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O testamento espiritual do frei Arturo: ''Vivemos em um sistema antievangélico''

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20 Julho 2015

São três páginas, datilografadas, redigidas no dia 22 de junho de 2011, com uma nota sobre o lugar da sua sepultura que remonta ao dia 31 de dezembro desse ano. No texto, o frei Arturo reitera que a Igreja à qual ele se sente pertencente é a do Concílio Vaticano II e, a propósito dos dois papas que se sucederam a Paulo VI (certamente, ele se refere a Wojtyla e Ratzinger, não a Luciani), ele escreve que, "seguramente, eles incorreram na reprimenda-lamento expressada por Jesus em Mateus 16 e em Lucas 12, sobre os sinais dos tempos".

O testamento foi publicado no sítio ToscanaOggi.it, 17-07-2015 . A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a transcrição integral do seu testamento.

Testamento espiritual do Pe. Arturo Paoli
Sacerdote e Irmãozinho do Evangelho

No Domingo da Santíssima Trindade, 22 de junho de 2011, depois de ter celebrado a missa na igreja de San Martino in Vignale e de ter pregado a homilia acompanhada devotamente por uma grande comunidade, testemunha da minha faculdade mental normal, começo a redigir o meu testamento espiritual.

Começo expressando a minha gratidão ao Arcebispo Dom Italo Castellani que me acolheu e me concedeu hospitalidade na esplêndida residência de San Martino, cujo pároco, Pe. Lucio Malanca, atendeu às minhas necessidades como um irmão amoroso.

Agradeço ao Pai Celestial pelo dom das amizades que tornaram feliz em toda a parte a minha existência e a consolaram nos inevitáveis conflitos.

Recordo, primeiro que os outros, os irmãos da minha família religiosa (Bem-aventurado Charles de Foucauld).

Muitas vezes, recordei as dilacerações do coração, os dias de distanciamentos, aqueles que o bem-aventurado Charles chama de éloignement (a distância).

Muitos jovens estão perto de mim nesta etapa da minha existência, incluindo o meu companheiro de contubernia (convivência) Tommaso Centoni, que recordo aqui com particular gratidão.

A verdadeira razão para redigir este testamento espiritual nasce do fato de sentir na grande comunidade-Igreja amor e rejeição, estima e reserva. E pensei que isso tinha motivos justos e inevitáveis.

Se me perguntassem a qual Igreja eu pertenço, a que eu adiro, eu diria, sem hesitação, é a do Concílio Vaticano II, é a da Lumen gentium, da Gaudium et spes, e confesso, sem tortuosas hipocrisias, que eu acho que os dois papas que se sucederam a Paulo VI incorreram na reprimenda-lamento expressado por Jesus em Mateus 16 e Lucas 12, sobre os sinais dos tempos.

Acredito firmemente que JESUS é misericordioso, não só porque lança uma tábua de salvação para a alma que está por naufragar na condenação eterna, mas também e sobretudo pela sua decisão, sugerida pelo seu amor infinito, de fazer toda criatura humana, diretamente ou até mesmo sem o seu conhecimento, um partícipe do seu projeto de amorizar o mundo.

Temos motivos para crer que uma lagriminha final nos salvará do inferno. Mas os verdadeiros cristãos são aqueles que fazem o que podem para dar frutos. "Eu sou a videira, e vós, os ramos." Este e só este é o nosso Salvador.

Peço a todos, parentes e amigos que eu ternamente amei na terra, que rezem ao Salvador para que me acolha entre os eleitos. Mas gostaria de dizer a todos aqueles que me recordam que nunca esqueçam que o nosso lugar de nascimento se professa como cristão-católico, mas, atualmente, fazemos parte de um sistema político o mais antievangélico imaginável.

Penso muitas vezes em uma bela oração ao Pai: "Tu abres a tua mão e enches todos os seres de todo o bem".

Hoje, para ser verdadeiros cristãos, devemos rezar:

"Não olhes, Senhor,
enquanto eu encho de pão a lata do lixo."
Enquanto os nossos irmãos nos pedem hospitalidade, nós rezamos
"Livrai-nos dos inimigos que vêm perturbar a nossa paz."

Talvez a única vantagem de viver nesta terra opulenta será a de estar convencido de que somos incapazes: "Sou um servidor inútil".

Caso eu caia adoecido, como prelúdio da minha morte, quem estiver próximo me sugira este refrão: "Sou um servidor inútil". Sobre o problema do meu cadáver, não tenho nenhuma disposição para dar. Atrai-me o cemiteriozinho de San Martino in Vignale, mas deixem que isso seja decidido por quem se ocupa disso.

Lucca – S. Martino in Vignale, 22 de junho de 2011

Frei Arturo Paoli

* * *

Acréscimo do dia 31 de dezembro de 2011

Hoje, terça-feira, 13 de dezembro de 2011, Festa de Santa Lúcia, com minhas plenas faculdades mentais, uno ao meu testamento a seguinte disposição.

No caso da minha morte, disponho a minha última vontade de que o meu corpo seja enterrado no pequeno cemitério adjacente à igreja de San Martino in Vignale (à sua direita, em direção ao leste) com uma placa simples.

Sac. Arturo Paoli
Irmãozinho do Evangelho
Nascido 30.11.1912
Morto 13.07.2015
Exultabunt in Christo ossos humiliata

Arturo Paoli


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