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Quem salva o capitalismo de si mesmo?

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Por: Jonas | 04 Março 2015

“Acabou-se o período histórico em que o capitalismo ainda podia criar a ilusão – nunca foi outra coisa – de que existia uma esfera da economia e uma esfera da política. Com a ilusão das duas esferas se conseguia separar dominação política e exploração”, escreve Juan Domingo Sánchez, em artigo publicado por Rebelión, 02-03-2015. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

“Vivi no monstro, e conheço suas entranhas: - e meu estilingue é o de Davi.” (José Martí, Carta a Manuel Mercado, 18 de maio de 1895)

1. O problema é o seguinte: Como atuar dentro do Estado, sob a forma Estado e dentro de seus distintos aparatos, sem se tornar aparato de Estado? Como conservar, para além da indispensável atuação na esfera da representação, um exterior da representação? É inegável a necessidade de atuar dentro do Estado e de atravessá-lo, pois hoje não existe nenhum exterior do Estado e do capital que não estejam dentro deles. Hoje, o trabalho vivo se reproduz sob a relação capital e a própria relação capital é inseparável de suas formas políticas.

2. Acabou-se o período histórico em que o capitalismo ainda podia criar a ilusão – nunca foi outra coisa – de que existia uma esfera da economia e uma esfera da política. Com a ilusão das duas esferas se conseguia separar dominação política e exploração. Como a separação entre as duas esferas era operada mediante o tecido conjuntivo do direito, dominação e exploração ficavam invisíveis mediante dois contratos: o contrato social supostamente fundador do Estado e o contrato trabalhista. Hoje, esta separação se vê fortemente questionada, não pelo fracasso, mas pelo êxito da relação capital. Hoje, a esfera da reprodução da força de trabalho, a da vida, foi invadida pela do trabalho sob a relação capital. Estamos diante do que Marx denominou “subsunção real” do trabalho vivo sob o capital.

3. O capital se fez mundo e inclui em si o que foi seu exterior. A própria possibilidade de uma esfera política diferenciada é cada vez mais absurda, pois as ficções jurídicas do indivíduo livre e igual não se mantêm em um âmbito onde a dominação do capital sobre os produtores se apresenta abertamente como mandato do poder financeiro, exercido diretamente e sancionado pelos aparatos de Estado. Estamos dentro do Capital e somos modificações da substância deste monstro (Marx o viu como um monstro, segundo o modelo do Leviatã de Hobbes e quase como uma perversão da substância de Spinoza).

4. Estamos também dentro do Estado, que hoje não passa de outro nome do próprio monstro. Capital e Leviatã se juntaram e são indistinguíveis. Daí a necessidade de salvaguardar do afundamento o monstro no qual vivemos e do qual somos parte. Giannis Varoufakis, um marxista muito próximo ao verdadeiro pensamento de Marx e que, assim como Marx, foi mal compreendido, expressou-se corretamente: “é preciso salvar o capitalismo de si mesmo”. No entanto, a única força que pode “salvá-lo” é a do trabalho vivo, o exterior-interno do monstro. Salvar o Capital de si mesmo significa tomar o controle político da reprodução do Capital. Significa oferecer os meios, a partir de dentro (não existe um fora), para mudar o DNA do monstro, ao mesmo tempo em que preservamos as condições de reprodução da vida em seu interior e evitamos o afundamento político do regime capitalista, do capitalismo “democrático”, que ainda preserva as formas jurídicas da separação entre dominação e exploração, no fascismo que abole esta distinção.

5. Salvar o capitalismo de si mesmo significa que apenas o comunismo – que hoje já representa um aspecto determinante da cooperação produtiva em uma economia onde o mercado se faz rede – salva o capitalismo. É um bem estranho “salvamento”. Hoje, a “social-democracia” que salva o capital é a que liquida seu próprio mando político e o reorganiza em função da cooperação em rede.


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