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Após 36 dias, ativista angolano Luaty Beirão encerra greve de fome

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28 Outubro 2015

Em carta enviada por parentes a companheiros de prisão, rapper promete continuar a luta contra o governo de José Eduardo dos Santos por direitos humanos.

O ativista angolano Luaty Beirão terminou greve de fome após 36 dias. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (27/10) por meio de uma carta enviada ao jornal Rede Angola pela sua família. Ele emagreceu 23 quilos por conta da medida.

A reportagem é publicada por Opera Mundi, 27-10-2015.

“Estou inocente do que nos acusam e assumo o fim da minha greve de fome. Sem resposta quanto ao meu pedido para aguardarmos o julgamento em liberdade, só posso esperar que os responsáveis do nosso país também parem a sua greve humanitária e de justiça. De todos os modos, a máscara já caiu. A vitória já aconteceu”, diz o artista luso-angolano.

A greve de fome de Beirão teve início em 21 de setembro e ganhou repercussão internacional, sobretudo no Brasil e em Portugal. Desde 15 de outubro, o ativista de 33 anos se encontra internado sob detenção numa clínica da capital angolana, Luanda.

Na segunda-feira (26/10), o cantor e compositor brasileiro Chico Buarque pediu que seu nome fosse adicionado em uma petição organizada por artistas portugueses em apoio a Beirão.

O ativista — que também tem nacionalidade portuguesa e é rapper — pedia um julgamento em liberdade e criticava as prisões preventivas compulsórias em seu país. Ele é acusado de "atos preparatórios para prática de rebelião e atentado contra o Presidente da República [José Eduardo dos Santos]".

Além do rapper, a justiça angolana mantém outras 15 pessoas detidas em prisão preventiva e mais duas jovens em liberdade provisória, todos acusados dos mesmos crimes. O julgamento está agendado para 16 de novembro, em um tribunal de Luanda, reportou o jornal português O Observador.

Eis a carta.

“Carta aos meus companheiros de prisão,

Junho vai longe. Passámos muitos dias presos em celas solitárias, alguns sem comer, com muitas saudades de quem nos é próximo. Pelo caminho sentimos a solidariedade da maioria dos prisioneiros e funcionários. Tivemos apoio de família e amigos. Nas últimas semanas, em que mantive a greve de fome que decidimos em conjunto (em Calomboca), muita coisa mudou. Tive a oportunidade de me aperceber do que nos espera lá fora e queria partilhar convosco o que vi:

Vi pessoas da nossa sociedade, que lutaram pelo nosso país e viveram o que estamos a viver, a saírem da sombra e a comprometerem-se em nossa defesa, para que a História não se repita. Vi pessoas de várias partes do mundo, organizações de cariz civil, personalidades, desconhecidos com experiências de luta na primeira pessoa que, sozinhos ou em grupo, se aglomeram no pedido da nossa libertação. Já o sentíamos antes, mas não com esta dimensão. Muito acima das nossas melhores expectativas. E está longe de abrandar. Todos os dias há notícias de anónimos, personalidades ou instituições que se juntam pela nossa libertação.

No nosso país muita coisa mudou e outras lamentavel,ente se repetem. Soube de limites serem ultrapassados, com mamãs espancadas e vigílias à porta de igrejas, reprimidas cobardemente. Isto expôs a fragilidade de quem nos governa. E a prepotência, incompetência e má fé demonstradas na gestão do nosso processo, trouxeram-nos até aqui. Cada decisão contra, acabou por resultar a favor de mais e maior atenção. Ainda assim, a força parece desproporcional. Não vejo sabedoria do outro lado. Digo-vos o que disse noustras situações semelhantes: Vamos dar as costas. E voltar amanhã de novo. Vou parar a greve.

Conseguimos muita atenção em volta da nossa causa. Muita dela recai agora sobre mim. Por isso pedi para me juntar a vocês em São Paulo e assim, podermos falar a uma só voz.

À sociedade: Não vou desistir de lutar, nem abandonar os meus companheiros e todas as pessoas que manifestaram tanto amor e que me encheram o coração. Muito obrigado. Espero que a sociedade civil nacional e internacional e todo este apoio dos media não pare.

Estou inocente do que nos acusam e assumo o fim da minha greve de fome. Sem resposta quanto ao meu pedido para aguardarmos o julgamento em liberdade, só posso esperar que os responsáveis do nosso País também parem a sua greve humanitária e de justiça. De todos os modos, a máscara já caiu. A vitória já aconteceu. E o mérito a seu dono: foi o próprio regime que, incapaz de conter os seus próprios institintos repressivos foi, a cada decisão, obviando a vã promessa de democracia, liberdade de expressão e respeito pelos direitos humanos.

Abracemos todo o amor que recebemos e agarremos todas as ferramentas. Juntos. Já não somos os ‘arruaceiros’. Já não somos os “jovens revús”. Já não estamos sós. Em Angola, somos todos necessários. Somos todos revolucionários. Foi assim que o nosso país nasceu mas, desta vez, lutamos por uma verdadeira transformação social, em paz.

É com essa boa fé, que assino

Luaty Beirão"


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