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Michel Temer, o ponderado, torna-se o fiador da estabilidade durante a crise

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21 Julho 2015

Depois de um dos finais de semana mais tensos do segundo mandato da presidenta Dilma, o vice-presidente Michel Temer trouxe sua habitual calma para tratar a crise atual, turbinada pelo seu colega de legenda, Eduardo Cunha. “Esta é uma crisezinha política, não se trata de instabilidade institucional”, afirmou Temer, em uma evento para acadêmicos e empresários em Nova York. Estava apresentando o país como um celeiro de oportunidades para aquele público.

A reportagem é de Marina Rossi, publicada por El País, 21-07-2015.

Não era somente uma frase de efeito para vender o Brasil. A mesma posição apaziguadora havia sido tomada na sexta-feira passada, quando o presidente da Câmara anunciou seu rompimento com o Governo. Segundos depois de Cunha reunir os jornalistas para dar a notícia, o telefone de Temer não parava de tocar.

Em sua casa, no bairro de Alto de Pinheiros, em São Paulo, o vice-presidente procurava acalmar seus interlocutores dizendo que a atitude de seu colega de partido não se tratava de uma posição partidária, mas de uma opção individual do presidente da Câmara. Ele não saiu de casa durante o dia todo. Tampouco fez alguma declaração oficial, deixando para o partido formalizar sua posição por meio de uma nota à imprensa. Apenas validou o conteúdo antes de partir para os Estados Unidos com a mulher, Marcela, e o filho, Michelzinho, onde deve permanecer até o final da semana.

A discrição e a extrema ponderação sempre foram um traço que se destacou na identidade do vice-presidente. Muitas vezes essas características foram interpretadas como fraqueza ou falta de ambição pela sua pouca afeição aos holofotes. Mas, na política o mistério vale ouro. E num momento em que sobra crise e falta liderança, o equilíbrio de Temer para lidar com o caos tem sido uma virtude que se sobressai. Transformou-se no fiador da estabilidade do Governo Dilma e do Brasil.

Estão todos atentos aos movimentos do líder do PMDB que precisa aplacar a ira de Cunha, defender o papel de Dilma, e ao mesmo tempo pavimentar o caminho do seu partido para as eleições presidenciais de 2018. “Veremos se ele tem estofo para ser um novo Ulysses Guimarães”, disse o cientista político Rudá Ricci, citando o ex-presidente do PMDB que teve papel fundamental na transição do governo militar para a democracia nos anos 80.

Temer tem demonstrado lealdade à presidenta num momento em que até mesmo Lula, assim como o PT, se distanciam dela. “Eu não vou cair”, disse Dilma no início deste mês, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Dois dias depois, Temer reiterou: “Ninguém precisa segurar [a presidenta no poder] porque a presidenta Dilma vai continuar até o final [de seu mandato] com muita tranquilidade”, afirmou para jornalistas. “Ela tem uma capacidade extraordinária de trabalho, conhece o Brasil como poucos. O PMDB é um partido aliado e, naturalmente, está colaborando com a presidenta Dilma e com o país”.

Aos 75 anos, formado em Direito pela USP, o presidente nacional do PMDB sabe como ninguém o valor da paciência. Pela primeira vez desde 1994 o PMDB deve ter um candidato a presidente nas próximas eleições. Filiado desde 1981, ele é um dos nomes cotados para assumir esse desafio dentro do partido. Por isso, ser o homem sensato do Governo em um momento como estes pode ser crucial. Para as ambições dele e para o próprio PMDB.

Enquanto Cunha faz o papel de incendiário, Temer é o homem que abafa as labaredas. “Eduardo Cunha quer tirar o foco de si mesmo, botando o foco no rompimento do PMDB com o Governo”, afirmou uma fonte de dentro do partido, próxima a Temer. De fato, a separação entre PT e PMDB é irreversível. Mas o vice-presidente opta por trabalhar um pouso suave para o divórcio. O oposto do que o presidente da Câmara propõe.

Duas passagens ajudam a ilustrar sua maneira de ver a vida. Uma delas foi contada em uma entrevista à revista Rolling Stones em julho de 2009, quando ele narrou uma conversa que teve com seus alunos quando dava aulas de direito constitucional, sua maior especialidade. “Quando eu dava aula dizia: ‘Sou pago pra dar aulas e vocês pagam para que eu dê aulas, então quem tem que exigir minha presença são vocês. Se vocês não vierem à aula eu saio mais cedo e vou para o meu escritório trabalhar. Não passo lista de frequência e vocês estão todos aprovados desde já. Quem vai reprovar é a vida”, contou.

A outra oferece uma pista do que Temer valoriza. No final do ano passado, ele recomendou em sua conta no Instagram a leitura do livro O Leão de Toscana, que conta a história do campeão de ciclismo Gino Bartali, que durante a Segunda Guerra se envolveu em um movimento secreto para ajudar famílias judias quando a Itália foi ocupada por tropas alemãs. Ele usava sua bicicleta para levar documentos falsos aos refugiados. Desde abril, quando o vice-presidente recebeu de Dilma o ofício de ser o articulador político do Governo, ele não para de pedalar para manter um pouco de equilíbrio na segunda gestão da petista e no Brasil como um todo.


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