04 Mai 2015
O texto que segue é uma fotografia que, "tirada" em março, não pretende ser exaustiva, mas abrange alguns dos variados humores da Cúria Romana em relação ao Papa Francisco.
A reportagem é de Giuseppe Rusconi, publicada no sítio Rosso Porpora, 30-04-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A poucos passos de São Pedro, o eclesiástico me perfura com os olhinhos bem vivos e...: "Francisco continua sendo, com o coração e com a mente, arcebispo de Buenos Aires. Tudo bem... exceto que, há dois anos, ele é o bispo de Roma e, portanto, papa da Igreja universal...".
Quem fala é um eclesiástico de experiência, de aspecto jovem, nunca conhecido como "extremista", palavra que hoje, muito facilmente, o sistema midiático dominante associa totalmente a "conservador".
É simplesmente um curial, um membro daquela Cúria hoje vilipendiada indistintamente como nos tempos de Lutero. A novidade é que o papa reinante acrescenta o seu toque nisso, e o último discurso natalício do Papa Francisco à Cúria, no dia 20 de dezembro passado, ainda não foi digerido pela grande "barriga" vaticana.
Naquela ocasião, Jorge Mario Bergoglio havia listado nada menos do que 15 "doenças" eclesiais, mas – dada a ocasião – curiais, sobretudo: entre elas, "Alzheimer espiritual" (o "declínio progressivo das faculdades espirituais"), o "martalismo" (a excessiva operosidade como a de Marta, irmã de Maria e de Lázaro), o "terrorismo das fofocas".
Quase cinco meses depois, esse discurso continua queimando: "Se alguém tivesse tido a coragem de se levantar da cadeira durante a listagem e sair da Sala Clementina, eu acho que todos, ou quase todos, de direita e de esquerda, jovens e idosos, teríamos ido embora", observa o nosso interlocutor com meticulosa amargura. Não sem recomendar novamente: "Que não saia o meu nome! Posso ter certeza disso?".
É como o outono...
Para além da avaliação da objetivamente severa requisitória natalícia, nem todos na Cúria pensam em Francisco como o eclesiástico citado. Muitos, porém, sim; em todo o caso, uma minoria percentualmente consistente, à qual – simplificando um pouco as coisas em benefício do leitor – se "contrapõe" outra minoria, menos consistente, de convictos apoiadores do novo papa: no meio, um grande grupo que oscila, conforme o caso, entre uma posição e outra.
Aqui, pode-se notar imediatamente que todos têm algo em comum quando externam as suas opiniões: aquele "que não se saiba que fui eu quem disse!", porque todos compartilham a condição de curial, hoje mais do que nunca expressada por uma breve lírica do poeta italiano Giuseppe Ungaretti, escrita perto do fim da Primeira Guerra Mundial.
Ela é evocada novamente por outro interlocutor nosso, vestido de clergyman, também ele sentado em uma poltrona, mas desta vez menos perto de São Pedro: "Si sta come / d’autunno / sugli alberi / le foglie [Estamos como, no outono, sobre as árvores, as folhas]... valia para os soldados e vale desde sempre, mas hoje ainda mais para os curiais...".
Sobre "curiais", a voz do amante da literatura desaparece quase em um sopro e deixa o lugar para um sorrisinho cúmplice.
Um conceito, o da vida curial incerta nos seus destinos pessoais, que sugere a muitos uma navegação tranquila, sem "golpes de asa" que, teme-se, possam irritar Francisco, papa de carisma, mas considerado muito temperamental.
Francisco, portanto, observa o nosso primeiro interlocutor, é comparável ao "Príncipe" ideal de Nicolau Maquiavel: "Certamente, o papa lembra ele: é muito mais seguro para o Príncipe ser temido do que amado... e isso é o acontece conosco, na Cúria".
