Iniciativa do Papa abre possibilidade de abertura, afirmam mulheres

Mais Lidos

  • “A América Latina é a região que está promovendo a agenda de gênero da maneira mais sofisticada”. Entrevista com Bibiana Aído, diretora-geral da ONU Mulheres

    LER MAIS
  • A COP30 confirmou o que já sabíamos: só os pobres querem e podem salvar o planeta. Artigo de Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • A formação seminarística forma bons padres? Artigo de Elcio A. Cordeiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

02 Setembro 2015

A inciativa do Papa Francisco anunciada ontem é comentada por algumas mulheres que lutam pela legalização do Aborto, em declarações publicada pelo portal do jornal O Globo, 01-0-9-2015.

Para a coordenadora da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Rosângela Talib, a medida é importante, mas ainda possui um caráter "muito restritivo".

"Chama atenção o fato de haver um prazo. O que acontece com as mulheres que abortaram antes de dezembro de 2015 e que irão abortar depois de novembro de 2016? - questiona. - O aborto continua sendo um pecado grave nos documentos papais que dão os nortes à instituição. Então, não vejo uma mudança na hierarquia da Igreja sobre isso em pouco tempo

Para ela, a Igreja precisa se abrir mais essa discussão:

- Nenhuma mulher aborta por prazer. Não é uma decisão fácil. Então, elas têm que ser acolhidas pela Igreja e ter suas decisões respeitadas.

Para a representante da Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, Jolúzia Batista, é possível que a declaração do pontífice traga avanços:

- Isso pode significar a abertura de um diálogo com setores da comunidade católica que tentam impedir políticas públicas acerca do tema. E devemos lembrar, inclusive, que a comunidade cristã tem ocupado cargos importantes no Executivo e no Legislativo.


Para ler mais...