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A misericórdia de Bergoglio cria escândalo na Igreja

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16 Outubro 2015

"Em sua história, a Igreja conheceu horas mais críticas, embora estas vivências não ofereçam um testemunho de parresìa e de comunhão fraterna. Espanta que esta contestação venha daqueles a quem o Papa Francisco quis ter próximo de si no governo da Igreja ou encarregou de ajudá-lo para traçar um caminho de reforma das instituições. Mas, este dado revela quem é o atual Papa: não é um Pontífice que descarta quem é diverso dele, não é um 'reinante' que marginaliza quem tem outras óticas pastorais".

A opinião é do monge e teólogo italiano, Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 14-10-2015. A tradução é de Benno Dischinger. 

Eis o artigo.

O termo “apocalipse” não indica, - como muitos entendem, - algo de catastrófico, e sim um “levantar o véu”, uma re-velação, o emergir de uma realidade inesperada ou oculta. Por isso, o que está acontecendo não só nestes dias sinodais, mas desde o início do pontificado de Francisco, é um apocalipse que faz conhecer situações que parecem impossíveis e desvelam verdades das consciências e dos corações. O que está em jogo neste confronto que às vezes parece uma áspera batalha? Não o que a Igreja crê em obediência ao Evangelho. Em particular, não está em jogo a doutrina sobre a indissolubilidade do matrimônio cristão e também não uma transação da Igreja sobre a família hoje. Não, em jogo está a dimensão pastoral, a conduta a assumir com quem falhou e com a sociedade contemporânea. E, neste sentido, precisamente a Igreja, para ser ministra, tem a tarefa de determinar a disciplina renovando-a e tornando-a mais fiel ao Evangelho, graças à ação do Espírito Santo. 

Seja dito com clareza: o que escandaliza é a misericórdia! Pareceria impossível, mas não podemos esquecer que Jesus não foi condenado e entregue à morte porque se manchara com algum crime segundo o direito romano, nem porque havia desmentido a palavra de Deus contida nas leis e nos profetas, e sim pelo seu comportamento demasiado misericordioso: anunciava de fato o perdão, sem recorrer a uma justiça retributiva e punitiva, gostava de frequentar prostitutas e pecadores conhecidos como tais e estar em sua mesa. O seu modo de comportar-se revelou que a misericórdia não é um corretivo para mitigar a justiça, não é nem mesmo um socorro para quem não conhece a verdade: a justiça de Deus é sempre misericórdia, e mesmo, é a misericórdia que estabelece a justiça e torna resplendente e não deslumbrante a verdade. Os inimigos de Jesus eram peritos da santa Escritura (escribas) e homens “religiosos” que confiavam em si mesmos e no seu comportamento escrupulosamente observante.

É, portanto, revelador que uma oposição análoga emerja também contra o Papa Francisco e o caminho que tenta traçar para a Igreja, o êxodo para as periferias existenciais de uma humanidade sofredora e mendicante de amor, ternura, compaixão de um modo sempre mais incapaz de proximidade e de fraternidade. Já tive modo de escrevê-lo: se o Papa for fiel ao Evangelho encontrará oposição, e até rejeição e desprezo porque não poderá ser mais do seu Senhor. Profetizou-o Jesus simplesmente lendo as próprias vivências e as dos profetas antes dele.

O que espanta é que perante os papas precedentes não se avançavam criticas ou contestações, mas lhes colocavam perguntas, eram apontados como “ não católico”, enquanto hoje, graças à liberdade que Francisco quis assegurar ao debate, alguns chegam a suspeitar que ele permita deixar manipular um confronto que na Igreja deveria sempre ser escutado pelo outro, reconhecimento que o sucessor de Pedro, o Papa, “caminha junto” (syn-odos) aos bispos, mas presidindo a sua comunhão com um carisma e um mandato próprio que provém do próprio Senhor.

Retornamos ao tempo do Concílio, às contestações mais ou menos manifestas, às murmurações contra João XXIII e Paulo VI, mas isto não deve espantar. Em sua história, a Igreja conheceu horas mais críticas, embora estas vivências não ofereçam um testemunho de parresìa e de comunhão fraterna. Espanta que esta contestação venha daqueles a quem o Papa Francisco quis ter próximo de si no governo da Igreja ou encarregou de ajudá-lo para traçar um caminho de reforma das instituições. Mas, este dado revela quem é o atual Papa: não é um Pontífice que descarta quem é diverso dele, não é um “reinante” que marginaliza quem tem outras óticas pastorais. Todos podem constatar esta sua conduta que o prejudica e lhe torna cansativo o seu serviço à Igreja. Além disso, há na Igreja quem quereria que Francisco fosse somente um breve parêntesis, quem afirma que “este Papa não lhe agrada”, que o considera “débil na doutrina”, quem não gosta do seu ecumenismo que quer abraçar todos os batizados e não criar muros perante os não cristãos e os homens e as mulheres do mundo.

Por escolha de Bento XVI participei de dois Sínodos e não vejo, no que está em curso, um procedimento radicalmente diverso: publicar o resumo da discussão sem fornecer os nomes das intervenções individuais e as frases por eles pronunciados, por exemplo, concorda em não classificar os bispos em tradicionalistas e inovadores, em conservadores e liberais na base de afirmações apodíticas que não refletem a incidência havida pelo confronto e pelo diálogo no decurso do debate. As diversidades são, de fato, legítimas, sobretudo numa assembleia verdadeiramente católica, na qual os bispos são porta-voz de seu povo.

Ser “servo da comunhão” é árduo para o Papa Francisco, mas os católicos acreditam também que sobre ele está a promessa feita a Pedro pelo próprio Jesus: “Orei para que a tua fé não diminua e tu confirmes os teus irmãos”! Esta é uma hora de apocalipse na Igreja e não será a última: cada um assuma as próprias responsabilidades nos confrontos da comunhão católica e, mais ainda, nos confrontos do Evangelho ao qual diz querer obedecer.


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