Naquela noite do dia 13 de março de 2013, encontrávamos no momento certo entre a multidão da Praça de São Pedro. E, quando da voz do cardeal protodiácono Jean-Louis Tauran brotou o sobrenome "Bergoglio", muitos reagiram como tinha acontecido no dia 16 de outubro de 1978 com Wojtyla: "Mas o que ele disse? Quem é?". Ouvimos: "Deve ser um negro", antes que os presentes percebessem grupos de pessoas que, chorando ajoelhadas, cantavam em uma língua então incomum sob a Cúpula de São Pedro.
Para Bergoglio, o aceno enlouquecido de algumas bandeiras argentinas mostrou imediatamente a nacionalidade do eleito, que tinha assumido, para uma grande surpresa, o nome "Francisco" e que, logo depois, admirou o mundo com a sua primeira abordagem muito acessível, humilde, a ponto de despertar uma súbita simpatia universal.
Em torno dele, vestido de branco, muitas figuras púrpuras, também nas sacadas laterais da Basílica de São Pedro. A dois anos de distância, é lícito acreditar que algumas daquelas figuras se arrependeram de ter votado no arcebispo de Buenos Aires, de 76 anos, já pronto para a aposentadoria.
As virtudes do homem que veio do fim do mundo
Ao homem que veio – segundo as suas próprias primeiras palavras – do "fim do mundo", todos reconhecem algumas qualidades de primeira ordem. Até mesmo os críticos mais duros destacam a sua vontade de ferro (embora às vezes, digam, ela se pareça mais a obstinação) e também a sua capacidade empática extraordinária com pessoas e grupos.
Não estamos muito longe dos Jardins Vaticanos e, do seu apartamento que transborda cultura – tomos teológicos, mas também de homilias e livros de história da Igreja – outro prelado de longo curso observa: "O papa tem uma incrível (para a sua idade) força física, que lhe é necessária para poder buscar o seu primeiro objetivo, o da reevangelização do mundo. Essa força sustenta diariamente a sua grande capacidade pastoral: ele consegue se aproximar de qualquer um".
Um exemplo? "Algo que está diante dos olhos de todos nós a cada semana", explica o nosso interlocutor. "Pensamos nas audiências gerais das quartas-feiras. Naturalmente, há a catequese, à qual certamente o papa atribui grande importância. Mas, na minha opinião, ainda mais importante e gratificante para ele é passar entre a multidão, apertar mãos, acariciar crianças, saudar com gestos àqueles que chamam a sua atenção... De fato, ele parece conhecer você, olha você nos olhos, faz o gesto de OK com o polegar para cima, como com os velhos amigos... É também um verdadeiro artista no seu gênero!"
E a sua saúde aos 78 anos de idade? "Ele está totalmente tomado pelo seu serviço. Quer fazer às pressas dada a idade, mas deveria descansar um pouco mais... e comer menos massa, mesmo que goste muito dela!"
E aqui, com um sorriso de complacência e impertinência, o consagrado bastante aculturado nas coisas secretas, volta para os seus papéis suados.
Santa Marta? Prós e contras
Uma das primeiras decisões de Francisco foi a escolha da Casa Santa Marta como sua residência. O edifício é usado durante o conclave para a alimentação e o alojamento dos cardeais eleitores. Muitas vezes, como pernoite dos núncios apostólicos nos contatos com a Secretaria de Estado ou das Conferências Episcopais nacionais em visita ad limina.
Jorge Mario Bergoglio reside em um apartamento sóbrio, come em um canto "protegido" na sala de jantar, recebe à tarde os seus interlocutores. De manhã, ao contrário, geralmente dá audiência no Palácio Apostólico, de cuja célebre janela, todos os domingos, reza o Ângelus e saúda os presentes na Praça de São Pedro.
A escolha de Santa Marta despertou imediatamente reações mistas. Alguns, como o prelado do apartamento que transborda cultura, considera que o Papa Francisco estava certo: "Ele ganha muito no conhecimento da realidade da Igreja no mundo: fala com quem quiser, com aqueles que ele encontra e também permanece em contato com a cotidianidade dos empregados... Portanto, consegue escapar do perigo de uma informação muito filtrada, como a que os seus antecessores recebiam nos Sagrados Palácios".
