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O terrorismo só pode ser derrotado com um acordo entre as grandes potências. Artigo de Romano Prodi

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17 Novembro 2015

Vence-se o terrorismo com a política e com gestos corajosos como o do Papa Francisco, que, na sua próxima viagem à África, em realidades caracterizadas por lutas sangrentas entre grupos armados de cristãos e muçulmanos, decidiu estar presente em uma catedral católica e em uma mesquita. Com grande coragem pessoal, mas com igual clarividência política.

A opinião é do político e economista italiano Romano Prodi, ex-primeiro-ministro da Itália. O artigo foi publicado no jornal Il Messaggero, 15-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Diante do que aconteceu em Paris, devemos acima de tudo nos unir na dor das famílias atingidas e devemos expressar a nossa proximidade, a nossa solidariedade e o nosso afeto a todo o povo francês.

Mas não acho que seja um exercício útil pôr-nos a discutir, como muitos já estão fazendo, se essa tragédia poderia ter sido evitada com uma ação preventiva mais eficaz. Eu acredito que a polícia francesa, depois do que aconteceu com Charlie Hebdo, pôs em prática todas as medidas possíveis e acho também que ela é uma das polícias mais eficientes da Europa.

Penso, porém, que é impossível um controle seguro contra seis milhões de imigrantes islâmicos, sobretudo na presença de instrumentos de informação incontroláveis e de um tráfico de armas e de um fluxo de meios financeiros de conspícua dimensão à completa disposição do terrorismo internacional.

Em vez disso, é mais útil para o nosso futuro perguntarmo-nos por que a França é o país mais dura e repetidamente atingido. Isso ocorre porque foi a França que assumiu mais do que qualquer outro Estado europeu o peso de iniciativas militares nos países muçulmanos.

Em Mali, é o exército francês que assumiu a tarefa de resistir ao terrorismo que vinha do Norte. É a França que tomou a iniciativa na guerra na Líbia e é a França que, entre os países europeus, está assumindo o peso maior dos bombardeios na Síria.

Não existindo uma política de defesa europeia, a França progressivamente assumiu esse papel. Um papel necessário, mas que dificilmente pode ser levado adiante por um único país. De fato, eu considero que, dada a sua ramificação, a sua presença em tantos Estados, a proteção e a ajuda que recebe de estruturas e associações pertencentes a esses países, o terrorismo pode ser derrotado apenas com um acordo entre as grandes potências, em primeiro lugar entre a Rússia e os Estados Unidos.

Há meses eu repito esse conceito e estou cada vez mais convencido de que, se não enxugarmos a água em que o terrorismo nada, nunca se conseguirá vencê-lo. Somente esse acordo pode obrigar o Irã, a Arábia Saudita, o Egito, a Turquia e todos os países do Golfo a lutar unidos contra aqueles que destroem a vida civil e a economia, incluindo aquelas desses mesmos Estados que, embora nas divisões do tabuleiro mundial em que vivemos, acabam usando o terrorismo em vez de combatê-lo.

Nenhum país do Oriente Médio pode viver sem o apoio econômico e militar da Rússia e dos Estados Unidos. Nenhum Isis seria capaz de sobreviver sem os recursos financeiros provenientes da venda do petróleo, do tráfico de drogas e de seres humanos. Atividades que só são possíveis como consequência da contraposição de interesses e de papéis entre os vários países.

Depois da tragédia do Charlie Hebdo, assistimos a uma grande demonstração de solidariedade que encheu Paris com o afeto de todos os povos. O que precisamos hoje a mais é que em Paris se encontrem logo Obama, Putin, Xi Jinping e Juncker para decidir juntos como proteger a nós mesmos e as próximas gerações de um inimigo cruel e terrivelmente ramificado.

Vence-se o terrorismo com a política e com gestos corajosos como o do Papa Francisco, que, na sua próxima viagem à África, em realidades caracterizadas por lutas sangrentas entre grupos armados de cristãos e muçulmanos, decidiu estar presente em uma catedral católica e em uma mesquita. Com grande coragem pessoal, mas com igual clarividência política.


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