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Por: Jonas | 26 Janeiro 2015

“Evo Morales será o mandatário que por mais tempo ininterrupto permaneceu como presidente, a partir do final do ano, chegando a superar Andrés de Santa Cruz (entre 1829 e 1839). Não é um dado menor em um país que presumia ter o recorde no número médio de presidentes por ano, nas últimas décadas. É realmente uma mostra inequívoca do novo sentido comum na Bolívia, próprio de uma mudança de época em que se avança de forma irreversível”, escreve o economista Alfredo Serrano Mancilla, diretor do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica, em artigo publicado por Página/12, 23-01-2014. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Parece ter passado mais de um século daqueles momentos em que o presidente boliviano Evo Morales estava submetido a isso que o próprio vice-presidente Alvaro García Linera chamou de “empate catastrófico”. Haviam vencido as eleições de finais de 2005 por maioria absoluta e as eleições na Assembleia Constituinte de 2006, porém, de maneira alguma isto significava que a disputa política houvesse sido definitivamente em favor da Revolução Democrática e Cultural proposta pelo MAS. Foram meses em que os constituintes do MAS tiveram que literalmente sair fugindo após ser perseguidos em Sucre ou em que o próprio presidente não podia nem aterrissar em aeroportos do próprio território nacional. Foram anos difíceis, em que a outra metade do país, essa chamada meia lua, desconhecia um presidente que havia chegado para iniciar um processo acelerado de mudança em favor da maioria social boliviana. Foram momentos complicados, próprios da política, com sua essência de confronto, nessa etapa inicial em que a Bolívia vinha mal acostumada, de uma longa época em que o consenso era realmente um dissenso, em que uma minoria impunha qualquer “acordo” contra a maioria.

Com boa letra e a fogo baixo, Evo Morales foi conseguindo fazer com que uma proposta contra-hegemônica fosse transitando para uma sólida hegemonia pós-neoliberal em múltiplas dimensões. No econômico, questiona-se o modelo vindo de fora, ao mesmo tempo em que se vem construindo outra organização econômica com base na recuperação dos setores estratégicos. Paulatinamente, foram substituindo os Chicago Boys pelos Chuquiago Boys (economistas formados nas universidades bolivianas). Nestes anos, a democratização econômica e a melhora microeconômica vieram acompanhadas de uma inquestionável bonança macroeconômica. No social, Morales trouxe uma política de redistribuição que abandona a velha e ineficaz teoria da goteira; foi enterrando o velho Estado aparente (um Estado de Bem-estar em miniatura) por um novo Estado integral do Viver Bem, que centrou toda a sua atenção em erradicar a dívida social herdada, com a maior velocidade possível. Quando as urgências conjunturais são tão destrutivas para a vida cotidiana do povo boliviano (fome, desnutrição), estas não podem e nem devem contar com muita paciência para ser resolvidas. Neste sentido, o presidente aimará apresentou, desde o primeiro momento, uma economia humanista do agora, economia do já, na qual os direitos sociais constituem a centralidade inegociável da nova política econômica do Estado. E em relação ao internacional, o novo processo de mudança desde sempre considerou que somente é possível uma transformação adequada para dentro, caso esta venha acompanhada pela reinserção do lado de fora a partir de critérios reais de soberania, com uma clara aposta por uma emancipada integração latino-americana e buscando se recolocar virtuosamente na atual transição geoeconômica que permita definitivamente reverter os padrões de intercambio desigual do passado.

É assim que Morales enfrenta o desafio de assumir um novo mandato presidencial, tanto simbolicamente em Tiwanaku, como institucionalmente. Este período não pode ser concebido como um período qualquer. Evo Morales será o mandatário que por mais tempo ininterrupto permaneceu como presidente, a partir do final do ano, chegando a superar Andrés de Santa Cruz (entre 1829 e 1839). Não é um dado menor em um país que presumia ter o recorde no número médio de presidentes por ano, nas últimas décadas. É realmente uma mostra inequívoca do novo sentido comum na Bolívia, próprio de uma mudança de época em que se avança de forma irreversível. Não há retrocesso; o neoliberalismo está morto na Bolívia. E a partir dessa conquista, adiante, Morales encara estes próximos anos com renovados desafios no produtivo e no tecnológico, com a necessidade de ir rifando o ameaçante rentismo importador do século XXI, que constitui uma nova forma de neodependência do capitalismo mundial. Certamente, também será necessário se antecipar às novas perguntas que virão de um sujeito social majoritariamente em mudança, que já não é aquele das décadas perdidas; esta década vitoriosa em curso, felizmente, começa a enterrar velhas demandas para reabrir novos horizontes. E será Evo Morales, com amplo respaldo popular, que terá que pilotar este caminho com o objetivo de que o “vamos bem” da última campanha eleitoral possa voltar a se repetir na próxima disputa.


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