E, ao contrário, há aqueles que, como o nosso primeiro interlocutor, pensam que viver em Santa Marta é incômodo...: "Falta uma verdadeira privacidade. São muitos os deslocamentos inúteis, se pensarmos que a casa do papa existe há séculos!".
Não só: eis uma observação bastante perspicaz, que nos foi dada por um desses eclesiásticos que prestam um serviço precioso, mas aparentemente modesto nos escritórios vaticanos, casualmente encontrado perto da colunata de Bernini, enquanto voltava para casa: "Veja, não quero discutir a escolha do papa que tem pleno direito de residir onde quiser... mas não era bonito passar por aqui à noite, levantar os olhos e ver acesa a luz do escritório do papa no terceiro andar do Palácio Apostólico? Era algo pequeno, mas muito reconfortante... Logo nos sentíamos em comunhão espiritual com o papa... Agora, porém, a luz não existe, e o papa mora para além da praça e da basílica: não podemos mais imaginá-lo atrás da luz do terceiro andar".
Falar de improviso? O risco de se exceder
Jorge Mario Bergoglio fala muito. Fala de improviso durante a missa matinal em Santa Marta (uma das novidades do pontificado), reservada a cada vez a algumas dezenas de pessoas. Fala em cada ocasião possível, gosta das entrevistas, mesmo no avião com os jornalistas.
São unânimes os nossos interlocutores: "Ele fala demais de improviso e às vezes se excede: além disso, em tais ocasiões, é uma tentação da qual os argentinos dificilmente escapam.. e não só eles na América Latina".
Surgem muitos exemplos das bocas dos eclesiásticos que aceitaram (sob a condição do anonimato) ser inseridos nesta reportagem. Assim diz o nosso primeiro interlocutor: "O ideal de três filhos por família? Ele disse isso, disse na coletiva de imprensa no voo de retorno de Manila... A comparação entre as famílias católicas numerosas e os coelhos? Ele fez isso, ainda na mesma ocasião da viagem apostólica... Não é de se admirar se, depois, muitos bons católicos se sentiram ofendidos!".
Particularmente criticado foi aquele "Quem sou eu para julgar?", parte de um raciocínio muito mais complexo, no voo de retorno do Brasil, reservado aos homossexuais: "Com essa frase explorada por muitos meios de comunicação, o Papa Francisco prejudicou a Igreja – destaca, pungente, um interlocutor, com quem almoçamos em um restaurante no Trastevere – e, involuntariamente, favoreceu o avanço do lobby gay, que ele diz combater".
Jorge Mario Bergoglio, a quem se reconhece a habilidade de evidenciar todas as vezes geralmente três pontos considerados mais importantes em cada discurso seu, no entanto, é muitas vezes criticado por uma não rara banalidade de linguagem, especialmente nas homilias de Santa Marta, onde se encontram – destaca o "trasteverino" –, "com singular frequência, invectivas contra os 'fariseus' e a condenação do 'terrorismo das fofocas". Que, critica o nosso amável eclesiástico, "para o Papa Francisco, devem ser uma espécie de pesadelo... mas ele talvez confunda fofocas com críticas pensadas... E estas não deveriam irritá-lo, já que ele mesmo as pediu, por exemplo, durante o Sínodo".
Contradições percebidas em torno do tema da família
Sobre o tema da família, a Cúria geralmente é crítica em relação a Francisco, do qual não compreende os modos de proceder sobre a matéria. Observa um curial relativamente jovem, mas já bem versado nesse mundo, que encontramos para um almoço em Borgo Pio: "Não é possível entender onde Francisco quer parar. A algumas declarações de princípio muito firmes, ele faz seguir declarações e gestos que despertam incerteza e confusão em muitos católicos 'ortodoxos', praticantes".
