Governo suspende transporte de haitianos do Acre para São Paulo

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

22 Mai 2015

O Ministério da Justiça suspendeu, a partir de ontem (19), o transporte de imigrantes haitianos do Acre para a cidade de São Paulo. Os estrangeiros só voltarão a ser levados à capital paulista após os governo federal, do Acre, e a prefeitura de São Paulo estabelecerem novo esquema para o transporte de imigrantes.

A reportagem é de Bruno Bocchini, publicada pela Agência Brasil – EBC, 20-05-2015.

Ontem, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse que a cidade não foi avisada com antecedência do envio de imigrantes haitianos. De acordo com o padre Paolo Parisi, da Paróquia Nossa Senhora da Paz, que abriga imigrantes e refugiados, mais de 40 haitianos chegaram a São Paulo de domingo (17) para segunda-feira (18), vindos do Acre, e mais 40 na última noite.

O Ministério da Justiça destacou, em nota, que o governo federal desenvolve ações para apoiar a integração dos haitianos e outros imigrantes no país. “Destacam-se a garantia de atendimento pela rede de assistência social e acolhimento, pelo Ministério do Desenvolvimento Social; a emissão da documentação trabalhista e o cadastramento em políticas de emprego, pelo Ministério do Trabalho e Emprego; a implantação do Centro de Referência e Acolhimento do Imigrante, em parceria do Ministério da Justiça, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Prefeitura de São Paulo”.

A reportagem contatou diversas vezes o governo do Acre mas não foi atendida.