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Rio Doce não morreu, mas será lento, caro e difícil recuperá-lo

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20 Novembro 2015

"Junto com o lodo deslanchou uma onda de desinformação alarmista, que pôs muita gente em pânico sem necessidade", afirma Marcelo Leite, em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 20-11-2015.

Eis o artigo.

Não há como minimizar, desmerecer ou relativizar a tragédia ambiental com o derrame de lama da mineradora Samarco em Mariana (MG). Tampouco é o caso de fechar os olhos para a avalanche de desinformação que a acompanhou.

O impacto do desastre sobre a fauna local é gigantesco. Isso para não falar da perda de vidas humanas e de recursos naturais para centenas de milhares de pessoas.

Os 60 bilhões de litros de rejeitos misturados com água revestiram o fundo de longos trechos do rio Doce e seus afluentes. O aumento brutal da turbidez reduziu a zero a entrada de luz na coluna de água, que pode difundir-se por 4 metros ou 5 metros mesmo em rios barrentos.

Sufocaram nesse lodo escuro os organismos - algas, crustáceos, peixes - que tiveram o azar de viver nas imediações da catástrofe. A biota local, pode-se dizer, foi literalmente sepultada.

Recuperar a biodiversidade na área mais próxima do desastre será um trabalho lento, tecnicamente difícil e muito caro, é provável que na casa de bilhões de reais. Os proprietários da Samarco terão de arcar com essa despesa.

Há coisas que não têm preço, contudo. Alguns peixes só existem por ali, como o surubim-do-doce (Steindachneridion doceana), e podem até desaparecer para sempre, mas é difícil afirmar isso agora. No mais, a bacia do Doce conta com 71 espécies de peixes, das quais 11 já estavam ameaçadas de extinção.

O rio, afinal, já se achava sob enorme pressão antes de romper-se a barragem de Fundão. Como de hábito no Brasil, poucos são os municípios, entre os 228 banhados pelo Doce, com tratamento adequado de esgotos domésticos e industriais, que chegam in natura à água.

Há que levar em conta, porém, que o rio Doce tem 853 km de extensão. Os sedimentos mais pesados derramados pela Samarco tendem a depositar-se perto do local do desastre. Os detritos carreados pela água até o Espírito Santo são muito mais finos e têm como maior impacto o aumento da turbidez.

Só de afluentes principais o Doce tem 16, cujas vazões servem para diluir toda a poluição despejada desde as cabeceiras na serra da Mantiqueira. A interrupção do fornecimento de água não deverá durar mais que alguns dias ou semanas.

Quem duvidar da resiliência dos rios e de sua capacidade para a recuperação deveria considerar o exemplo do Tietê. Imundo e morto nas cercanias da capital paulista, ele corta 62 municípios e, depois de percorrer cerca de mil quilômetros, deságua em condições boas no rio Paraná.

Muito se tem falado na presença de metais pesados na lama derramada pela Samarco, mas até agora, salvo desinformação minha, isso não foi comprovado e medido.

Junto com o lodo deslanchou uma onda de desinformação alarmista, que pôs muita gente em pânico sem necessidade.

A responsabilidade por isso, é evidente, não cabe só a quem falou demais. Em primeiro lugar, a culpa recai sobre as empresas envolvidas e sobre os governos mineiro e federal, que falaram de menos e demoraram a agir para conter os efeitos materiais e simbólicos de uma das maiores catástrofes ambientais do Brasil.


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