Como é sabido, o primeiro dos dois Sínodos sobre a família de outubro passado deu a oportunidade de detectar fortes divergências entre uma minoria "progressista" muito apoiada pela mídia e uma maioria muito mais prudente.
Em outubro próximo, haverá o segundo e último Sínodo sobre a família (em que serão votadas propostas precisas), e a batalha aumenta. O sorridente trasteverino também observa que, embora Francisco, pessoalmente, continue sendo um conservador, por outro lado, "é muito forte nele a tentação – mesmo sobre temas como a delicadíssima questão da família – de conquistar os corações daqueles que estão em situação irregular segundo a doutrina atual".
Certamente, aqui se confrontam com decisão grupos de cardeais bem definidos. De um lado – o daqueles que consideram que a doutrina católica não pode ser diluída segundo os caprichos do mundo –, encontramos, dentre outros, o cardeal Raymond Burke (transferido, depois do Sínodo, da Cúria para a Ordem de Malta), o cardeal Gerhard Ludwig Müller (prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé), o cardeal George Pell (secretário de Estado para a economia), diversos cardeais italianos e do Leste Europeu, quase todos os cardeais africanos, liderados por Wilfrid Napier. O medo generalizado? De que Francisco queira adaptar a prática, mudando de facto a doutrina matrimonial.
De outro lado, encontramos os "misericordiosos", aqueles que privilegiam a práxis sobre a doutrina: "Não podemos ficar para trás em relação ao mundo". Entre eles, os cardeais alemães Walter Kasper, muito próximo do papa, e Reinhard Marx (presidente do Conselho para a Economia): o arcebispo de Munique e Freising foi muito criticado em Roma por ter reivindicado recentemente o "direito" da Igreja alemã de agir por conta própria em matéria matrimonial, independentemente das maiorias sinodais.
O cardeal curial suíço Kurt Koch recordou aqui os cristãos alemães que se curvaram ao nazismo no Terceiro Reich; os propósitos de Marx nem sequer são aplaudidos pelo cardeal curial alemão Paul Josef Cordes, que os considera como "conversas de bar" (como escreveu ele em uma recente carta ao jornal Die Tagespost).
É preciso notar que um cardeal "em ascensão" como o filipino Luis Tagle (de mãe chinesa), é próximo das posições do grupo "progressista", que geralmente inclui cardeais da Europa ocidental e latino-americanos.
Protagonista em política externa
Há um âmbito em que o Papa Francisco reúne geralmente diversos elogios: o da política externa pontifícia. Pietro Parolin, escolhido como secretário de Estado, é considerado "experimentado, prudente, comedido, discreto" por todos.
Além disso, Jorge Mario Bergoglio é apreciado pelos impulsos (às vezes, são gestos clamorosos) dados à política internacional, na qual ele parece ser muito considerado pelo mundo.
"Parece, mas a palavra de Francisco é realmente concretizada? Às vezes, seguramente sim", reconhece o nosso primeiro interlocutor. "A ideia de um dia de jejum e de uma vigília de oração pela paz, especialmente na Síria (7 de setembro de 2013), de facto bloqueou o ataque dos EUA e aliados contra o país do Oriente Médio. Assim, certamente deve ser louvado o impulso dado ao descongelamento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos."
Também é apreciada a prudência da Santa Sé no conflito ucraniano: "Hoje, não se pode humilhar a Rússia, que é o nosso aliado nas questões antropológicas e na proteção dos cristãos no Oriente Médio e em tantas partes do mundo".
São diversas as críticas, ao lado de consensos mornos, que recebeu, por sua vez, a "invocação pela paz na Terra Santa" feita nos Jardins Vaticanos no dia 4 de junho de 2014: "Um gesto bonito – aponta, desta vez, pensativo, o "trasteverino" –, mas serviu para alguma coisa?".
Uma grande e positiva surpresa foi despertada pelo papa, em geral, quando, no dia 12 de abril, em São Pedro, citou o "genocídio armênio", no rastro de João Paulo II; em todo o caso, destaca um experiente diplomata, "esperamos que a Turquia – depois dos tons duros utilizados e também motivados por razões de política interna –, em alguns meses, volte às relações diplomáticas corretas".
