende uma "obediência total" ao papa, no caso de profundo discordância com o bispo de Roma, parece não restar nada mais do que a via "natural" para resolver o dissídio.

Negri aborda a relação com o papa como alguns dos seus colegas pretendem enfrentar os problemas do matrimônio. Ou ex nullitate (eleição inválida, cf. Socci) ou... mortis causa!

Não se dá nenhuma alternativa de verdade a uma leitura ideológica do papado, como do matrimônio. Não existe história ou diálogo, consciência ou "sínodo", mas apenas ser ou não ser.

Luigi Negri, em suma, deve ser apreciado pela coerência com que aplica a tradição da "doutrina ontológica matrimonial" também ao papado. Desse modo, ele demonstra como é urgente reformar a primeira, assim como a segunda. E por causa disso ele deve ser publicamente – ou ao menos eclesialmente – agradecido, pelo serviço de clareza que traz ao debate em curso. Depois das suas palavras, as dúvidas sobre as exigências de reforma – do matrimônio, assim como do papado – desapareceram quase totalmente.

Outro caminho, ao contrário, é percorrido pelo cardeal Pell. Como ele já fez em outras ocasiões, durante e logo depois do Sínodo, ele busca não a contraposição, mas a leitura "indiferente" das palavras de Francisco. Ele usa, em outras palavras, a estratégia "sofística" com que o cardeal Erdö, ao falar de pé a cinco centímetros do Papa Francisco sentado, na abertura do Sínodo ordinário, continuamente o citava, olhando-o no rosto, para dizer exatamente o contrário!

Assim também faz Pell, que recentemente proferiu a sua homilia na Basílica de São Clemente, no dia 23 de novembro passado, na festa da antiga basílica. Aquele texto é um exemplo ilustre de uma recepção "imunizante" do Sínodo.

De acordo com essa leitura – preparada por um verdadeiro "solilóquio" não só sobre Francisco, mas também sobre Bento XVI, ao qual se atribui até um descrédito do Islã, o que absolutamente não se encontra no famoso discurso de Regensburg –, o Sínodo simplesmente confirmou a doutrina clássica, e ponto final.

E não é difícil captar, nas palavras finais desse texto, o temor em relação ao "novo texto" que Francisco vai publicar, como ponto final de todo o percurso sinodal. Aqui, não estamos diante de "especulações jornalísticas", mas de um "texto oficial", em que se lê:

"Alguns quiseram dizer, sobre o recente Sínodo, que a Igreja é confusa e confusionária no seu ensinamento sobre a questão do matrimônio. Não é esse o caso. A doutrina da Igreja sobre sexualidade, matrimônio e família continua se baseando no próprio ensinamento de Jesus sobre o adultério e o divórcio; o ensinamento de São Paulo sobre as disposições adequadas para receber a comunhão permanece como fundamental sobre a controversa questão da impossibilidade de dar a comunhão também ais divorciados civilmente casados. Tal 'possibilidade' não é sequer citada no documento sinodal. Agora, esperamos pela exortação apostólica do Santo Padre, que vai expressar mais uma vez a tradição essencial da Igreja e vai sublinhar que o apelo ao discernimento e ao foro interno só pode ser utilizado para compreender melhor a vontade de Deus, como ensinado nas Escrituras e pelo magistério, e nunca pode ser utilizado para desprezar, distorcer ou refutar o ensinamento estabelecida pela Igreja."

Nessas palavras, concentra-se um medo, uma presunção e uma pressão: medo de que a realidade se torne significativa para a Igreja; presunção de que a Igreja possa evitar de sair ao encontro do real; e pressão para que Francisco possa "salvar" esses cardeais das "perigosas novidades" e condenar a Igreja para se fechar mais uma vez na sua autorreferencialidade, com ar viciado e sem saídas, nem mesmo de emergência!

A isso responde, com claríssima lucidez, a réplica que o Papa Francisco deu a uma rádio portuguesa, em setembro passado:

“Se uma pessoa tem em sua casa uma divisão, um quarto, fechado durante muito tempo, surge a umidade, o mofo e o mau cheiro. Se uma igreja, uma paróquia, uma diocese, um instituto vive fechado em si mesmo, ele adoece (acontece o mesmo com o quarto fechado), e ficamos com uma Igreja raquítica, com normas rígidas, sem criatividade, segura, mais que segura, assegurada por uma companhia de seguros, mas não segura! Pelo contrário, se sai – se uma igreja, uma paróquia saem – lá para fora para evangelizar, pode lhe acontecer o mesmo que acontece a qualquer pessoa que sai para a rua: sofrer um acidente. Então, entre uma Igreja doente e uma Igreja acidentada, eu prefiro uma Igreja acidentada porque, pelo menos, saiu para a rua. E aqui quero repetir uma coisa que já disse em outra ocasião: na Bíblia, no Apocalipse, há uma coisa linda de Jesus, acredito que no segundo capítulo (no fim do primeiro ou no segundo), em que Ele está falando a uma Igreja e diz: 'Estou à porta e chamo' – Jesus está batendo – 'Se você abrir a porta para Mim, eu entro e vou comer com você'. Mas eu pergunto: quantas vezes, na Igreja, Jesus bate à porta do lado de dentro para que O deixemos sair para anunciar o reino? Às vezes, apropriamo-nos de Jesus só para nós e esquecemo-nos de que uma Igreja que não está em saída, uma Igreja que não sai, mantém Jesus preso, aprisionado."


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