Degradação do solo custa trilhões de dólares e gera migração, diz estudo da ONU

Mais Lidos

  • A falácia da "Nova Guerra Fria" e o realismo de quem viu a Ásia por dentro: a geopolítica no chão de fábrica. Entrevista com Eden Pereira

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

17 Setembro 2015

A degradação do solo, assim como uma expansão de desertos em partes da África, custa trilhões de dólares na economia mundial por ano e pode conduzir dezenas de milhões de pessoas para fora de casa, de acordo com um estudo da ONU divulgado nesta terça-feira.

A reportagem foi publicada por O Globo, 15-09-2015.

Mundialmente, cerca de 52% das terras agrícolas já estão danificadas, de acordo com o estudo publicado pelo The Economics of Land Degradation (ELD), compilado por 30 grupos de pesquisa ao redor do mundo.

O estudo estimou que a degradação do solo mundialmente custa entre US$ 6,3 trilhões e US$ 10,6 trilhões por ano em perdas de benefícios, como a produção de comida, madeira, medicamentos, água fresca, ciclo de nutrientes ou absorção de gases causadores do efeito estufa.

"Um terço do mundo está vulnerável à degradação do solo; um terço da África está ameaçada pela desertificação", relatou.

Tal degradação, incluindo pelo desmatamento de florestas tropicais, poluição e excesso de pastoreio "também pode levar à migração transfronteiriça e, eventualmente, criar conflitos regionais".

O estudo citou uma descoberta da ONU em 2012 de que até 50 milhões de pessoas poderiam ser forçadas a buscar novas casas em um década por conta da desertificação.