Scicluna presidente do colégio para os recursos sobre os casos de pedofilia

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22 Janeiro 2015

O bispo auxiliar de Malta, Charles Scicluna, por uma década braço direito de Joseph Ratzinger na luta contra os abusos sexuais cometidos por padres e religiosos com menores, é o presidente do novo grupo de trabalho que no ex- Santo Oficio se ocupará em avaliar os recursos. Com um “rescrito” de 3 de novembro passado o Papa Francisco instituiu junto à Congregação para a Doutrina da Fé um especial “Colégio para o exame dos recursos à Sessão Ordinária do mesmo Dicastério”.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 21-01-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

Trata-se da oposição aos atos ou às decisões administrativas tomadas em primeira instância pela própria Congregação e referindo-se aos 90 por cento dos casos de abusos sexuais em menores ou casos de pedo-pornografia, para os restantes 10 por cento de delitos contra os sacramentos da penitência e da eucaristia.

Além de Scicluna, que o preside, são membros os cardeais Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica; Attilio Nicora, Legado pontifício para as basílicas de Assis e já presidente da ASPA; Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício conselho para os textos legislativos; Giuseppe Versaldi, Presidente da Prefeitura dos Negócios econômicos da Santa Sé; Julián Herranz, Presidente emérito do Pontifício conselho para os textos legislativos. Junto a eles estão o arcebispo emérito de Rosário (Argentina), José Luis Mollaghan, e os bispos Juan Ignacio Arrieta Ochoa de Chinchetru, Secretário do Pontifício conselho para os textos legislativos; e Giorgio Corbellini, Presidente do Ofício do trabalho da Sé Apostólica.

“Se continua com o trabalho da Congregação – explicou Scicluna a Vatican Insider – Com este colégio se quere dar pronta resposta aos recursos e assim agilizar a atividade do dicastério. Os membros são peritos em condições de dar resposta técnica adequada, não somente quanto ao mérito, mas também sobre as questões de procedimento”.

“O fato de que muitos dos membros do novo colégio – continua Scicluna – não pertencem à Congregação para a Doutrina da Fé, acentua ainda mais o papel de segunda instância, ademais já sempre garantido no seio do dicastério. O número de recursos se atesta em torno a uma média de dois ao mês. Isso significa que se pode supor uma reunião mensal”.

O bispo Scicluna, por muitos anos promotor de Justiça junto à Congregação para a Doutrina da fé, permaneceu como membro.

Hoje também foi tornada conhecida a nomeação da parte do cardeal Secretário de Estado do novo diretor da Autoridade de Informação Financeira (AIF): é Tommaso di Ruzza, até agora vice-diretor ad interim da mesma autoridade.