Misericórdia? Sempre houve
Há duas palavras sobre as quais o papa insiste muitas vezes: "pobreza" e "misericórdia". Sobre a "pobreza", como entendida pelo papa, é bastante cáustico o eclesiástico, nosso primeiro interlocutor: "Quando o papa fala dela, ele sempre tem em mente o contexto latino-americano, como se a Igreja fosse apenas latino-americana. Ao contrário, a Igreja é universal, e a 'pobreza' maior é a espiritual, como se nota especialmente em um Ocidente onde os católicos estão em queda contínua. Infelizmente, o papa se interessa pouco ou nada pela Europa: penso que, em todo o caso, ele a considere já 'perdida'. Mas é um erro terrível acreditar que a Igreja universal tem no seu centro as villas miserias".
Sobre a "misericórdia" (o papa acaba de anunciar um Jubileu extraordinário dos dias 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016), o prelado bem aculturado suspira, olha primeiro para a ordenada fileira de livros, depois, levantando os olhos para o céu, diz: "Mas todo Jubileu já é um Jubileu da misericórdia, começando pelos do Velho Testamento. Por que o Papa Francisco é tão 'fixado' pela misericórdia? Acredito que ele quer 'encaminhar' o Sínodo de outubro sobre a família, de modo que os padres sinodais se sintam quase obrigados à 'misericórdia' – que não seria tal, na realidade – sobre as questões espinhosas da comunhão aos divorciados em segunda união e da acolhida às 'uniões' homossexuais".
Bem na economia, mas...
O papa reúne mais consenso no que diz respeito à reforma do setor econômico-financeiro vaticano. É verdade que aqueles que foram penalizados pelas mudanças substanciais feitas nessa matéria têm um veneno na ponta dos dentes, embora não o externem publicamente. Mas a transparência introduzida nesse âmbito é visto por muitos como uma necessidade urgente.
Também pelo nosso primeiro interlocutor: "No campo financeiro, havia aspectos totalmente insustentáveis do ponto de vista da ética cristã. É boa, portanto, a limpeza, é boa a transparência, sem rodeios." Naturalmente, "não se pode jogar fora o bebê com a água suja: a Igreja deve dispor de muito dinheiro, por exemplo, para as missões. Deve ser dinheiro limpo, mas deve existir, caso contrário, a Igreja não poderia concretizar o anúncio evangélico no mundo".
Talvez, seja esse o aspecto sobre o qual – aplicando a vontade de ferro de Francisco e já em parte a de Bento XVI, muito freado pela sua administração – se conseguiu em dois anos percorrer uma estrada concreta e nova. Sem dúvida, entre muitas resistências, entre muitas dificuldades. Mas, no fim, se conseguiu.
Relações com Bento XVI
Algumas linhas atrás, citamos Bento XVI. Pois bem, como estão as relações entre o papa reinante e o papa emérito, uma copresença historicamente inédita no Vaticano?
"As relações são boas – destaca um último eclesiástico, profundo conhecedor da história da Igreja, que vive na região de Santa Marta – e não poderia ser de outra forma. Bento XVI é tão inteligente quanto correto: por isso, mesmo que não concordasse sobre muitas coisas do magistério do Papa Francisco, ele nunca o diria. Primeiro, vem o bem da Igreja, com a salus animarum."
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Muito outras coisas poderiam ser escritas sobre o tema das relações entre a Cúria e o Papa Francisco. Tentamos, nestas linhas – uma listagem incompleta –, destacar alguns dos aspectos mais importantes. Com a esperança de ter fornecido ao leitor – graças às vozes dos eclesiásticos que "emprestaram" as suas reflexões – alguns instrumentos úteis para mais bem interpretar uma realidade muito complexa e muitas vezes injustamente reduzida a caricatura.
Foto: Periodista Digital
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