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Juntos, PT e PSDB se afundam na lama de Cunha

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Por: Cesar Sanson | 16 Outubro 2015

A crise indica que os dois partidos não podem mais ter lugar de protagonismo no futuro do País. O comentário é de José Antonio Lima em artigo publicado por CartaCapital, 15-10-2015.

Eis o artigo.

Nos meses que antecederam sua candidatura ao Palácio do Planalto, Fernando Henrique Cardoso se negava a seguir os conselhos de correligionários do PSDB e formar uma aliança com o PFL. Hoje travestido de Democratas, o partido de Antonio Carlos Magalhães e outros coronéis representava, segundo FHC, “o que há de pior na política”. Entre 1995 e 2002, o vice de FHC foi Marco Maciel, do PFL.

Por décadas, Luiz Inácio Lula da Silva liderou um PT cuja bandeira principal era a da “ética na política”. No poder, Lula viu crescer sob suas barbas um escândalo de corrupção que colocou na cadeia alguns dos principais quadros do partido e outro que vem deixando a República de cabeça para baixo.

O famigerado presidencialismo de coalizão fomentado por PSDB e PT trouxe melhoras históricas ao Brasil. Nomeadamente, a estabilização da moeda com o controle da hiperinflação e uma significativa queda na pobreza que retirou o País do Mapa da Fome. Ao mesmo tempo, no entanto, esta forma de governar deu ao Brasil um sistema político que representa o que há de pior na política, é extremamente antiético e tenta continuar existindo às custas da própria população.

Nada é mais simbólico desta situação do que a corte que governo e oposição, PT e PSDB, fazem para atrair o apoio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

É difícil exagerar as acusações contra Cunha. Ele é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários por prejudicar um fundo de pensão de funcionários públicos do Rio de Janeiro; foi citado como beneficiário de propinas milionárias por cinco delatores da Operação Lava Jato; mentiu na CPI da Petrobras; tem contas na Suíça que foram usadas por sua mulher; foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro e pode, a qualquer momento, virar réu. A “capivara” do presidente da Câmara não é uma novidade. Ainda em 2014, o ex-ministro Ciro Gomes fez um diagnóstico pouco afável do peemedebista. “Esse cara deve ser, entre mil picaretas, o picareta-mor”.

Ainda assim, a oposição ajudou Cunha a se tornar presidente da Câmara e o saudou por meses de olho na possibilidade de que o deputado fosse o artífice do impeachment, um golpismo vislumbrado pelos tucanos como forma de remediar seu fracasso eleitoral. Agora, mesmo diante da exposição dos escândalos de Cunha, parte da sigla adota o que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) chamou de “ética seletiva”. Um único tucano assinou a representação contra Cunha no Conselho de Ética, e alguns oposicionistas estão quase pedindo desculpas pela nota em que sugeriam o afastamento do presidente da Câmara.

O repentino respeito do PT por Cunha, ensejado nesta semana pelas liminares do Supremo Tribunal Federal que abalaram o ímpeto do impeachment, deve horrorizar os filiados mais sensatos. Cunha se fez, e se locupletou segundo os delatores, em meio a esquemas do qual petistas também se beneficiaram, tanto no caso do “mensalão” quanto nas investigações da Lava Jato.

Se de fato Cunha tinha a “palavra final” nas nomeações da diretoria Internacional da Petrobras, como afirmou um dos denunciantes, era porque o governo petista o bancava. É simbólico e constrangedor que Lula esteja neste momento em Brasília, segundo consta, em uma tentativa de salvar Cunha para salvar Dilma. É difícil imaginar um ponto mais baixo na história do partido – e contraditório, uma vez que 32 parlamentares assinaram a representação contra o peemedebista.
Num vale tudo político, PSDB e PT buscam o poder pelo poder. O primeiro, numa empreitada irresponsável para derrubar o governo eleito, e o segundo na tentativa de escapar da derrubada, o que é menos pior, mas nem tanto, diante da falta de projeto e visão do governo.

Para trás, PSDB e PT deixam qualquer expectativa de que os dois possam ser, ou mesmo integrar, eventuais tentativas de tornar o sistema político brasileiro mais legítimo sob os olhares da população. O regime que criaram, um depois do outro, entre 1995 e 2012, foi duramente golpeado em junho de 2013, mas ainda tenta respirar, e rouba o ar, e o que resta de dignidade, das duas legendas.

O mais preocupante é que não desponta no horizonte uma contestação viável ao que está posto. O que sobra em integridade ao PSOL, em especial a sua bancada na Câmara, falta em habilidade política. Ciro Gomes, agora no PDT, faz de forma perfeita o diagnóstico dos problemas do presidencialismo brasileiro, mas não se sabe qual a possibilidade de ele liderar um governo que não aderisse ao sistema. E Marina Silva, que finalmente conseguiu tirar a Rede do papel, sofre para formatar a ideia da “nova política”, lançada, mas nunca vista. Enquanto isso, o País segue à deriva.


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