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Por: Jonas | 12 Mai 2015

O governo peruano ordenou a intervenção das forças armadas na província de Islay, ao sul do país, onde ontem morreu um policial nos protestos contra o projeto mineiro Tia Maria. Em uma resolução suprema, assinada pelo presidente Ollanta Humala, o governo autorizou a participação dos militares em apoio à Polícia Nacional, de 9 de maio a 7 de junho, com a finalidade de evitar mais mortes pelos protestos, que já somam quatro desde que começaram no dia 23 de março.

A reportagem é publicada por Página/12, 10-05-2015. A tradução é do Cepat.

A decisão do Executivo foi uma resposta à morte do policial Alberto Vásquez, de 55 anos, que morreu na madrugada de ontem em um hospital da cidade de Arequipa, a capital regional. O policial perdeu a vida por causa de uma fratura no crânio, após um ataque de manifestantes no porto de Mollendo. Nas semanas anteriores, dois manifestantes morreram, um vítima de uma bala de rifle, disparada pela polícia e o outro, segundo a versão oficial, por um projétil  não utilizado pela polícia, embora os grevistas culpem a polícia. Também ficaram feridos cerca de 240 civis e policiais feridos, além dos danos materiais como a queima de veículos particulares. O protesto gerou o fechamento de lojas e a suspensão das aulas na região.

A resolução presidencial, publicada ontem no jornal El Peruano, ordenou a intervenção das forças armadas “em apoio à Polícia Nacional, com a finalidade de garantir o controle e a manutenção da ordem interna”. O Exército também deverá “evitar atos de violência ou qualquer outro ato ilícito que possa ocorrer por ocasião das mobilizações” em Islay, onde os protestos contra a atividade mineira gerou uma paralisação que já conta com 48 dias. O texto destaca também que o papel dos militares se centrará em “garantir a plena vigência do direito à liberdade e segurança pessoais, a liberdade de trânsito pelas vias e estradas, o direito à paz e o adequado funcionamento dos serviços públicos essenciais”.

O ministro do Interior, José Luis Pérez Guadalupe, viajou ontem mesmo para Islay, com a finalidade de supervisionar a chegada dos militares. “O presidente Humala tomou esta decisão para que as forças armadas possam colaborar com a polícia e para também cuidar das instalações básicas”, disse Pérez Guadalupe, que na sexta-feira passada aprovou o envio de 2.000 agentes policiais para Islay, com o objetivo de reforçar a segurança. O ministro afirmou que a polícia continuará mantendo o controle na região, enquanto não for declarado o estado de emergência. “O decreto legislativo 1.095 faculta o apoio das forças armadas à polícia quando esta se encontrar superada em sua capacidade de controle da ordem interna. Decretar o estado de emergência já é a última medida”, explicou Pérez Guadalupe. De sua parte, o ministro da Justiça, Gustavo Adrianzén, afirmou que o governo avalia a possibilidade de decretar estado de emergência em Islay. “Confiamos que este passo seja persuasivo e suficiente antes de dar o seguinte passo”, afirmou o ministro.

Tanto Pérez Guadalupe como Adrianzén atribuíram a morte do policial ao presidente da Frente de Defesa do Vale de Tambo, Pepe Julio Gutiérrez. A acusação radica na difusão de uma conversa telefônica em que supostamente afirmava parar com o protesto em troca de uma quantia em dinheiro. De sua parte, Gutiérrez considerou que a decisão de levar as forças armadas para colaborar com a polícia contradiz o exposto pelo chefe de Gabinete, Pedro Caterino, quando disse que um projeto não pode ser imposto à força. “A presença militar gera a aparência de que o projeto pode ser imposto a sangue e fogo. Obviamente, não temos um estado de emergência, não foram retiradas as garantias constitucionais, mas, de qualquer maneira, a presença do exército tutelando instituições gera preocupação”, afirmou.

O projeto mineiro Tia Maria, que teria capacidade para produzir 120.000 toneladas de cobre, é um plano que há vários anos está atrasado por causa dos protestos. Em 2011, três pessoas também morreram por causa de enfrentamentos com a polícia, e o governo ordenou, naquele momento, um novo estudo de impacto ambiental, que foi aprovado no ano passado. A empresa mineira mexicana Southern Cooper, que afirmou que o empreendimento não prejudicará o meio ambiente porque usará água do mar para desenvolver a mina, espera agora a licença do governo para começar a desenvolver seu plano. O governo de Humala criou uma mesa de diálogo entre autoridades, agricultores e representantes da empresa para encontrar uma saída para o conflito, mas os dirigentes contrários à mineração abandonaram as negociações.


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